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Novelas – Balanço 2018 - As tramas que ainda estão no ar




        E o último post do ano fica para o balanço das tramas que estão no ar e vão virar 2018 para 2019.

(SBT – 16 de Maio de 2018 ...)

        As Aventuras de Poliana, trama da autora Íris Abravanel já caminha para ser uma das novelas mais longas do SBT.  Baseada no romance Pollyanna, da Eleonor H. Porter, se firmou como uma das melhores novelas da emissora  em 15 anos.
         Em números de audiência , As Aventuras de Poliana,  ficou em empate técnico com a trama mexicana Carrossel 2 (Viva as Crianças),  apresentada em 2003, perdendo por apenas 7 décimos. últimos 15 anos.
        A novela  estreou sem nenhuma pretenção, e claro que todo mundo apostou que viria mais um novelão  falando sobre crianças órfãs  escrita pela autora oficial das tramas infantis do SBT Ledo Engano!  As Aventuras de Poliana se mostrou uma trama diferente,  a tomar por base sua protagonista, que ao contrário da Lorena Queiroz, de Carinha de Anjo encantava o público com sua  graciosidade, da Sophia Valverde podemos cobrar mais, e a menina vem mostrando que foi uma escalação acertada com muita graciosidade sim, em cena,  mais com muito talento envolvido também.
        A trama já estreou sabendo que não poderia contar com Milena Toscano como a protagonista até o final. A Atriz se descobriu grávida, e o SBT  decidiu ficar com ela até quando fosse possível, fazendo uma troca de atrizes sem mais alardes. Coincidentemente,  a troca  ocorreu  prestes a chegar ao capítulo 100, e mesmo depois de muita polêmica envolvendo o nome daThaís Melchior, que assumiu a Luzia a partir de então, a troca aconteceu, o público aceitou e a atriz não ficou devendo em nada para Milena, e a narrativa da novela não sofreu em nada.
        Provavelmente ainda teremos mais um ano  pela frente de As Aventuras de Poliana, como a própria autora  prometeu em seu lançamento, e agora  o sucesso alcançado é mais um motivo.

(Globo – 07 de Março de 2018 ... )

        Depois de Viva a Diferença, a temporada anterior de Malhação com as Five, doCao Hamburgue, era difícil conseguir apresentar uma trama da novela teen que chegasse aos mesmos índices e alcance. Não por isso que Malhação Vidas Brasileiras, a atual temporada  até então  não tenha chegado ao seu patamar de audiência e interesse do grande público, apesar de falar temas tão importantes quanto.
        Eu gosto dessa nova narrativa da temporada sem  um protagonista absoluto, apenas com a Camila Morgado sendo o pilar das histórias que ocorrem de duas em duas semanas  com um novo aluno em evidência. E scrita por Paula Moretzsonh baseada na série canadense30 Vies, sucesso em todo o mundo, vem mostrando  aos poucos a  que veio. Essa nova sistemática  não cansa o público e ainda  deixa a trama sem  riscos de uma “barriga” ou  repetição de histórias.
        Cada vez mais aberta a adversidade foi nesta temporada que aconteceu um dos entrechos mais ousados da história da novela – o primeiro beijo gay entre 2 homens. Os personagens Michael (Pedro Vinícius) e Santiago (Giovanni Dopico) protagonizam um apaixonado beijo logo após uma partida de futebol. 
         A Cena bombou na internet, gerou discussões porém  sem maiores polêmicas, o que mostra  a maturidade crescente do público de teledramaturgia.
       
