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“Velho Chico” - 10 Personagens que são a alma da trama


        Velho Chico está chegando a sua reta final, cerca de um mês para o término da trama, e a sensação que tenho e que a novela  não andou nada,  como se praticamente nada tivesse acontecido.
        Sei que o essência de Velho Chico é exatamente essa morosidade dos acontecimentos , e por isso foi preferida  no horário pulando a ordem de apresentação da trama das nove para agradar o público que parecia cansado das tramas “elétricas” apresentadas até então.
        Benedito Ruy Barbosa nunca prometeu uma trama cheia de reviravoltas, e seguiu seu estilo que fez tanto sucesso em Pantanal(1990) e Renascer  (1993), mas mesmo dentro do seu estilo, essas tramas tinha uma narrativa mais  interessante e atrativa que Velho Chico.
        A Narrativa poética teatral de Velho Chico teria sido mais interessante se mostrada em forma de minissérie  ou quem sabe no horário das seis,  como estava programada inicialmente.
Com certeza  a trama só é sucesso de audiência por causa de suas grandes interpretações que vista separadamente como quadros são dignas de Oscars.  O elenco tão bem afiado e dono de seus personagens parecem pedaços de sedas, um tecido fino e caro, mas  que alinhavado a outros formando uma colcha de retalhos  não surtem o mesmo efeito.
Para confirmar isso resolvi falar de 10 personagens e seus interpretes que são a alma de Velho Chico. Tirei da lista os três protagonistas: Tereza (Camila Pitanga), Santo (Domingos Mantagner) e O Coronel Saruê (Antônio Fagundes) que  também constituem essa alma da trama , porém dispensam apresentações.

Dona Encarnação (Selma Egrei)

        Na pele da Dona Encarnação, Selma Egrei é a única atriz de Velho Chico que passou pelas três fazes da novela do Benedito. Fico imaginando o  que seria de Velho Chico sem os tremiliques e frases de efeitos da Dona Encarnação? Teria sido um tiro no pé se ela tivesse morrido na segunda fase como estava programado. A atriz que fez participações pontuais na tv, e tem sua carreira toda alicerçada  no cinema e teatro, é um espetáculo à parte na pele da velha mais rabugenta da história da teledramaturgia. Claro que a Dona Encarnação tem toda aquela maquiagem de envelhecimento que ajudam na caracterização da centenária, mas sem o talento da  Selma Egrei de nada adiantaria a pesada maquiagem. 

Luzia  (Lucy Alves)

        Não lembro na história da teledramaturgia uma estreia tão magistral de uma atriz. A Cantora,  e agora atriz,  sem sombra de dúvidas  Lucy Alves deixou a muito  tempo de ser uma revelação em Velho Chico e se transformou na grande estrela da trama. Mesmo tendo uma Camila Pitanga como protagonista, a atriz conseguiu brilhar com uma interpretação visceral da não menos visceral Luzia. Ás vezes louca, as vezes passional, ás vezes louca novamente, nos acostumamos a amar a Luzia e até perdoar algumas maldadezinhas que ela fez no decorrer de Velho Chico.

Bento dos Anjos (Irandhir Santos)

        O Mano Veio Bento dos Anjos sem dúvidas é um dos personagens mais críveis da trama de Velho Chico. Graças a interpretação, ou transformação do ator Irandhir Santos, somos presenteado cada vez que o ator entra em cena. Já é característica do  Irandhir se entregar até alma para um personagem, ele vem de uma carreira consagrada no teatro, e mesmo em produções menos glamorosas que Velho Chico, conseguiu imprimir seu talento ímpar. Mesmo sendo um personagem que oscila entre a  trama ficcional  e a parte social de Velho Chico ,  onde Bento grita na nossa cara todos os desmandos que acontecem em Grotas e que pipocam igualmente  no Brasil a fora,  consegue nos dois eixos deixar o personagem numa linha coerente e digna de aplausos. 

Beatriz (Dira Paes)

        Parceira de cena do Bento (Irandhir Santos), a professora Beatriz da Dira Paes é outro grande exemplo de personagem feita sob medida para uma interprete. Não tem como imaginar outra atriz no seu lugar. A Dira Paes que sempre transforma as cenas da professora em espetáculos, interpretando  com segurança a difícil carga que a personagem pede, consegue com maestria não deixar a Beatriz ser apenas mais uma ativista que luta contra os desmando do poder. A personagem,   mesmo dentro do seu texto forte,  consegue mostrar a delicadeza e beleza da mulher guerreira e apaixonada.

