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Novelas Inesquecíveis - Cordel Encantado (2011)



Novela contada em ritmo de fábula que misturou elementos da cultura europeia com os tipicamente nordestinos, próxima atração do “Vale a Pena Ver de Novo

        O Ano de 2019 já vai começar  com pé direito - Cordel Encantado, um dos maiores sucessos do horário das seis dos anos 2000,  da dupla dinâmica  Thelma Guedes e Duca Rachid, será a próxima atração do Vale a Pena Ver de Novo, substituindo a Belíssima (2005). 
        A trama juntou em sua história dos mundos imaginários inspirados nos contos de fadas e nas lendas heroicas do sertão brasileiro, mesclando contos como Bela Adormecida, Cinderela, Rapunzel e Branca de Neve   e histórias sobre o Rei do Cangaço , já contadas tantas vezes  pela própria TV e Cinema, mas que essa  mistura em Cordel Encantado deu um tom interessante  a história que o público comprou logo em seus primeiros capítulos.


        A história começa quando os reis aventureiros de Seráfia do Norte, Augusto (Carmo Dalla Vecchia) e Cristina (Alinne Moraes) , e a bebê Aurora, viajam ao Brasil em busca de um tesouro escondido pelo fundador de seu reino, Dom Serafim. Na viagem, Cristina e sua filha são vítimas de uma emboscada arquitetada pela Duquesa Úrsula de Bragança (Déborah Bloch), que cobiça o lugar da rainha e de sua filha. Antes de morrer, Cristina salva Aurora e a entrega para ser criada por um casal de lavradores, que a batiza com o nome de Açucena (Bianca Bin). Desolado, o rei volta para Seráfia acreditando que sua mulher e sua filha morreram.

Em outro contexto, mas na mesma região, o cangaceiro Herculano (Domingos Montagner), preocupado com a segurança de seu filho, deixa o pequeno Jesuíno (Cauã Reymond) e sua mulher Benvinda (CláudiaOhana) em uma fazenda. Após se certificar que os dois ficarão protegidos pelo anonimato de suas origens, o líder do cangaço parte e promete voltar apenas quando seu filho for um homem adulto, pronto para a vida no cangaço, com seu bando.
Porém, vinte anos depois, o rei Augusto descobre que sua filha pode estar viva no Brasil e Herculano decide que já está na hora de ter um sucessor para comandar seus cangaceiros. A pequena Brogodó não será mais a mesma após a vinda da família real. E o amor entre Açucena e Jesuíno poderá sofrer as consequências deste passado até então desconhecido pelos dois. No caminho do casal, haverá vários vilões, além da duquesa Úrsula. Timóteo Cabral, filho de um rico coronel da região, é inimigo declarado de Jesuíno e deseja conquistar a todo custo o coração de Açucena.
O texto impecável da dupla de autoras criava um espaço ficcional de sonho e fantasia com pitadas  de loucura e irreverência, onde quase tudo era possível e não era preciso ser levado tão a sério assim. Com isso a trama ganhou a essência do folhetim regado por um grande amor, mas rodeado por tipos inesquecíveis e atores num grau de sintonia nunca visto.

O trio de protagonistas encabeçou um elenco que criou personagens inesquecíveis – Bianca Bin (Açucena), Cauã Reymond (Jesuíno) e Bruno Gagliasso (Timóteo)  deram o tom certo para seus personagens – Mocinha nada chorosa ou indefesa; Galã desconstruído e um vilão maquiavélico ao extremo.

Outros personagens em tramas paralelas também ajudaram para o  ótimo resultado da trama, como Nathália Dill e sua destemida Doralice.  No decorrer da trama ela se apaixona por Jesuíno, e com o intuito de ficar perto do grande amor e lutar ao seu lado  quando este integra o cangaço, se disfarça de homem, o Fubá, numa clássica referência  ao Diadorim, personagem que a Bruna Lombardi imortalizou na adaptação de Grandes– Sertão Veredas para a tv em 1985.

Deborah Bloch  na pele da Duquesa Úrsula, a grande vilã da trama, brilhou na dobradinha com  o quase estreante em novelas Domingos Montagner, o Cangaceiro Herculano, uma alusão ao Lampião, Rei do Cangaço. A Dobradinha  foi impecável  e rendeu momentos memoráveis a Cordel Encantado.
Outros destaques: Matheus  Nachtergaelle (o vidente Miguezim); Zezé Polessa e Marcos Caruso , Dona Ternurinha e o Prefeito Patácio, que brilharam  no campo do humor da trama; Osmar Prado, o delegado Batoré; Cláudia Ohana com a sofrida Bemvinda entre outros.
Destaque também para a presença no elenco do diretor teatral José Celso Martinez Corrêa – em uma participação – que nunca havia atuado em uma telenovela.
A trama citou de Guimarães Rosa e Graciliano Ramos a Jorge Amado, João Cabral de Melo Neto e Ariano Suassuna. Esses autores acabaram tendo suas citações  encontradas com contos de fadas e os ditos “tesouros da juventude”, como Os Três Mosqueteiros e O Homem da Máscara de Ferro.
Algumas das referências literárias de Cordel Encantado:

