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Novelas Inesquecíveis – Felicidade (1991)


A novela marcou o retorno de Manoel Carlos à Globo depois de “Sol de Verão

        Há 27 anos, exatamente dia 7 de outubro de 1991,  Manoel Carlos  voltava à Globo com a trama de Felicidade no horário das seis, oito anos depois  de ter saído pós a  traumática Sol de Verão (1982),  que culminou na morte do  do protagonista e amigo do autor, Jardel Filho.
        Baseada na obra  e universo  dos personagens  de Aníbal Machado como os contos Tati, a Garota , A Morte da porta-estandarte, Viagem aos seis de Duília e O Piano, Manoel Carlos voltou a falar do cotidiano e dramas simples e complexos envolvendo os vários tipos de perfis humanos , um estilo que ele iniciou em Baila Comigo (1981) e se perpetuaria em  tramas seguintes como História deAmor (1995), Por Amor (1997) , Laços de Família (200) entre outras.

        Felicidade teve duas fases,   a primeira que marca o encontro de Helena (Maitê Proença) e Álvaro (TonyRamos) em  Vila Feliz,  Minas Gerais,   estendeu-se até o   capítulo 79.  Mesmo apaixonada por Álvaro, Helena casa-se com o engenheiro agrônomo Mário (Herson Capri). O Casamento dos dois fracassa e Helena fica grávida de Álvaro, que a esta altura já está de casamento marcado como Débora (Viviane Pasmanter), a vilã rica e mimada da trama. Helena assume a maternidade sozinha longe de seus pais Ataxerxes (Umberto Magnani) e Ametista(Ariclê Perez), e de Zé Diogo (Marcos Winter), poeta e dono do jornal da cidade, seu maior admirador.

        No Rio de Janeiro , oito anos depois, se inicia a segunda fase, com o reencontro de Helena e Álvaro, quando esta vai trabalhar  com Cândida (Laura Cardoso), mão dele, desencadeando todos os acontecimentos que marcaram a novela.

        Maitê Proença deu vida a segunda Helena do autor. Depois de Lilian Lemmertz em Baila Comigo, Manoel Carlos voltava com uma  protagonista de mesmo nome, e que no decorrer dos anos viraria amuleto de toda as suas novelas. Regina Duarte viveu três helenas do autor – em História de Amor (1995), Por Amor (1997) e Páginas da Vida (2006); Vera Fischer, a mais exuberante delas,  em Laços de Família (2000); Christiane Torloni em Mulheres Apaixonadas (2003); Tais Araújo a primeira negra e mais jovem delas,  em Viver a Vida (2009) e Júlia Lemmertz  de Em Família (2010).  Maitê quase não pode  aceitar viver a personagem por problemas de saúde com seu marido. Felizmente pode e depois de Dona Beija (1986), a Helena de Felicidade é uma das personagens mais marcantes na carreira da atriz.

        Na segunda fase da trama Bia, filha da Helena, vivida pela Tatyane Goulart roubou a cena com talento e graciosidade. A menina se mostrou a revelação  e  ocupou com competência o posto de protagonista mirim. Passou por maus bocados  na trama, principalmente nas mãos da vilã Débora (Viviane Pasmanter).  Bia passou a trama inteira tentando descobrir quem era seu pai de verdade e, em muitos momentos bateu de frente com a mãe o que rendeu cenas memoráveis a Felicidade. No elenco infantil também vale destacar a atuação de Eduardo Caldas, o Alvinho, filho de Débora e Álvaro.

        A  menina só veio descobrir que Álvaro era seu pai no penúltimo capítulo da novela em uma das cenas mais marcantes e emocionantes de Felicidade. A Cena  foi tão importante que o público que ficou surpreendido com a revelação no final do penúltimo capítulo,  a Globo então  resolveu reprisar o penúltimo capítulo na sexta-feira, ao invés de apresentar o último, deixando o final para o sábado e a reprise na segunda-feira, antes da estreia de Despedida de Solteiro (1992), a novela substituta.

        A novela revelou Viviane Pasmanter, que estreava na tv com a vilã Débora. Sua atuação surpreendeu  o público e a crítica, mostrando que estava se formando uma das grandes atrizes brasileiras. Por causa das vilanias de Débora,  a atriz chegou a ser hostilizada nas ruas. Inesquecível a cena em que Helena dá uma surra em Débora, depois dela humilhar Bia em uma lojas de brinquedos.
        Nas tramas paralelas de Felicidade vale destacar os personagens Chico Treva, José Diogo e Tuquinha Batista, vividos  por  Edney Giovenazzi , Marcos Winter e Maria Ceiça.

        Chico Treva,  numa composição e interpretação irrepreensível do Edney Giovenazzi, era o coveiro da cidade e fisicamente assustador. Um homem recolhido, que alimenta uma paixão platônica pela bela Helena.   No decorrer da trama ele cativa as crianças que antes corriam  de medo dele.