(RecordTv – 24 de Julho de 2018 ... )

        Sem pirotecnia, Jesus  da Paula Richard, trouxe a RecordTv de volta a sua essência de tramas bíblicas de época, depois do fiasco que foi Apocalipse.
        A novela trouxe os dois dígitos de audiência de volta  para a emissora  mais está longe de se tornar um novo fenômeno e sucesso, como Os Dez Mandamentos.
        A produção se destacou ainda   pela preocupação em mostrar uma trama, mesmo bíblica, mais realista. Isso pode ser  visto principalmente nos figurinos que perderam o ar “carnavalesco” constante e sempre criticados  em outras obras da emissora.  
A autora  declarou em entrevistas que não haveria  pregação em Jesus,  no  grau que aconteceu em Apocalipse, e isso foi exatamente o apontado como principal ponto fraco da trama.  Jesus  será mostrado mais humanizado sob o ponto de vista das pessoas  que o cercaram e a quem ele ajudou em sua via-crúcis até crucificação.
Nesse viés de um Jesus mais humanizado, a emissora causou rejeição e boicote da igreja católica junto a trama  ao mostrar uma Maria (Cláudia Mauro) bem diferente da virgem Maria citada nos livros da bíblia. Com outros filhos  além de Jesus, depois que volta à Galiléia  do exílio no Egito.
Ainda acho que faltou à trama um ator de peso e mais carismático para viver o protagonista. O Dudu Azevedo até amadureceu muito durante esse tempo nas tramas da RecordTv, mas é nítido que o ator precisava de mais tempo antes de assumir um personagem tão marcante para a história do mundo.  


(Globo – 31 de Julho de 2018 ... )

        A trama do autor Mário Teixeira inovou  ao mostrar uma história com 13 personagens que,  132 anos depois,  vão acordar e se deparar  com um mundo totalmente modificado  para melhor, ou para  pior, e os entrechos  e mensagens que  emolduraram essas histórias são o grande chamariz da novela com essa mistura do folhetim com ficção científica.
        Cada personagem, principalmente os congelados, foi pensado milimetricamente para que suas tramas tomassem a frente  quando  a história dos protagonistas e vilões teve que dar aquela freada normal de uma obra aberta. E isso funcionou como numa orquestra.
        Mário Teixeira conseguiu de forma leve e discreta falar sobre empoderamento feminino, racismo, corrupção entre outros assuntos pertinentes, dentro de uma trama das sete, entretendo e informando com clareza. Só isso já é um grande trunfo do autor dentro de O Tempo Não Para.
        Uma  pena que nesta reta final a novela tenha dado uma esfriada  e os entrechos venham andando em círculos  como as eternas brigas entre a Carmem (Christiane Torloni), Dom Sabino (Edson Celulari) e Augustina (Rosi Campos) ou as vilanias da Betina (Cléo), mas em seu conjunto da obra O Tempo não Para vai terminar como uma boa novela  do horário.

(Globo – 25 de Setembro de 2018 ... )

        O Espiritismo da autora Elizabeth Jhin  voltou ao horário das seis este ano com Espelho da Vida.  O maior diferencial  com relação as outras tramas da autora, é a metalinguagem   apresentada como pano de fundo da história. Alain, o protagonista vivido pelo João Vicente de Castro, é um renomado diretor de tv e cinema, e ao   ganhar do avô, como herança, dinheiro para gravar  um filme na pequena cidade de Rosa Branca,  revoluciona o lugarejo. Essas filmagens  trazem a pacata cidade     artistas   com muita projeção nacional e que  aprontam muito com os habitantes no núcleo cômico da novela.  Não a toa foi inserida neste núcleo Kéfera, you tuber com milhores de seguidores na internet para viver a personagem Marianne.
         A Trama lenta,  uma característica das novela da Elizabeth Jhin,  com exceção de  Além do Tempo (2015),  que na verdade se tratava praticamente de  duas novelas e precisava de uma certa rapidez, todas  as outras tramas da autora chegaram  a cansar o público quando ele tinha que esperar por uma acontecimento que não vinha, mas especificamente em Espelho da Vida isso valeu a pena.
        A química entre  Júlia (Vitória Strada) e Danilo (Rafael Cardoso)  e os entrechos que isso  criou  nos dois tempos em que a novela começa a se passar  é o diferencial que Elizabeth apresenta em contrapartida à lentidão.  Apesar do tema da reencarnação sempre ser o epicentro dos trabalhos da autora, a cada novo projeto  ela se renova na apresentação, e em Espelho da Vida essa viagem entre os dois tempos é um gancho muito interessante.
        O Público é instigado  na dúvida sobre como e quando  os personagens da fase atual vão aparecer nas viagens da  Cris – E quem é o Danilo nos dias de hoje, ele já reencarnou? 
        O Amor que ultrapassa as dimensões do tempo rende muita história, e a autora sabe  como ninguém escrever sobre   isso.
        Depois de alguns ajustes principalmente levando em consideração a lentidão dos acontecimentos da novela, Espelho da Vida vai virar o ano bem movimentada e com fôlego  para terminar  com uma das boas tramas do hall das seis.