1.  A Perigosa Úrsula (Déborah Bloch) lembrava a ardilosa Marquesa de Merteuil, personagem de Chordelos de Laclos em Ligações Perigosa;
2.  Herdeiro do Cangaço, Jesuíno (Cauã Reymond) era um justiceiro tal e qual Robin Hood.
3.  A Chegada dos monarcas de Seráfia a Grogodó era uma clara alusão à vinda da Família Real Portuguesa ao Brasil, em 1808, de modo que um paralelo pode ser traçado entre a figura do Rei Augusto (Carmo Dalla Vecchia) e Dom Pedro I.
4.  Herculano, o personagem do Domingos Montagner, e o profeta Miguezim (Matheus Nachtergaele) remetiam aos próprios Lampião e Antônio Conselheiro.
5.  O Personagem do Felipe Camargo, o Duque Petrus, viveu entrechos com referências a três clássicos – Desaparecido e dado como morto, na verdade havia sido vítima de uma intriga real e preso a uma máscara de ferro para que não fosse reconhecido – como o personagem de Alexandre Dunas em seu clássico romance – O Homem da Máscara de Ferro. Mas tarde, este homem da máscara se refugia nas coxias do cinema de Brogodó. Tido como uma figura misteriosa, quase um fantasma – uma clara alusão ao Fantasma da Ópera. Assim como na história original, ele desperta o amor de uma bela mulher. Pela sua figura horrenda e inofensiva – o que não deixa de ser referência à outra obra  - A Bela e a Fera.
        A bela trilha sonora, que vou falar num post específico no ano que vem, antes do retorno da trama no Vale a Pena Ver de Novo, foi assinada por Eduardo Queiroz. Todo o trabalho musical foi desenvolvido com a preocupação de levar ao público o imaginário do cordel, que faz parte da história e da identidade  brasileiras e  que foi a grande inspiração da trama.

        Cordel Encantado abocanhou os prêmios de melhor novela do ano de 2011, eleita  pela APCA e o Troféu Imprensa.
Acho que essa reprise já veio tarde, faz tempo que  deveria ter acontecido.  Tenho muita expectativa  e posso afirmar que ela  talvez seja a grande virada na audiência da sessão vespertina que a Globo espera desde o término da segunda reprise de Senhora do Destino (2004). 

        Figurinos, cenografia, arte, direção (núcleo Ricardo Waddington), texto e elenco numa total sintonia  fazem de Cordel Encantado uma trama imperdível e sempre recomendada para uma reprise, aquele tipo de novela que acontece  de 10 em 10 anos. Com uma narrativa inovadora e estética  ímpar foi uma soma de onde tudo deu certo.
Ficha Técnica:

