A Globo exibiu nesta segunda-feira
(19.11) , na Tela Quente, o primeiro episódio da série Ilha de Ferro,
série produzida exclusivamente para o Globo.play,
o serviço de streaming da emissora, escrita por Max Mallmann e Adriana Lunardi,
com supervisão de Mauro Wilson.
O
Primeiro episódio é um bom aperitivo para o melhor que vem nos outros 11 seguintes. O destaque da estreia ficou por conta dos protagonistas
totalmente fora das suas zonas de conforto e entregues aos personagens.
Cauã Reymond , no posto de galã
descontruído; Sophie Charlotte nuva vibe drogada e livre de quaisquer vaidades, e mesmo assim linda na pele da Leona e Maria Casadevall numa vibe sexy dominadora, protagonizaram cenas fortes, dramáticas e de
muita sensualidade, o que aliás são as
principais característica da série. Muita nudez contextual que moldura os acontecimentos
e enfeita os diálogos impecáveis.
Destaque
também para Kléber Toledo (Bruno), Milhem Cortez (Astério), Taumaturgo Ferreira (Valdomiro) e Jonathan
Azevedo (Fiapo).
O
único pecado da série talvez seja seu tamanho. Os 12 episódios ficaram cansativos,
apesar de terem sido divididos entre a história principal e a trama de um novo personagem a cada novo
episódio.
Mas a obra, tal qual foi anunciada, é um dos melhores produtos do grupo Globo produzido este ano, que primou
pela credibilidade, um elenco em total sintonia, uma direção primorosa,
principalmente nas cenas de ação – o que foi aquela cena da queda do helicóptero?
Só por ela já valeu o episódio.
É
ótimo ver esse tipo de obra sendo produzida aqui. Ficou nítido que Ilha de Ferro, assim como Carcereiros
e Sob Pressão , é o anunciou
de um novo tipo de teledramaturgia.
História com traços bem mais
fortes, mas realistas e que mesmo sem
aquela história de amor clássica pode agradar ao novo perfil de
telespectador.
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Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa
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