        Merece destaque também o personagem do Marcos  Winter, o poeta Zé Diogo, outro apaixonado por Helena , dono do Jornal de Vila Feliz. O Ator tinha acabado de  voltar para a  Globo, agora como grande astro,  depois do sucesso de Pantanal (1990), na Rede Manchete.

        Maria Ceiça,  que deu vida a Tuquinha Batista, encantou o público com sua beleza, talento e  composição da personagem. Na trama a personagem era uma referência ao conto A Morte da Porta-Estandarte, do Aníbal Machado. A Personagem é morta em pleno desfile de carnaval,  quando  finalmente realiza o sonho de ser a principal porta-estandarte da sua escola de coração.  Tide (Maurício Gonçalves),  o ex-namorado ciumento, lhe esfaqueia em pleno desfile.

        Os saudosos  Umberto Magnani e Ariclê Perez  fizeram uma interpretação inesquecível como Ataxerxes e Ametista, os pais da Helena. Belíssima e emocionante a cena final em que Ametista morre sentada na plateia do Teatro Municipal ao assistir uma espetáculo de balé.

        Outros destaques do elenco – O casal Alma e Gerson, vividos pela Esther Góes e Othon Bastos; O Batista do Milton Gonçalves;   o João do Piano do Sebastião Vasconcellos; Dona Cândida da Laura Cardoso; o Mário do Herson Capri e Tony Ramos como o protagonista Álvaro. 

        Felicidade foi a primeira novela da Globo  das atriz Eliane Giardini, Ana Beatriz Nogueira e Maria Ceiça.  Também a primeira novela global dirigida por uma mulher, Denise Saraceni.
A novela foi a última da atriz Sandra Bréa, que deu vida a personagem Rosita. Depois só apareceria na trama de Zazá (1997), como ela mesma,  falando sobre  a luta contra o preconceito dos portadores do Vírus da AIDS.

        As  trilhas sonoras da trama marcaram o ano de 1991 e 1992. Na trilha  Nacional, que trazia Viviane Pasmanter (a Débora) na capa, destaque para o Roupa Nova que emplacou dois hit´s -  Começo, Meio e Fim”,  o tema da Helena e “Felicidade” , tema de abertura.  Estranha Dependência” da Joana, o tema da Débora também ganhou as rádios do Brasil. O Samba “Seja mais Você”, composto por Délcio Luiz, então vocalista do Grupo Raça, que o gravou, e foi  tema da porta-bandeira Tuquinha,  estourou nas rádios durante a novela contribuindo decisivamente para popularização e o grande sucesso da carismática personagem.

        Na trilha internacional,  com a Monique Cury na capa,  a Lídia irmã da Helena, destaque para instrumental “Theme From Dying Young” do Kenny G; “Peace” do Jimmy Cliff; “Set Adrift on Memori Bliss” com  P.M. Dawn; “Better Not Look Down” com BB King entre outras.
        Felicidade  é uma das minhas preferidas do Maneco,   só perde para História de Amor (1995). Manoel Carlos conseguiu  manter o pique da trama, mesmo depois do esticamento que a novela sofreu, quando a Globo ainda não tinha definido a antecessora, que seria Mulheres de Areia, mas  devido uma gravidez de Gloria Pires, foi substituída por Despedida de Solteiro.

        Um belo texto, com um elenco primoroso,  direção detalhista da Denise Saraceni, que emplacou de vez como diretora de teledramaturgia depois da estreia  em Felicidade. Um panorama  bucólico do Rio de Janeiro do início da década de 90 que emocionou e  entreteu de forma magistral.
Ficha Técnica:

