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Novelas Inesquecíveis – Pão Pão Beijo Beijo (1983)


        Memória afetiva é um negócio muito estranho. A novela que vou relembrar hoje foi apresentada há 33 anos, em 1983 (eu só tinha 4 anos), assistí na reprise de 1990, quando já tinha 12 anos, porém guardo  as melhores lembranças da trama de Pão Pão Beijo Beijo, do autor Walther Negrão,  exibida no horário das seis daquele ano.
        A Trama já dava gosto de assistir (literalmente) pela bela abertura, recheada de ingredientes e pães onde era preparado um apetitoso sanduiche  em forma de coração, fazendo alusão ao tema de abertura “Sandwich de Coração”  (Na época ainda se escrevia Sanduiche em inglês)  da banda Rádio Taxi. A Música foi tão marcante que um dos nomes provisórios da trama foi “Sanduiche de Coração.

        Lembro-me como agora da Elizabeth Savalla no auge da sua beleza, fazendo pela primeira vez uma vilã; Regina Maria Dourado, inesquecível na pele da caricata Lara Sereno, além da Família da Mama Vitória e Soró, vivido magistralmente pelo saudoso Arnaud Rodrigues. Enfim Pão Pão Beijo Beijo, foi aquele tipo de novela que fica em nossa memória afetiva e sempre é acionada quando nos deparamos com situações que a lembram.

        Na trama num cruzamento no subúrbio carioca de Madureira, um acidente une três pessoas completamente diferentes entre si: Ciro (Cláudio Marzo), um motorista de ônibus; Bruna (Elizabeth Savalla), moça rica e geniosa; e Soró (Arnaud Rodrigues), um imigrante nordestino que trabalha carregando mercadorias numa carroça de mão. Como compensação pelos prejuízos causados pela batida, Ciro e Soró vão trabalhar com a família de Bruna, que possui uma rede de cantinas italianas.
Os mistérios de Ciro, ligado a um homem e a uma mulher, conduzem a história. Enquanto tenta ocultar o seu passado, Ciro se envolve com o ingênuo e brincalhão Soró. Humilhado por Bruna, Ciro resolve ascender socialmente para conquistá-la. Luísa (Maria Cláudia), irmã de Bruna, apaixona-se por ele, que acaba sendo disputado pelas duas irmãs.

Bruna é a noiva de Júlio (Edwin Luisi), diretor da rede de cantinas de propriedade de Mama Vitória (Lélia Abramo), a avó de Bruna e Luísa. O filho de Mama Vitória, Guido (Mário Benevenutti) , após a falência de sua cantina em São Paulo, vai morar no Rio com a família – a mulher Loreta (Renata Fronzi), o cunhado boa-vida Gigio (Laerte Morrone), e os filhos Benito (João Carlos Barroso), Duda (Élida Lastorina) e Geninho (Paulo Vignolo). Por sua vez, Soró traz para o Rio a sua família nordestina – a mãe Donana (Laura Cardoso), a tia “desmiolada” Lála Sereno (Regina Maria Dourado) , e as irmãs Mariana (Tânia Loureiro)  e Regina (Marcela Muniz). Fica claro então o contraste entre as duas famílias (os pobres retirantes nordestinos e a rica família italiana) na amizade do garoto Geninho  com Soró e a adolescente Regina; no romance entre Benito e Mariana; e no lírico amor de Lála Sereno e Gigio. Lála é uma solteirona que foi abandonada no altar e sofre com crises de loucura. Mas em lugar de se queixar da sorte, ela transforma sua história em versos, que recita na feira de São Cristóvão, conhecido reduto de nordestinos no Rio de Janeiro.
Uma história com todos os ingredientes que o Walther Negrão gosta de trabalhar. Tal qual sua trama atual,  Sol Nascente, em Pão Pão Beijo Beijo uma família italiana foi o grande destaque da novela. Lélia Abramo impecável revivendo essa clássica mãezona italiana conquistou  o Brasil. A história do núcleo italiano foi tão forte que quando a trama foi vendida para fora em alguns países foi batizada de Mamma Vitória.

No elenco grandes destaques. Elizabeth Savalla depois de viver várias mocinhas românticas e sofredoras na tv, ganhava sua primeira vilã em novelas e  foi impecável na pele da prepotente Bruna.

        Arnaud Rodrigues conseguiu com o simplório Soró grande empatia junto ao público. Walther Negrão inseriu o personagem à trama com o intuito de levantar a bandeira sobre o sofrimento e preconceito que alguns nordestinos passam ao chegaram no eixo Rio-São Paulo. Porém mesmo com todo o seu drama dentro da novela, Soró era feliz e esperançoso fazendo com o que público se refletisse no personagem. Sua amizade com Geninho, o personagem do ator Paulo Vignolo, neto da rica família italiana da trama, mostrava esse contraste entre os pobres e os ricos da novela, mas que mesmo  com essas diferenças todos eram iguais. O personagem conquistou adultos e crianças e seu sucesso fez com que Arnaud Rodrigues revivesse o Soró no filme Os Trapalhões e o Mágico de Oróz (1984).
Duplas inesquecíveis que conquistam o público sempre foram presença constante em tramas do autor : Shazan e Xerife , Paulo José e Flávio Migliaccio em O Primeiro Amor (1972); Pardal e Gibi, Tony Ramos e Fernando Almeida, em Livre para Voar (1984); Canequinha e LavíniaElias Gleiser e Viviane Pasmanter, em Anjo de Mim (1996) e o Candinho e Lino, do José Loreto e José Henrique Ligabue em Flor do Caribe (2013).

