Um protagonista de novela quase sempre é
um grande presente para a carreira de qualquer ator ou atriz, porém a história da teledramaturgia já mostrou algumas vezes roubadas em que
atores ou atrizes se meteram ao aceitar
um personagem principal de uma novela que acabou sendo apagado por outros, seja pelo
falta de talento do profissional ou a complexidade que o personagem pede ou
imprime, que não bate com o perfil do
intérprete.
O Bruno Gagliasso, já devidamente
reconhecido um dos grandes nomes da profissão da sua geração, que vive o Gabriel de O Sétimo Guardião, está sentindo na
pele a falta de “luz” do seu personagem dentro
da trama, e no caso dele especificamente, o personagem é muito aquém do seu
talento. É simples demais para o camaleônico ator.
Acostumado a viver personagens mais complexos como o Inácio de Celebridade (2003), o Junior de América (2005)
ou o Tarso de Caminho das Índias (2009), o ator está dramaturgicamente engessado na
pele do puro e simples protagonista, que tem que esperar que os outros façam os acontecimentos
para que ele possa ser envolvido. O mesmo aconteceu com o Mário de Angeli de Sol Nascente (2016), parecia que o Bruno queria pular de dentro do
personagem e não achava uma frecha para que isso acontecesse.
O Entrecho
do Gabriel na trama de O Sétimo Guardião –
um jovem que vem da cidade grande sem mais explicações, com o destino de se
tornar o próximo guardião de uma fonte
em uma pequena cidade que até então não se sabe para que serve, visto que os
próprios guardiões não querem que seus poderes de rejuvenescimento e curatórios
sejam descobertos, não dá vasão para
maiores momentos do ator na novela, e culminando com a falta de química com Marina Ruy Barbosa, que vive a Luz ,
seu par romântico, fazem o personagem
muito fraco e muito abaixo do que o Gagliasso poderia mostrar no texto do Aguinaldo Silva.
Veja Também:
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Meus Personagens Favoritos do Bruno Gagliasso |
Novelas Inesquecívies -Celebridade (2003) |
Novelas Inesquecíveis - Caminho das Indias (2009) |
Nossos Autores - Aguinaldo Silva |
Fonte:
Texto: Evaldiano de
Sousa
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