Nem a protagonista vilã, um diferencial
dentro das tramas bíblicas da RecordTv,
foi capaz de salvar a trama de Jezabel,
novela da Cristianne Fridmann,
que terminou na noite desta segunda-feira (12.08), e praticamente passou em
branco nos 5 meses que ficou no ar.
A RecordTv
tem que enxergar o que está mais do que nítido, o gênero bíblico está
saturado, e nem a superprodução de
encher os olhos e as importantes passagens descritas no Antigo
Testamento, como a vinha de Nabote (Flávio Galvão) e a cura de Naamã (Pedro
Henrique Moutinho), foi capaz de chamar o público.
Mas Jezabel , tirando a
visão cansada do público sobre os temas
bíblicos repetidos a exaustão pela emissora,
a novela teve suas qualidades, a começar pelo texto, com uma Cristianne Fridmann ainda fria em tramas bíblicas, o que contou a seu favor, deixando a história foi mais folhetinesca do que as anteriores.
Lidi
Lisboa, alçada ao posto de
protagonista merecidamente , deu um show como a Isméria de Escrava Mãe,
precisava de uma protagonista para
mostrar o nível do seu talento. E em nenhum momento ficou devendo nada em
interpretação, dada as devidas proporções do folhetim, segurou a protagonista fora dos padrões das
novelas bíblicas.
O último capítulo seguiu à risca os
escritos bíblicos e Jezabel teve seu final trágico, jogada aos
cachorros, em uma cena forte de carnificina
apresentada na última sequência da novela.
Se não fosse a tendência da dramaturgia
bíblica da RecordTv, que apenas se
repete, sem mudar sequer o elenco, Jezabel tinha muitos
ingredientes para ser um bom momento para a teledramaturgia da
emissora.
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Fonte:
Texto : Evaldiano de
Sousa
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