Parecia
uma tarefa difícil conduzir um texto    com leveza, humor e responsabilidade no
horário das sete tendo como dois eixos  a
divisão de tempo de  mais de 100 anos
entre os personagens principais. 
        A
Discussão entre hábitos e costumes que mudaram, ou não, entre esses dois
séculos, vem a cada novo capítulo da trama sendo mostrada de uma forma tão rica
e simples pelo autor que o telespectador e levado a pensar, a se questionar
sem  parecer que está sendo levado a
isso. 
        No  capítulo do último sábado (08.09),  mais dois  congelados acordaram  e o 
agora ex-escravo Cecílio, personagem do Maicon Rodrigues, fica confundido ao explicarem que a escravidão
acabou, porém mesmo assim seu colega na época de escravo, Menelau (David Jr)     continua servindo a Dom Sabino (EdsonCelulari). 
        São
essas contradições entre um século e outro que o autor pega como referência
para jogar a bola para o telespectador pensar e  se sentir parte da trama. Isso ocorreu também
quando Dom Sabino  conheceu o amigo
Eliseo, personagem do Milton Gonçalves,
e não entendia o fim da escravidão e mesmo assim um negro puxando uma carroça
de lixo. Enfim, Mário Teixeira atiça
o telespectador. 
        Com
essa leveza, mesmo dentro de uma trama em um horário em que o público quer ver
humor, vem abordando o racismo, empoderamento feminino,   liberdade sexual e o poder da ciência entre
outros temas,  sem deixar a história chata  e perder a essência do folhetim e
consequentemente  interesse do público. 
        Parabéns
 Mário
Teixeira! 
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Fonte:
Texto : Evaldiano de Sousa






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