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10 Flop´s do horário das seis da Globo que o e10blog quer ver na Globoplay

 


        Em quase 70 anos da teledramaturgia  nacional  temos centenas de títulos que marcaram o gênero, considerados  marcos e clássicos das telenovelas que nunca serão esquecidas,  e sempre que lembradas e / ou reprisadas é sucesso absoluto.

        O e10blog é fã incondicional das novelas,   independente da sua repercussão, sucesso e /ou audiência, confesso até que as tramas consideradas “flop´s” , que dificilmente foram reprisadas, e se foram  apenas uma vez  e certamente não serão mais, são o nosso xodó.

Agora com o projeto de resgate do acervo da Globo , com uma trama antiga sendo disponibilizada a cada 15 dias  na plataforma de streaming do Canal, a esperança de rever clássicos considerados “flop´s” reacendeu, e neste post vou lista 10 títulos considerados assim apresentados no horário das seis  que eu espero que Globoplay disponibilize logo, logo.

 

 

1 – As Três Marias (1981)



         A novela  trazia três musas da década de 80 e que  começavam a assinar seu nome na história da teledramaturgia, Glória Pires, Maitê Proença e Nadia Lippi, baseada numa obra de Rachel de Queiroz, só isso bastaria para uma certeza de sucesso, certo ?  Infelizmente a resposta é: Errado!

        A Novela As Três Marias do autor Wilson Rocha, não chegou a ter  o brilho esperado, e logo no primeiro mês da novela  o autor foi substituído por Walther Negrão que deu um ar de suspense policial à trama.

              A Crítica apontou como um dos grandes erros da adaptação de Wilson Rocha o fato dele descaracterizar a brasilidade do romance de Rachel de Queiroz. As Marias da novela eram estudantes na suíça, um universo muito distante do regional que paira no livro.

          A trama  tinha  uma história charmosa, o envolvimento dos problemas e a amizade das três amigas era  um bom fio condutor e com certeza renderia muito. Eu que sou fã de tudo que o Negrão escreveu, confesso que me afeiçoei a trama depois  que ele assumiu à novela, e mesmo sem poder dar o seu estilo a ela,  com certeza conseguiu no mínimo dar o fôlego que  trama precisava.

 

2 – O Homem Proibido (1982)       



         Um ousado folhetim para o tão recatado horário das seis. Isso foi o que se pensou quando anunciado a adaptação de O Homem Proibido ,  romance de Nelson Rodrigues para a TV, que era chamado de  “Anjo pornográfico”, devido a tamanha sensualidade dosado em seus romances.

         Além da inspiração adaptada do  romance  , a Globo ainda escalou para o elenco dois atores do chamado “Circuito da pornochanchada”, Alba Valério e David Cardoso , que inclusive era o protagonista da trama ,  o homem proibido da história. Até o tema de abertura sofreu intervenções, tendo a produção ter que trocar “Queixa” cantado pelo Caetano Veloso por uma versão instrumental da música.

                Isso bastou para chamar atenção da censura que passou o pente fino na trama, uma atitude desnecessária. Apesar dos textos iniciais de Sonia e Joyce, que os censores  consideraram  com doses de homossexualismo,  a novela adaptada por Teixeira Filho , não mostrou nada além do que poderia no horário, deixando o estilo “Nelson Rodrigues” apenas no contexto das histórias.  

        Lídia Brondi na pele da vilã Joyce foi o grande destaque da trama. A Atriz defendeu sua personagem com unhas e dentes,  dando um brilho a mais, o que fazia o público  “amar odiá-la”.

        Em contra partida Elizabeth  Savalla viveu uma das suas personagens mais fracas na TV. A Atriz vinha do grande sucesso da Marcela ,  a mocinha dúbia de Plumas e Paetês do Cassiano Gabus Mendes.

 

3 – De Quina Pra Lua (1985)



        De Quina Pra Lua ,  primeira novela solo do autor Alcides Nogueira no ar em 1985. Como o próprio autor já revelou em várias entrevistas, no meio da trama ele viu que não estava preparado para aquele voo solo , pelo menos naquele momento, e assim a novela foi considerada um desastre.

