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Nossos Autores - George Moura

Considerado um dos melhores roteiristas da atualidade com 6 indicações ao Emmy Internacional

        Nascido em Recife no  Pernambuco, George Moura é formado em jornalismo pela PUC de Campinas e fez mestrado em Artes Cênicas na USP. Autor das biografias do Paulo Francis, O Saldado Fanfarrão e Ferreira Gullar, entre o Espanto e o Poema, assinou roteiros de filmes como Getúlio, de João Jardim, e Linha de Passe, de Walter Salles e Daniela Thomas.
        Seu ingresso na tv foi como roteirista do Fantástico e hoje já coleciona seis indicações consecutivas ao Emmy Internacional por episódios do programa musical Por Toda Minha Vida.


        Na teledramaturgia Moura estreou nos anos 2000, roteirizando episódios de séries como Cidade dos Homens (2002) e Carga Pesada (2003).
        Seu nome  voltou a figurar nas salas de cinema com o lançamento do filme O Grande Circo Místico,  roteirizado em 2010, que teve suas filmagens iniciadas em 2015 e  lançado em novembro último.


        Em 2013,  o filme Gonzaga – de Pai para Filho, que contava a história de Luiz Gonzaga e o filho Gonzaguinha, da Patrícia Andrade, que teve colaboração do George Moura, foi adaptado para a tv em forma de minissérie.


        E no mesmo ano de 2013, o autor em parceria com Patrícia Andrade e Sérgio Goldenberg, escreveu sua primeira minissérie escrita especialmente para a tv – O Canto da Sereia, protagonizada por Ísis Valverde. A Minissérie ambientada em Salvador apresentava uma trama musical envolta em uma teia de segredos com mistérios mesclado pela busca de dinheiro e fama.


        Em 2014, George Moura foi ao sertão nordestino para contar a história avassaladora de amor e sedução de Amores Roubados, minissérie solo  dele baseada no romance A Emparedada da Rua Nova, do Carneiro Vilela. A Produção foi elogiadíssima pela crítica  e apresentou personagens densos e inesquecíveis magistralmente interpretados por Cauã Reymond, Patrícia Pillar e Ísis Valverde entre outros.


        Ainda em 2014,  George Moura escreveu sua primeira novela,  em parceria com Sérgio Goldenberg, o remake de O Rebu, exibida no horário das onze. Mesmo baseada no original de Bráulio Pedroso, exibida em 1974, a versão de 2014  contou uma nova versão da história, com um novo assassino e assassinado e outros personagens. A novela mesmo sendo um remake, era uma inovação por sua narrativa onde toda a história se passava em 1 dia dividindo a trama em três tempos: A Festa, a investigação no dia seguinte e os flashbacks.


        Este ano, novamente numa parceria com Sérgio Goldenberg, George Moura voltou ao horário das onze marcando o seu quinto  trabalho com o diretor  José Luiz Villamarim.  Com o nordeste brasileiro mais uma vez como cenário,  Onde Nascem os Fortes foi marcada por grandes interpretações do seu elenco e a história com reviravoltas, apresentou ótimos ganchos costurando os episódios, com poucos núcleos, ambientes e personagens em uma trama condensada. Onde Nascem os Fortes  se afastou de forma segura do gênero folhetim, o telespectador mais exigente via ingredientes de uma boa minissérie mesclado com os clássicos da nossa pura e original telenovela.
        Ainda sem um novo projeto engatilhado para 2018, George Moura é um dos fortes nomes  dentro do casting de autores e roteiristas Global. A Emissora carioca ficou muito satisfeita com a repercussão de OndeNascem os Fortes,  e certamente  teremos  logo, logo  o talento  do Moura de volta a tv – magnetizando  nossa atenção  em uma nova história recheado por seus personagens sempre à beira de um abismo emocional mostrando  suas fraquezas e forças -  uma contradição que o autor consegue como poucos transformar em um texto impecável.

Veja Também  : 
No Tema e Na Trilha do Gonzaguinha 

Texto: Evaldiano de Sousa


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