Regina Maria Dourado, que na época ainda era apenas Regina Dourado, vinha fazendo pequenas participações em novelas da casa, ganhou a Lála Sereno  do autor, e transformou a personagem em um grande momento seu  na tv, mostrando todo o  talento  na pele da caricata nordestina.

Na trilha nacional de Pão Pão Beijo Beijo, a música “Menina Veneno”, do cantor Ritchie,  tema da personagem Nina, vivida pela Tássia Camargo, foi o carro-chefe do disco e  se transformou em sucesso imediato nas rádios em todos os cantos do Brasil.
Pão Pão Beijo Beijo, segundo a revista Veja de 30.03.1983, foi a primeira novela global a ser escrita em um computador, na época “Um Aplle”.  Até então as novelas ainda eram escrita na velha máquina de escrever.
A Espinha dorsal de Pão Pão Beijo Beijo,  o contraste entre duas famílias formada por pobres e ricos, lembra a atual trama do autor no horário das seis, que também tem duas famílias (Japonesa e Italiana)  na história central mostrando suas diferenças e igualdades através de amizades e relacionamentos entre componentes de uma como a outra.
Mesmo sendo considerada um dos grandes sucesso do Negrão, ao lado de Direito de Amar (1987), Fera Radical (1988) e Top Model (1989) em parceria com o Antônio Calmon, Pão Pão Beijo Beijo teve problemas de estrutura em sua narrativa quando o Negrão fundiu duas histórias que seriam centralizadas no eixo Rio-São Paulo. Antes do início das gravações as locações de São Paulo não poderia mais ser feitas, assim o autor teve que centralizar a trama toda no Rio de Janeiro, e as cantinas da Mamma Vitória, que representava as típicas cantinas paulistas, tiveram  que ser transferida para o Rio também junto com o Condomínio da Barra da Tijuca, a principal locação do Rio. Curiosamente o núcleo da Cantina Italiana acabou centralizando a atenção do telespectador e todos acontecimentos da novela, deixando passar em branco o condomínio da Barra.  Ou seja, quando um autor tem talento e criatividade, mesmo com os percalços que lhe aparecem consegue fazer um trabalho digno e com maestria.
Ficha Técnica :

Novela do autor Walther Negrão
Direção Geral : Gonzaga Blota
Elenco:
CLÁUDIO MARZO – Ciro
ELIZABETH SAVALLA – Bruna
MARIA CLÁUDIA – Luísa
EDWIN LUISI – Júlio
LÉLIA ABRAMO – Mama Vitória
ARNAULD RODRIGUES – Soró
LAURA CARDOSO – Donana
MÁRIO BENVENUTTI – Guido
RENATA FRONZI – Loreta
LAERTE MORRONE – Gigio (Luigi)
REGINA DOURADO – Lála Sereno (Laura)
PAULO GUARNIERI – Daniel
TÁSSIA CAMARGO – Nina
CÁSSIO GABUS MENDES – Franco
ÉLIDA L’ASTORINA – Duda
JOÃO CARLOS BARROSO – Benito
TÂNIA LOUREIRO – Mariana
FLORA GENI – Gema
DIONÍSIO AZEVEDO – Altino
NORMA GERALDY – Nizí
PAULO GONÇALVES – Gaspar
CINIRA CAMARGO – Milica
CLEYDE BLOTA – Joana
PAULO VIGNOLO – Geninho
MARCELA MUNIZ – Regina
MONIQUE ALVES – Maria Helena
HENRIQUE MARTINS – pai de Maria Helena, padrasto de Ciro
REYNALDO GONZAGA – Dr. Chadade
FELIPE DONOVAN – Biro
e
ALENE ALVES DE ANDRADE – empregada de Mama Vitória
ÂNGELA TORNATORE
CÉSAR AUGUSTO DE SOUZA – César
DELAN MAGNO
DIDA MONTEIRO
ENYVYER BRILHANTE
GUARACY VALENTE – Pedro
HUGO GROSS – da turma de Daniel
JORGE LUIZ DA SILVA
LOLY NUNEZ
MARCO SENNA
MARCUS VINÍCIUS – fanfarreiro em um bar
MARINO JARDIM
MILTON GONÇALVES – Dr. Mendes
PAULINE LUISE
PAULO COPACABANA
REGINA RESENDE
RITA DE CÁSSIA – Bete (secretária de Luísa)
ROBERTO FAISSAL – Geraldo (marido de Joana que a abandonou no passado)
SOLANGE GALVÃO MASCARENHAS
VERA BRITTO – Alice
VERA VIANNA
WALDIR AMÂNCIO – Régis (dono do salão cabeleireiro onde Milica trabalha)
WALDIR RODRIGUES PEDRO
YAÇANÃ MARTINS – Tânia
Exibição : 28 de Março à 07 de Outubro de 1983
Capítulos: 165

Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa
Pesquisa: memoriaglobo.com.br   www.wikipedia.com.br

Comentários

  1. TB gosto muito desta trama, quando passou tinha 4 anos e me lembro mais na reprise. Eu amava a Mama Vitória e amava odiar a Bruna , ja até falei para Elizabeth Savalla no twitter. Gosto muito das novelas do Negrão

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