Na
semana passada Marjorie Estiano foi
dos destaques na primeira fase da novela Império, nova trama do autor Aguinaldo Silva no horário nobre global. A Atriz deu vida a
Cora, uma das grandes vilãs da trama.
Papel que a Drica Moraes assumiu na segunda fase.
A
Cora já desde as chamadas da novela chamou atenção do público, e se tornou a
personagem mais comentada nas redes sociais.
O
autor Aguinaldo Silva sempre teve
essa “mão boa” para escrever grandes
vilãs. Personagens que apesar de conduzirem todas as vilanias da trama , são tão carismáticas que ganharam
a empatia do público e disputaram de igual a preferência com as mocinhas
protagonistas.
Uma
das primeiras vilãs do autor que me conquistou tal qual a protagonista da
trama, foi a Perpétua que a Joanna Fomm
viveu em Tieta (1989). A Irmã invejosa fazia de tudo para tornar seus
filhos herdeiros de Tieta (Betty Faria) além de cultivar um ódio inexplicável por ela. A personagem era incrível, e a Joana Fomm dividiu de igual pra igual os destaques da novela.
Em
1997, em A
Indomada, o autor nos brindou com a visceral Maria Altiva Pedreira
de Mendonça e Albuquerque , vivida impecavelmente
pela Eva Wilma. A Personagem foi tão
importante para a trama que nem ganhou castigo no final. Numa cena emblemática
a vilã aparece em uma nuvem escura sob Grenville prometendo que voltará. Até
hoje espero essa volta!
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Em
Portos dos Milagres (2001), a Adma vivida pela Cássia Kiss Magro foi a grande vilã da novela. Mas foi Arlete
Salles que ganhou a personagem “vilã carismática” da trama. A Augusta Eugênia
era uma perua falida que esbanjava
arrogância pelas ruas da pequena cidade. No início da trama a interpretação de
Arlete foi comparada a que Eva Wilma fez com a Maria Altiva, mas
logo a atriz conseguiu a dar um perfil
próprio á personagem e nos ganhou com as patéticas vilanias que
aprontava. Eu ria só de ouvi-la chamar o marido vivido pelo Fúlvio Stefanini : “Osvaldo!”
Não
tem como falar em vilãs adoráveis do Aguinaldo e não citar a Nazaré Tedesco,
vivida pela Renata Sorrah na trama
da novela Senhora
do Destino (2004). A Personagem
entrou para o hall das grandes vilãs da história da teledramaturgia brasileira, juntando-se a chefe de todas, a Odete
Roitmann (Beatriz Segall) de Vale Tudo (1988). A
Nazaré não foi apenas uma vilã carismática, na verdade ela foi um fenômeno de
sucesso e aceitação, graças ao bom texto e o irretocável trabalho da Renata.
Em
2011, a Thereza Cristina que a Christiane
Torloni viveu em Fina Estampa, foi
anunciada com uma nova Nazaré Tedesco. A personagem ficou muito aquém
disso, mas ofuscou a protagonista
Griselda, vivida pela Lília
Cabral. Christiane Torloni usou
toda sua veia cômica para dar vida a personagem que foi literalmente um vilã
pastelão, devido as patéticas vilanias
que sempre tentava fazer contra Griselda
e davam errado. Sempre seguida por seu fiel escudeiro Crô (Marcelo Serrado),
outro destaque da trama, eles nos
proporcionaram as melhores cenas.
Espero
que a Cora (Marjorie Estiano/Drica Moraes) continue na trilha de sucesso dessas
inesquecíveis vilãs. O Primeiro passo já foi dado, agora é esperar ela brilhar
em cena fazendo mais maldades.
Fonte :
Texto : Evaldiano de Sousa
Pesquisa : memóriaglobo.com
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