(Globo – 12 de Novembro de 2018 ... )

        O Sétimo Guardião, do Aguinaldo Silva, foi a última novela a estrear em 2018, porém depois de muito alarde e polêmica na sua viabilidade, devido à problemas com a autoria do projeto, a novela que trouxe o realismo fantástico  de volta para o horário nobre  entrou no ar e até então prometeu mais do que entregou.
        Os protagonistas Luz e Gabriel, personagens da Marina Ruy Barbosa e Bruno Gagliasso, ainda não mostraram a que vieram, e  a química  entre ele  está longe de  ser perfeita.
        Se os protagonistas de O Sétimo Guardião não “acontecerem”,  a trama do Aguinaldo Silva corre o grande risco de seguir o mesmo caminho de Segundo Sol, que depois que apagou seus protagonistas na segunda fase, não conseguiu acendê-los mais, e ai o jeito foi apegar-se as vilãs e os coadjuvantes.
        Porém a trama também ainda não tem  uma  grande vilã a quem possamos adorar odiar. A Valentina, a vilã da Lília Cabral é chata e glamorosa demais para um realismo fantástico regional – é fria, calculista, bem construída, mas ainda anda bem longe de ser carismática como uma Maria Altiva de A Indomada (1997) ou a Perpétua de Tieta (1989). Estou torcendo pela química da Valentina com o Paulo César, personagem da Nany People, que entrou na novela esta última semana do ano. Parece que vai render bons entrechos.
        Sem os protagonistas fortes, sem a grande vilã, o público teve que se contentar com os coadjuvantes -  Letícia Spiller perfeita na caracterização caricata da  Marilda; Bruna Linzmeyer com a tresloucada Lourdes Maria;  Milhem Cortaz com o Joubert, que com ou sem calcinha protagonizou cenas hilárias com Flávia Alessandra (Rita de Cássia) e Theodoro Cochrane, com o  “quase” afetado Adamastor, que tinha tudo para ser um personagem menor, mas que devido   acima relatado   tomou proporções bem maiores que a sinopse com certeza.
        Nem o primeiro beijo e transa do casal Luz (Marina Ruy Barbosa) e Gabriel (Bruno Gagliasso) ou  a transformação do Gato Leon em gente também praticamente não renderam  nada à trama.
        Independente da audiência, que em muitos momentos não reflete a qualidade de uma obra, no caso da trama do Aguinaldo Silva  infelizmente isso é a mais pura verdade. Há duas semanas e com todos os acontecimentos que a trama sofreu não consigo achar tesão para assistir com vontade um capítulo inteiro, o que não ocorre como por exemplo com  Espelho da Vida, que mesmo sofrendo com a audiência fraca, é uma trama que você sente vontade de assistir.
        Vai ser  muito triste mesmo para a história de O Sétímo Guardião depois de tudo que  teve que vencer para ir ao ar,  terminar como uma trama flopada que não acrescentou em nada a teledramaturgia nacional.

Veja Também:
Nossos Autores  - Íris Abravanel 

Minisséries - Balanço 2018 
Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa
       

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