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Assim como “Vale Tudo” e “Por Amor”, “O Cravo e a Rosa” é uma trama atemporal



        Sabe aquele tipo de trama que por mais que seja reprisada não cansamos de vê-la? Pois é, Por Amor (1997), do Manoel Carlos,  em sua quinta reprise é um desses casos, assim como Vale Tudo (1988), o clássico do Gilberto Braga, que mesmo tendo voltado em reprise pelo Canal Viva pela primeira vez depois de  mais de 20 anos causou um alvoroço,  principalmente nas redes sociais, em minha opinião O Cravo e a Rosa (2000), primeiro sucesso do Walcyr Carrasco na Globo, também está neste time.
        O Slogan de estreia da trama há quase 20 anos era: “Uma novela que vai marcar época!”  Teria  sido uma  premunição da Globo?

        Em sua quarta reprise atualmente no horário nobre do Canal Viva,  a trama que  já fora apresentada por duas vezes no Vale a Pena Ver de Novo  em 2003 e 2013,  vem provando que não ficou velha e a comédia romântica leve e divertida continua colhendo louros de sucesso  garantindo a audiência do Viva com a história de amor entre a  mocinha pra frentex   e o machão que seduziu o telespectador.

        Walcyr Carrasco estava muito inspirado  e precisava mostrar todo seu potencial, era sua estreia na Globo e sua grande chance. A novela que como sua antecessora Esplendor (2000), seria uma novela curta, mas o sucesso instantâneo a esticou  aos impensáveis 221 capítulos sem perder fôlego ou esquecer histórias no meio do caminho.

Foram muitos  os destaques do elenco, com atores mostrando  com maestria  o seu lado cômico: Adriana Esteves e Eduardo Moscovis, Ney Latorraca e MariaPadilha, Drica Moraes e Luís Mello, Pedro Paulo Rangel e Suely Franco, Eva Todor e Carlos Vereza, e Taumaturgo Ferreira e Vanessa Gerbelli.
Que venham mais tramas assim atemporais e interessantes    apresentadas em quaisquer épocas.  Estamos cansados de sucessos descartáveis.

Veja Também: 
Novelas Inesquecíveis  -Por Amor (1997) 

Novelas Inesquecíveis - Vale Tudo (1988)
Aberturas Inesquecíveis - O Cravo e a Rosa (2000) 
Nossos Autores - Walcyr Carrasco 
Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa

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