        A Trama contava  a história de Zezão (Milton Moraes)  que depois de anos jogando na loteria finalmente é sorteado, mas infelizmente morre antes de receber o prêmio e o bilhete que poderia tirar sua família da lama desaparece. A Partir de então todos os personagens entram em uma corrida maluca atrás desse bilhete, e Zezão volta a terra em espírito junto com seu anjo da guarda para ajudar a família.

        Destaque para atuação de Eva Wilma e  do humorista Agildo Ribeiro , que fazia seu primeiro e único protagonista de novela.

        A ideia da novela era boa , um morto que volta à terra para ajudar a família , e poderia ter rendido várias situações. Mas mesmo com o texto fraco , lembro-me que gostava de assistir De Quina Pra Lua, exatamente por esse núcleo do Morto e seu anjo tão  original para época. Original para a TV , pois no meio da confusa trama, o autor ainda foi acusado de plágio por Aziz Abujur , que viu várias coincidências da novela com sua peça teatral “Velório à Brasileira.

 

4- Bambolê (1987)



        Um charmoso revival do glamour do  final dos anos 50 com uma fiel reconstituição de época. Assim Daniel Más, sob supervisão de Gilberto Braga e Sílvio deAbreu, apresentou a trama de Bambolê,  um dos clássicos do horário das seis dos anos 80.

        A novela pegava carona no sucesso da minissérie do Gilberto BragaAnos Dourados, que também se passava nesta mesma época, mas Bambolê foi  muito além do panorama de costumes e moda da época, a novela chamou atenção no charme que era o cotidiano do protagonista Álvaro Galhardo, vivido pelo saudoso Cláudio Marzo, suas mulheres  e suas três filhas.

 

          JoanaFomm novamente brilhava em cena na pele de uma mulher fria, calculista e arrogante. Com a vilã ela  praticamente centralizou toda a trama.

        Destaque absoluto para  a saudosa Sandra Bréa, que emprestou seu requinte e elegância a vedete Glória Muller, a personificação do glamour na trama.

Outros personagens também se tornaram inesquecíveis em Bambolê: O Empreiteiro Barreto do Rubens de Falco; A Cristina da Carla Marins, a filha de personalidade dúbia do Álvaro e que aprontou muito contra a irmã Ana (Myriam Rios); A Carmem da Norma Blum, que era meio biruta;  e Carla Daniel que viveu a personagem Mara, aspirante a cantora.

Não posso deixar de falar do charme de Bambolê sem citar a primorosa abertura preparada para a trama. Ao som de “Conquistador Barato”  do Léo Jayme, que virou hit do ano de 1987, o vídeo trazia Álvaro Galhardo em parceria com cada uma das mulheres que contracenava na trama , Marta (Susana Vieira), Fausta (Joana Fomm), Glória Muller (Sandra Bréa), Ana (Myriam Rios) entre outras, sendo bamboleado pelo brinquedo.

Como disse  em vários pontos do texto, Bambolê é uma das mais charmosas novelas já apresentadas pela Globo. Não foi nenhum fenômeno de audiência, mas nem precisava, é um sucesso por si só, é aquele tipo de novela atemporal e talvez até muito injustiçada. Até  hoje não entendo o porquê da trama nunca ter sido reprisada.

 

5- Vida Nova (1988)



         A Trama de Vida Nova se iniciava exatamente nos anos 40, e era uma espécie de continuação de Os Imigrantes (1981-1982), trama que o Benedito Ruy Barbosa escreveu na Rede Bandeirantes marcada pelo sucesso. O Autor deixara a trama exatamente na segunda fase no início dos anos 40. Porém a Rede Bandeirantes contratou novos autores (Renata Palottinni e Wilson Aguiar Filho) que escreveram Os Imigrantes – Terceira Geração.

        VidaNova teve um lançamento forte e promissor mesmo para uma trama do horário das seis e uma brilhante reconstituição de época da São Paulo dos anos 40. Ao redor de um grupo de personagens,   em sua maioria imigrantes,  centralizados em um cortiço, foi traçado um perfil do desenvolvimento da cidade que se preparava para ser a grande metrópole brasileira. Tudo isso regado a muito folhetim. Porém faltou à Vida Nova um fio condutor que costurasse as histórias e despertasse o interesse do grande público.

