Nem
a Rosa Murcha ou a Morte do Remy
conseguiram dar luz à Luzia em “Segundo Sol”
Segundo Sol é uma
novela bem escrita, cheia de ganchos e personagens interessantes, como foram
todas as tramas do João Emanuel Carneiro.
Nesta semana o tão aguardado assassinato do personagem Remy, vivido pelo Vladimir Brichta, movimentou
a trama e mesmo dando índices de
audiência, ficou difícil engolir os entrechos criados para que a Luzia
novamente fosse pega em uma armadilha de
Laureta (Adriana Esteves) e Karola (Déborah Secco).
Tenho a impressão que o JEC faz questão de mostrar uma Luzia
(Giovanna Antonelli) sem brilho, beirando a burrice, só isso para explicar a
falta de importância que a personagem ganha a cada novo entrecho da trama.
O
autor deu uma apagada na Rosa, personagem da Letícia Collin, que roubou o protagonismo da Luzia (Giovanna
Antonelli) logo
nos primeiros capítulos da segunda fase da trama, não adiantou. O assassinato do Remy, que parecia ser a
grande virada da personagem, também não
deu em nada. A personagem mesmo com o
bom texto e a intepretação de uma atriz do quilate da Giovanna Antonelli não rende.
Tudo que envolve a Luzia é muito dramático e
cansativo, com os entrechos sempre
girando em círculos, uma rede de intrigas que
nunca se resolvem ou pelo menos soltam uma ponta. É uma carga muito pesada para uma protagonista, e com isso as vilãs que já brilham por si só, se sobressaem ainda
mais, deixando a cada capítulo mais difícil ver a Luzia finalmente voltando
ao posto de estrela da trama.
Pelo
visto o grande momento dela só será visto mesmo na reta final da novela, o que
não deixa Segundo
Sol como uma novela desinteressante,
na verdade muito pelo contrário, os outros personagens fazem cada capítulo
valer a pena, porém é
no mínimo um falta de respeito e um
desperdício da Giovanna Antonelli.
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Fonte:
Texto:
Evaldiano de Sousa
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