Na manhã desta quarta-feira (23.01) perdemos Caio
Junqueira! O Ator contratado da RecordTV sofreu um acidente de carro e desde o dia
16.01 estava hospitalizado.
De uma família ligada a tv e a teledramaturgia, Caio era filho do também
já falecido ator e diretor Fábio
Junqueira e irmão do Jonas Torres.
Estreou na tv ainda criança, em 1985, aos 9 anos de idade ao lado de nomes como
Diogo Villela e Zezé Polessa no seriado Tamanho Família, da Tv Manchete.
Logo em seguida estreou na Globo e participou de alguns episódios
de Armação Ilimitada ao lado do
meio-irmão Jonas Torres. Ainda criança se destacou na primeira fase da
minissérie Desejo
(1990), da Glória Perez, e embora
sempre vivendo coadjuvantes, participou de várias produções como Barriga de Aluguel (1992), A Viagem (1994), Engraçadinha ...
seus Amores e Seus Pecados (1995), O Clone (2001) e Um Só Coração
(2004) entre outros.
Considerado um profissional ímpar , Caio fugia do estereótipo do
galã, e só em 2004 viu sua carreira na
fase adulta deslanchar quando integrou o elenco do remake de A Escrava Isaura , na RecordTV,
onde a partir de então participou das
mais importantes produções da casa, entre elas
o seriado A Lei e o Crime (2009) , a minissérie José do Egito (2013) e o protagonista na novela Ribeirão do Tempo (2010).
Caio Junqueira participou em cerca de dez
curtas-metragens e 15 longas, que incluem, entre outros, Zuzu Angel, Abril Despedaçado, Quase Nada, For All - O Trampolim da Vitória; e os indicados ao
Oscar Central do
Brasil (1998) e O Que É Isso,
Companheiro? (1997). Recebeu o prêmio de ator revelação no Festival de Gramado de 1997, pelo filme Buena Sorte (1996). Um de seus trabalhos de maior expressão
e projeção aconteceu com sua participação no filme Tropa de Elite, lançado em 2007,
no qual interpretou o aspirante Neto Gouveia - um dos personagens centrais do
filme.
Em 2008, subiu aos palcos, ao lado de Wagner Moura e grande elenco, vivendo Horácio em uma nova montagem
da peça Hamlet, de William Shakespeare.
Um grande
profissional acima de tudo, Caio
Junqueira era muito bem visto no meio, considerado um ator estudioso e
totalmente focado no que era mais importante na profissão – fazer o certo e bem
feito. Sem dúvidas um perda lamentável para toda a classe e os brasileiros.
Fonte :
Texto : Evaldiano de Sousa
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