        Grandes interpretações marcaram a trama. Destaque para Yoná Magalhães em mais uma bela e sensual personagem. A atriz deu a Lalá todo o glamour e sobriedade que a ex-prostituta pedia, foi sem dúvidas um dos seus melhores momentos na tv. Nívea Maria com a exuberante Gema apresentou uma italiana crível numa interpretação visceral e sanguínea.

        Infelizmente Vida Nova ficou marcada por um episódio triste. Lauro Corona que  interpretou o português Manoel Vitor, por motivos de doença teve  que se afastar da novela. Ele veio a falecer em julho de 1989, após o término da novela vítima de problemas decorrentes da AIDS. A última aparição dele em cena foi marcante e emocionou equipe e telespectador. Na trama, Manoel Vitor partiu de volta para Portugal, em um carro escuro, noite de chuva, ao som de um poema de Fernando Pessoa, declamado em off pelo ator.

        Vida Nova não teve um “FIM” tradicional.  A Cena do último capítulo que mostrava o casamento de Marialina e Toninho, os personagens da Gabriela Oliveira e Marcos Winter,   é congelada e aparece a mensagem “ESTA HISTÓRIA NÃO TEM FIM”, surgindo então  a imagem de São Paulo vista de cima que ia se modernizando e os créditos do encerramento subindo sobre ela.

 

6 – Pacto de Sangue (1989)

       


        Tenho vivas na memória algumas imagens de Pacto de Sangue, como os banhos da Sandra Bréa, que vivia Francisca Matoso, a estrela do cabaré da cidade de Eldorado. Em pleno horário das seis a atriz exibia seus belos seios em meios às pétalas de rosas que enfeitavam a agua. Luiz Guilherme também aparecia nu em pelo tomando banho em uma tina. O Ator vivia o corrupto delegado Da Gama.

         Pacto de Sangue, novela escrita por Regina Braga,   foi apresentada já  com seus 119 capítulos  todos gravados e  foi concebida  para comemorar o centenário da abolição da escravatura e proclamação da república.

        Os entrechos e os núcleos criados ao redor da história abolicionista de Pacto de Sangue foi o maior charme da trama. A Novela não se prendia apenas em mostrar o lado do negro na história, mas sim todos os lados que essa abolição poderia afetar.

        Carlos Vereza mais uma vez brilhava na pele de um homem forte, voraz e beirando o vilão. Porém o personagem ia se humanizando no decorrer da trama graças a convivência com Bento  e o amor encontrado nos braços de Aimmé.

        Aimmé foi a última personagem de Carla Camurati na Globo.  Em 1990, a atriz ainda participou da minissérie Fronteiras do Desconhecido  na Rede Manchete e na novela Brasileiros e Brasileiras no SBT, mas depois dedicou-se completamente ao cinema. Em 1995, lançou seu primeiro longa – Carlota Joaquina – A princesa do Brasil.  Carla Camurati faz muita falta à tv. A Aimmé e a Marília de Fera Radical são as personagens da atriz que mais me marcaram.

 

7 – O Sexo dos Anjos (1989)



        Diana, o Anjo da Morte (Bia Seidl), designa um emissário (Felipe Camargo) para buscar Isabela (Isabela Garcia) na Terra. Ao conhecê-la, no entanto, ele se encanta pela moça e reluta em levá-la, achando mais justo que a irmã de Isabela, Ruth (Sílvia Buarque), morra. Cruel e ciumenta, Ruth rejeita o irmão surdo-mudo Tomás (Marcos Frota) e atribui ao rapaz a causa de todos os seus problemas.

        Essa era a trama principal de OSexo dos Anjos , versão atualizada de um grande sucesso de Ivani Ribeiro  na extinta TV Excelsior em 1968,  O Terceiro Pecado.