Novela das autoras  Thelma Guedes e Duca Rachid
Direção Geral: Amora Mautner
Núcleo: Ricardo Waddington
Elenco:
CAUÃ REYMOND – Jesuíno
BIANCA BIN – Açucena / Princesa Aurora / Cocada
DOMINGOS MONTAGNER – Herculano
DÉBORA BLOCH – Duquesa Úrsula de Bragança
CARMO DALLA VECCHIA – Rei Augusto
BRUNO GAGLIASSO – Timóteo Cabral
NATHÁLIA DILL – Dora (Doralice Peixoto) / Fubá
JAYME MATARAZZO – Príncipe Felipe
LUCY RAMOS – Maria Cesária
OSMAR PRADO – Delegado Batoré (Altino)
MARCOS CARUSO – Prefeito Patácio Peixoto
ZEZÉ POLESSA – Dona Ternurinha
LUIZ FERNANDO GUIMARÃES – Nicolau
FELIPE CAMARGO – Duque Petrus
EMANUELLE ARAÚJO – Florinda
GUILHERME FONTES – Marquês Zenóbio Alfredo
MATHEUS NACHTERGAELE – Miguezim
CLÁUDIA OHANA – Benvinda
ANA CECÍLIA COSTA – Virtuosa
ENRIQUE DIAZ – Euzébio Bezerra
LUIZA VALDETARO – Antônia
MAURICIO DESTRI – Príncipe Inácio
MIGUEL RÔMULO – Cíço (Cícero Bezerra)
LUANA MARTAU – Carlota
HELOÍSA PERISSÉ – Neusa
MOHAMED HARFOUCH – Farid / Tufik / Said
ANDRÉIA HORTA – Bartira
PAULA BURLAMAQUI – Penélope
JOÃO MIGUEL – Bel (Belarmino)
MARIANA LIMA – Rainha Helena
BERTA LORAN – Rainha-Mãe Efigênia
EMÍLIO DE MELLO – General Baldini
TUCA ANDRADA – Zóio Furado (Leopoldo Fulgêncio)
ILVA NIÑO – Cândida Araújo
MARCELLO NOVAES – Quiquiqui (Quintino)
GENÉZIO DE BARROS – Padre Joaquim
DÉBORA DUARTE – Amália
TONY TORNADO – Damião
NANDA COSTA – Lilica
FLÁVIA RUBIM – Filó
ISABELLE DRUMMOND – Rosa
PATRÍCIA WERNECK – Teinha
LAND VIEIRA – Tibungo
RENAN RIBEIRO – Galego
GLICÉRIO ROSÁRIO – Setembrino
RENATO GÓES – Fausto
ANTÔNIO KARNEWALE – Dr. Sérgio
EDMILSON BARROS – Ademar
WAGNER MOLINA – Genaro
CRISTIANE AMORIM – Janaína
ISABEL MELLO – Cordata
ARAMIS TRINDADE – Raimundo
CAROLINA LOBACK – Genevra
ALESSANDRO TCCHE – Soldado Rufino
MARCELO FLORES – Soldado Paçoca
PEDRO FARAH (FARNETTO) – Demóstenes
KENYA COSTA – Noca
TOMY SCHIAVO – Carne Seca
VINÍCIUS MARINS – Garnizé
RENAN MONTEIRO – Ventania
as crianças
JOÃO FERNANDES – Nidinho (Eronildes)
SOFIA TERRA – Lady Cecília
MATHEUS COSTA – Salim
CAIO MANHENTE – Zig
BÁRBARA MAIA – Dulcina
MAX LIMA – Juca
NAUANA COSTA – Sofia
BERNARDO SIMÕES – Omar
e
ALFREDO HENRIQUE DA SILVA – Jesuíno (criança)
ALINNE MORAES – Rainha Cristina (rainha de Seráfia do Norte, mulher do Rei Augusto, mãe de Aurora)
ANDRÉ MENDES – Ernesto Nazareth (músico)
ARCH BAVA – Serafim d’Ávila
BETH BERARDO – Angélica Cabral (mulher do Coronel Januário, mãe de Timóteo e Antônia)
BETO QUIRINO – José
BRUNNO PEDRO – Elias
CACO CIOCLER – Coronel Pedro Falcão (reclama as terras de Timóteo, no último capítulo)
CAMILA AMADO – Zefa (conta ao Rei Augusto, a mando dos cangaceiros, que Aurora morreu)
CHICO MELO – jagunço de Timóteo
DANIEL RIBEIRO – Tenente Aroera (chefia a captura do bando de Jesuíno)
ELISA PINHEIRO – Abigail Maia
ERLEMILSON MIGUEL – Ecron
FERNANDO EIRAS – Baltazar (mordomo real em Seráfia)
GILLRAY COUTINHO – Tomás Lampedusa (diretor de cinema que quer filmar a história da Princesa Aurora)
JORGE LUCAS – João do Rio
MARCELO ARGENTA – Oficial Ribeirinho
MÁRCIO VITO – Isaías
MAURÍCIO MACHADO – Silvério Duarte (galã de cinema)
MAYANA NEIVA – Vicentina Celeste (estrela do cinema mudo)
REGINALDO FARIA – Coronel Januário Cabral (dono da Fazenda Morro Branco, marido de Angélica, pai de Timóteo e Antônia)
ROGÉRIO RANGEL COSTA – Palhaço Calibã / Cardeal Obron Ravena (falso cardeal que coroa Timóteo rei)
ROMEU BENECDITO – Jacinto
SAULO RODRIGUES – Oduvaldo Vianna (produtor e diretor de cinema)
THIAGO LACERDA – Rei Teobaldo (rei de Seráfia do Sul, marido da rainha Helena, pai de Felipe e Inácio)
ZÉ CELSO MARTINEZ – Amadeus (oráculo e grande conselheiro do reino de Seráfia do Norte)
Exibição: 11 de Abril à 24 de Setembro de 2011
Capítulos: 143
Veja Também: 
Aberturas Inesquecíveis - Cordel Encantado (2011)

Nossos Autores - Thelma Guedes e Duca Rachid
Novelas Inesquecíveis - Belíssima (2005)
e10blog
Outros Post´s de "NOVELAS INESQUECÍVEIS" 
Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa

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