Novela do Autor Manoel Carlos
Baseada nos personagens de Aníbal Machado

Direção Geral: Denise Saraceni
Elenco:
MAITÊ PROENÇA – Helena de Sousa
TONY RAMOS – Álvaro Peixoto
VIVIANNE PASMANTER – Débora Meireles
HERSON CAPRI – Mário Silvano
MARCOS WINTER – Zé Diogo (José Diogo Cabral)
LAURA CARDOSO – Cândida
UMBERTO MAGNANI – Ataxerxes
ARICLÊ PEREZ – Ametista
OTHON BASTOS – Gerson
ESTER GÓES – Alma
MONIQUE CURY – Lídia
EDNEY GIOVENAZZI – Chico Treva
MILTON GONÇALVES – Batista
MARIA ALVES – Maria
CRISTINA RIBEIRO – Claudete
MARIA CEIÇA – Tuquinha (Antônia Batista)
KÁTIA DRUMMOND – Betsy (Raimunda Batista)
ELIANE GIARDINI – Isaura
PAULO FIGUEIREDO – Bruno Louzada
YARA CÔRTES – Filó
ÍSIS DE MELLO – Clarinha
SEBASTIÃO VASCONCELOS – João do Piano
REGINA DOURADO – Rosália
ANA BEATRIZ NOGUEIRA – Selma
BRUNO GARCIA – Luiz
SERAFIM GONZALEZ – Zé Maria
CRISTINA PROCHASKA – Sheyla
REJANE GOULART – Eliana
SANDRA BRÉA – Rosita
ADA CHASELIOV – Ana
ARY COSLOV – Alfredo
BENJAMIN CATTAN – Onofre
LALA SCHNEIDER – Celeste
MARIA ADÉLIA – Rosa
BEATRIZ LYRA – Isolina
MAURÍCIO GONÇALVES – Tide
CLÁUDIO GABRIEL – Romeu
NELSON FREITAS – Rogério 
as crianças
TATYANE GOULART – Bia
EDUARDO CALDAS – Alvinho
ALINE MENEZES – Bel
EVANDRO MONTEIRO – Zeca Ventania
PEDRO JARDIM – Marcinho (filho de Sérgio e Sheyla) 
participações na 1ª fase
ANDRÉA CARVANA – Nice (empregada de Mário na casa que ele comprou de Ataxerxes em Vila Feliz, teve um caso com Sérgio)
ANDRÉA MIRANDA – Denise (trabalhava no jornal de Zé Diogo, era apaixonada por ele)
ARACY BALABANIAN – Paquita (parteira em Vila Feliz, que na verdade era paga para fazer abortos)
BEMVINDO SIQUEIRA – Noronha (delegado de Vila Feliz)
CASTRO GONZAGA – Padre Bento (pároco de Vila Feliz) 
CASSIANO RICARDO – Sérgio (marido de Sheyla e gerente de banco em Vila Feliz)
CLARISSE DERZIÊ – Sandra (do grupo de amigos de Mário)
CLÁUDIO AYRES DA MOTTA – Olegário (prefeito de Vila Feliz)
DENISE DEL VECCHIO – Dinorah (cartomante e vidente em Vila Feliz)
FLÁVIA BONATO – Eunice (amiga fofoqueira de Sheyla que odiava Helena)
HELOÍSA RASO – Maria (enfermeira de Cândida, no início)
IRAN MELLO – Raul (amigo de Sérgio)
LOUISE CARDOSO – Madalena (dona da pensão de Vila Feliz, amiga de Helena e Paquita)
MARCOS LIMA – Clóvis (amigo de Sérgio)
MARLY BUENO – Leonor (funcionária fofoqueira da prefeitura de Vila Feliz)
PAULO CARVALHO – André (do grupo de amigos de Mário)
PAULO LEITE – Rafael (do grupo de amigos de Mário)
RICARDO BECKER – Amílcar (policial subordinado ao delegado Noronha) 
e
ANDRÉA DRAGO – Solange (amiga da família de Álvaro que se insinuava para ele)
CARMELA SOARES – Eva (babá do Alvinho) 
CIDINHA MILAN – Jurema (costureira do vestido de noiva de Selma)
CLÁUDIA MAGNO – Renée (designer de interiores que se insinua para Álvaro causando ciúmes em Helena, e depois se torna aliada de Débora)
CLÁUDIO MAMBERTI – Mimi (Senador Amílcar Machado, amigo de infância de Ataxerxes)
CRISTINA AMADEO – Renata (amiga de Débora)
FERNANDO JOSÉ – Padre Antônio (padre no Rio, substituto de Padre Anselmo, de temperamento seco e amargo) 
FRANCISCO DANTAS – Matias (namorado de Filó, síndico do prédio onde Batista trabalhou e onde Sheyla morava) 
JAIRO MATTOS – Dr. Ricardo (médico que cuida de Débora na reta final da trama)
JANA PALMA – Telminha (amiga da escola de Bia e Bel)
JAYME LEIBOVITCH – Dr. Fausto (médico que cuida de Alvinho enquanto ele esteve internado)
JOSÉ EDUARDO RIBEIRO – Padre Anselmo (padre no Rio, de temperamento amável e doce) 
JÚLIA ALMEIDA – Fernanda (amiga da escola de Bia e Bel)
LANA FRANCIS – Joana (esposa de Tide) 
LÚCIA ABREU – Paula (amiga de Mário, professora de Bia e Bel)
LUIZ GUILHERME – Leandro Chaves (amante de Alma, no início)
PAULO PINHEIRO – Moreira (caseiro na casa de Petrópolis, marido de Teresa)
SACI – morador da vila onde moravam Helena e outros personagens
SÍLVIA MASSARI – Marisa (motorista de Alvinho)
TINA FERREIRA – Cecília (primeira esposa de Bruno)
XALA FELIPPI – Teresa (empregada de Alma em Petrópolis)

Exibição: 07 de Outubro de 1991 à 30 de Maio de 1992
Capítulos: 203
Texto: Evaldiano de Sousa

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