Bela e talentosa!! Essas duas palavras
dizem muito sobre Alessandra Negrini,
uma das grandes atrizes da sua geração.
Logo em seus primeiros papéis, Alessandra mostrou que era muito mais que um
rosto e corpo bonito. Seu primeiro
personagem na Tv foi de coadjuvante na trama de Olho no Olho (1993) do autor Antônio Calmon.
Mas rapidamente Alessandra Negrini mostrou a que veio e foi numa trilha de bons
papéis na tv, mesclando vilãs, mocinhas e grandes heroínas.
A Atriz está de volta a Tv na trama de Boogie Oogie, novela do autor Rui
Vilhena, vivendo a vingativa Susana,
e sua participação na trama foi um dos acertos na escalação do elenco.
Alessandra
Negrini tem um jeito próprio de interpretar, um marca registrada, que só
personagens vividos por ela são imortalizados com seus trejeitos. Gostei de
tudo que a atriz já fez, mas claro que tenho os meus preferidos, sobre os quais
vou falar no post de hoje.
Engraçadinha de Engraçadinha
– Seus Amores e Seus Pecados (1995)
Com Pedro Paulo Rangel |
Sem dúvidas a Engraçadinha, personagem que a atriz viveu na minissérie homônima, foi
o grande “up” da sua carreira. Mostrou seu talento ao Brasil inteiro e abriu portas. Apesar de não ser seu
primeiro personagem foi a Engraçadinha que fez Alessandra ser conhecida do
grande público. A Interpretação da Alessandra na primeira fase da minissérie do
Leopoldo Serran, que era baseada na
obra de Nelson Rodrigues, foi tão
marcante que ficou difícil para Cláudia
Raia segurar o papel na segunda fase. Mas ambas foram perfeitas vivendo a
personagem.
Paula Novaes de Anjo Mau (1997)
Em 1997, Alessandra
Negrini viveu no remake de Anjo Mau, da Maria Adelaide Amaral, a sua primeira
vilã na Tv. E a atriz abusou do direito de ser perfeita em cena. A Paula
mesclava sensualidade com suas vilanias, e mesmo estando entre grandes atores
como Mauro Mendonça, e sendo a
antagonista da Glória Pires, foi um
dos destaques da trama.
Rebeca de Meu Bem
Querer (1998)
com Murilo Benício |
A Primeira protagonista (mocinha) da
Alessandra oficialmente foi a Rebeca de Meu Bem Querer, do autor Ricardo
Linhares, e apesar de ter passado despercebido na época, ela foi a primeira
protagonista evangélica de uma novela global. Na trama Alessandra dividiu o protagonismo com
Flávia Alessandra, Murilo Benício e
Leonardo Brício. A Novela não chegou a ser um grande sucesso como se
esperava, mas valeu a pena ver pela primeira vez Alessandra linda e loura.
Paula e Tais de Paraíso
Tropical (2007)
Em 2007, a atriz foi escolhida para
viver um tipo de personagem que todos anseiam em viver, irmãs gêmeas. Na trama
de Paraíso
Tropical,
do autor Gilberto Braga , ela deu
vida a Paula, a irmã boa e Tais, a gêmea
má. Claro que é fato que o grande destaque da trama foram os personagens e casal de vilões Olavo (Wagner Moura) e Bebel
(inesquecivelmente vivida pela Camila
Pitanga), mas apesar de personagens complexos, a mocinha que quase é suplantada
por uma boa vilã, e a vilã (Paula) que não conseguiu o êxito de uma Raquel, de Mulheres de Areia;
Alessandra Negrini conseguiu fazer
um bom trabalho e pontuou sua carreira.
Selma Dumont de Desejos de
Mulher (2002)
Sabe aquela expressão “Roubou
a novela pra si” , quando um personagem tem tanto destaque numa trama
que mesmo sem ser o protagonista acaba virando a marca registrada da novela?
Ela pode ser usada para a Selma Dumont,
da novela Desejos de Mulher do
autor Euclydes Marinho. Nem a tão aguardada dobradinha entre Glória Pires e Regina Duarte conseguiu
ofuscar o brilho da vilã.
Isabel Olinto de A Muralha (2000)
Na minissérie A Muralha, da
autora Maria Adelaide Amaral, Alessandra
Negrini teve sua prova dos nove. Vivendo a
bandeirante Isabel, a atriz provou que estava pronta para viver novos
horizontes e marcou a minissérie com sua interpretação irrepreensível. Na trama vale destacar suas cenas com André Gonçalves e Leonardo Brício. A Isabel, embora tenha sido uma personagem selvagem e até um
pouco masculinizada rendeu para Alessandra
Negrini um ensaio para a revista Playboy
em abril de 2000. Até hoje o ensaio é
citado como um dos melhores já editados pela publicação.
Fonte :
Texto
: Evaldiano de Sousa
Pesquisa
: memoriaglobo.com
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