         Lembro-me que a trama apesar de ter esse tema forte, a morte que vinha buscar Isabela, e tendo a própria personificada  na figura da personagem de Bia Seidl  era bem leve e interessante. Ivani mais uma vez escrevia sobre um tema que ela tanto gostava, que falava de vida após a morte e vidas passadas tal qual ela fizera em  A Viagem (1976)  e O Profeta (1978) ambas na TUPI. O Tema sempre foi tratado pela escritora  de uma maneira responsável mais tudo muito solar evitando o ar sombrio que  poderia ter  em si falando da morte.

         No elenco vários destaques  :  Isabela Garcia  que deu um show vivendo a frágil e sonhadora Isabela, se desvencilhando da imagem da irresponsável Ana de Bebê a Bordo , vivida por ela um ano antes. Silvia Buarque  na pele da irmã má abusou desse direito, e foi capaz das  mais adversas atitudes principalmente contra a própria família tendo como seu principal alvo o irmão surdo –mudo Tomás (Marcos Frota).

        Alias,  Marcos Frota fez do Tomás um personagem inesquecível. Surdo–Mudo o ator soube dar toda a veracidade que a interpretação pedia mesclada  com a sensibilidade necessária para se fazer entender. Era angustiante ver as maldades que a irmã aprontava e  sem poder falar , ele usava expressões  nos olhos e sons que falavam por ele. O Ator  na realidade é mestre nesse tipo de personagem com deficiência física, em 1993 ele fez o debilitado mental Tonho da Lua de Mulheres de Areia e em 2005 o cego Jatobá de América, tudo com muita competência e elogios da crítica.

        Outra trama inexplicavelmente nunca  reprisada  até hoje!

8 – Gente Fina (1990)



        A Trama foi  a estreia do autor Luís Carlos Fusco, que já havia colaborado com Cassiano Gabus Mendes em Ti Ti Ti (1985), Brega e Chique (1987) e Que Rei Sou Eu? (1989) e com Carlos Lombardi em Bebê a Bordo (1988) todos  com muito êxito. Uma pena que seu voo solo acabou não “decolando satisfatoriamente”.

          Gente Fina começou com uma proposta legal,   contando o cotidiano de uma classe média e suas várias nuances. Mas logo na primeira semana a trama foi se esvaindo e o público perdendo interesse, e nem um providencial “Quem Matou?”  salvou a trama.

        Nívea Maria  viveu sua última protagonista oficial. Depois da trama a atriz alçou o status de “ATRIZ CONVIDADA” em todas as outras novelas que participou.  A Joana sua personagem, e Guilherme (Hugo Carvana)  seu marido eram um charme só. O Casal classe média que perde tudo e tem que recomeçar em um bairro de subúrbio  caiu como uma luva para o casal de atores, e o Hugo Carvana brilhou vivendo o sonhador  chefe de família que só pensava nos filhos  mesmo tentando sair do buraco quase sempre de um maneira “torta”.

         Vale destacar também os personagens vividos pelo Guilherme Fontes e Lizandra Souto. O Casal teen da trama passou por várias situações depois que a grande diferença social entre eles começou a pesar na relação.    

 

9 – Salomé (1990)



        Brasil, aí Salomé”

 

 Esta frase nunca saiu da minha memória desde 1991, quando  Patrícia Pillar no auge da sua beleza e incrivelmente loura  anunciou na trama da novela Salomé, quando foi obrigada pela mãe e pelo padrasto, sua volta ao  pais natal, depois de escandalizar a Paris dos anos 30 com uma dança dos véus sensualíssima. A cena é a  única  onde pudemos conferir a  “quase nudez”  da atriz.

Salomé,  primeira novela  do autor Sérgio Marques, baseada no romance homônimo de Menotti Del Picchia, foi ao ar em 1991, já com todos os seus capítulos gravados .

Patrícia Pillar ganhava sua primeira protagonista , depois do destaque em Rainha da Sucata (1990), do autor Silvio de Abreu. A atriz reinou absoluta tanto interpretando como esbanjando beleza. Apaixonei-me pela atriz ao vê-la caracterizada de Salomé. Jamais houve uma personagem tão linda.

Duas outras tramas paralelas de Salomé também chamaram a atenção do público. A   personagem Carmem, vivida pela ex-paquita Andréia Veiga , foi usada para contar a história da ascensão das grandes emissora de rádio durante os anos 30. Carmem era uma moça pobre que se tornava uma cantora de sucesso. Era uma clara homenagem a Carmem Miranda.

