Chegou
ao fim nesta sexta (01.08), o delicioso remake de Meu Pedacinho de Chão, baseado na novela educativa lançada em 1971 do
autor Benedito Ruy Barbosa.
Nesta
nova versão reescrita pelo próprio autor com colaboração de Edimara e Marcos Barbosa, foi dado uma
nova linguagem e layout para a trama que
na primeira versão era considerada uma novela rural.
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Foi
exatamente essa nova estrutura que fez de Meu Pedacinho de Chão um sucesso de crítica. Imagino
está falando da trama daqui uns dez nos e referindo-me a ela como uma novela “Cult”.
Meu Pedacinho de
Chão não teve grandes índices de audiência, mas o charme e riqueza
de detalhes na direção e produção
impecáveis fizeram o sucesso da novela.
Em muitos momentos o público se comoveu
com a delicada história e os números
musicais com todo o elenco cantando musicas regionais.
Os
figurinos e caracterização dos personagens pontuaram a trama e encheram nossa
tv com muita cor.
No
elenco vários destaques como Osmar
Prado, Rodrigo Lombardi, Antônio Fagundes e Juliana Paes vivendo personagens que
jamais imaginaríamos vê-los fazendo; além de Bruna
Linzmeyer de cabelo rosa e Jonny Massaro transformado em galã.
Mas
a grande surpresa de Meu Pedacinho de Chão sem
duvidas foi a personagem Gina. Na primeira versão ela que foi vivida pela atriz
Janete Pires não teve muito
destaque, porém a Gina do remake tomou vida própria e acabou virando uma das
principais da novela, ofuscando e roubando o lugar de mocinha da professora
Juliana, vivida pela Bruna Linzmeyer.
Paula Barbosa que ganhou de presente
esse personagem foi tão brilhante no papel que o autor (Seu avô) teve que mudar
os rumos da personagem mudando a sinopse original e criando um amor para Gina.
Assim o Ferdinando que disputaria a professora Juliana com Zelão (Irandhir Santos), acabou
virando o príncipe da esquisitona.
Lepe
(Tomás Sampaio) e Pituquinha (Geytsa Garcia) que tiveram grande destaque na
primeira versão, foram engolidos pelos personagens adultos irretocáveis e mesmo
toda a trama tendo sido vista pelo os olhos deles, não passaram de apenas mero
coadjuvantes.
Uma
trama simples e sem pretensões. Um bom produto apresentado no horário das seis.
Não conseguiu alavancar a audiência, mas mostrou tal qual acontecera com Lado a Lado (2012),
que a tv aberta ainda pode mostrar um bom produto sem se preocupar apenas com
números.
Fonte :
Texto
:Evaldiano de Sousa
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