Suzy Rêgo (Berta), Mateus Carrieri (Ruggero) e Jandir Ferrari (Guto) formaram um triângulo amoroso que chamou atenção. Guto, um promissor jogador de futebol,  se encanta por Berta assim que a conhece, despertando os ciúmes de Ruggero, que percebe que ama a amiga. No final da trama, Ruggero conquista Berta, e os dois se casam.

Salomé foi uma grande novela apesar de não ter se dado bem na audiência, e infelizmente isso conta para considerar uma novela clássica ou não.  Salomé tinha uma trama  audaciosa para o horário, com  temas polêmicos levemente apresentados o que era o charme das novelas das seis da década de 80 e 90. Tudo era permitido ao contrário de hoje em dia , onde praticamente nada pode ser  desenvolvido  a fundo neste horário. 

Salomé até então também  nunca foi reprisada.

 

10 – Quem é Você (1996)



         A Novela Quem é Você , das autoras  Solange Castro Neves e Ivani Ribeiro  foi concebida em 1993 com o título provisório de Caminho dos Ventos. Porém a trama foi engavetada e somente oito meses depois da morte de Ivani Ribeiro  foi finalmente aprovada e produzida.  Assim  Quem é Você foi a última novela da autora e a segunda inédita na Globo.

             Cássia Kiss Magro, de novo, brilhou na pele de uma  mulher desiquilibrada e que depois se transformava na  grande vilã da trama. Cada cena da atriz trilhando o caminho de loucuras e maldades da personagem era um grande presente para o telespectador.

       
        Já Elizabeth Savalla ganhou uma protagonista difícil.  A Maria Luisa, que inicialmente tinha problemas psicológicos muitos graves causados pelo abandono do pai, se mostrava ao público quase como uma  retardada e infantil, o que prejudicava seu posto dentro da trama. Com as mudanças em seu perfil e a inserção do personagem Gabriel, vivido pelo Paulo Gorgulho, a personagem começou a se rebelar contra as maldades da irmã Beatriz e ganhou a  empatia do público. 

       A novela contou com grandes nomes  de veteranos da televisão  em seu elenco  como Eloisa Mafalda, Eva Todor, Castro Gonzaga, Norma Geraldy, Alberto Perez, Ênio Santos, Vanda Lacerda, Dirce Migliaccio, Ruth de Souza, Lídia Mattos. O núcleo era centrado na Casa de Repouso Jardim das Flores de propriedade da família de Maria Luisa.  Através deles a novela levantou temáticas como abandono familiar na terceira idade e o reflorescimento do amor e da amizade nesta fase da vida.

               Outra trama que chamou atenção em Quem é Você foi a do Maurício, interpretado pelo ator Thiago Pichhi, que era filho dos personagens  da Elizabeth Savalla e do Alexandre Borges.  Maurício tentando conseguir dinheiro para o transplante de medula do neto de  Tereza Gorda (Cléa Simões), a cozinheira da casa de repousa Jardim das Flores,  acaba aceitando fazer um comercial travestido de  mulher. A Situação acaba se enrolando e Maurício tem que usar o disfarce  outras vezes e isso  rendeu cenas cômicas ótimas à trama.  

               A novela não foi nenhum fenômeno em termos de sucesso, mas tinha uma boa espinha dorsal, essa trama de rivalidade entre irmãs sempre rende e em Quem é Você depois que Lauro César Muniz assumiu a trama e  deu uma apimentada no perfil  da Maria Luisa e Beatriz  a novela rolou e se tornou uma trama que merecia ser revista atualmente.

 

Veja Também:

 

Paraíso Tropical Internacional (2007)

Novelas Inesquecíveis - O Homem Proibido (1981)


Novelas Inesquecíveis - Bambolê (1987)


Novelas Inesquecíveis - Vida Nova (1988)


Novelas Inesquecíveis - Pacto de Sangue (1989) 


Novelas Inesquecíveis - Quem é Você (1996) 


Fonte:

Texto: Evaldiano de Sousa

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