Iolanda (Christiane Torloni)

        Sempre tenho um grande receio em novelas com várias fases quanto a transição de atores vivendo os personagens em épocas diferentes. Em Velho Chico houveram poucas discrepâncias entre os interpretes da primeira e segundas fases para os da atual, com exceção do Antônio Fagundes que sem dúvidas não é o mesmo Coronel Saruê vivido pelo Santoro. Mas a personagem melhor representada nas duas fases é a Iolanda que foi vivida pela Carol Castro nas primeiras fase e agora é defendida magistralmente pela Crhistiane Torloni. Parece que realmente uma atriz se transformou na outra com a passagem do tempo devido a tão perfeita interpretação que em nada destoou com a troca das intérpretes. Dando as devidas proporções, pois claro que a Iolanda das primeiras fases foi murchando depois que veio viver ao lado do Saruê, a Crhistiane conseguiu pegar “macetes” e  “trejeitos” da Carol enquanto viveu a personagem, e conseguiu transformar a Iolanda em um mulher excepcional e uma personagem inesquecível para o seu currículo.

Carlos Eduardo (Marcelo Serrado)

        Inicialmente mostrado apenas como um personagem servil. O Deputado Carlos Eduardo do Marcelo Serrado ganhou outros contornos nesta reta final de Velho Chico e confesso que passei a gostar mais do personagem. Nesta última semana ele botou as manguinhas de fora ,  se revelou o grande candidato a novo Coronel Saruê , pondo abaixo a sua máscara inclusive para o Afrânio  (Antônio Fagundes), seu criador. A transformação do personagem serviu para mostrar também do que um ator é capaz quando tem um personagem que gosta em mãos. Era claro que o Serrado estava totalmente desmotivado com o Carlos Eduardo do início, praticamente sem sentido dentro da trama, a não ser o fato de ser o marido da Tereza (Camila Pitanga). O que na  trama nunca serviu de empecilho para  ela viver o amor ao lado de Santo (Domingos Montagner). Quem os separou  na primeira fase da trama foi o pai dela. Porém depois de se aliar a Luzia (Lucy Alves) e se revelar  o grande vilão de Velho Chico, é notável o entusiasmo do ator à frente do Deputado, com a mesma maestria que ele mostrou em outros personagens que marcaram sua carreira. O Ar asqueroso, com aquele bigodinho quase imoral, deixar o personagem ainda mais crível e adoravelmente  detestável.

Chico Criatura (Gésio Amadeu)

        Uma trama com elenco enxuto tem suas vantagens. Os personagens coadjuvantes encontram mais espaço em cena para brilhar, e quando esse coadjuvante está sendo interpretado por um grande ator, aí é nitroglicerina pura. O que dizer do Chico Criatura, o dono do único bar de Grotas? Interpretado pelo grande Gésio Amadeu, Chico  e seu bar viraram uma espécie de ponto de encontro entre as famílias do Saruê e a de Santo nesta eterna guerra de forças. O Chico sempre se manteve neutro, nunca desceu do muro, e sempre presenteou o telespectador com  frases de efeito a cada novo embate. Vale destacar também o belo trabalho do consagradíssimo Gésio Amadeu. O ator mostra na trama seu talento fora de personagens com cunho abolicionista, como muitos que ele viveu nas novelas representando com maestria sua raça.

Piedade (Zezita Matos)

        Zezita Matos não poderia ter estreado na tv de forma melhor do que na pele da doce e forte Piedade, a matriarca da Família dos Anjos. A Atriz antes de Velho Chico só havia feito uma pequena participação especial na trama de Vereda Tropical, do Carlos Lombardi, em 1985. Conhecida como a grande dama do teatro paraibano, a  escalação da atriz para a personagem sem dúvidas foi um dos grandes acertos da novela. Eu confesso que fiquei  preocupado com a mudança de fases pensando em quem assumiria o papel que foi defendido nas duas primeiras pela perfeita Cyria Coentro. Uma personagem tão rica dramaturgicamente e desenvolvida por uma atriz do quilate da Cyria   era difícil uma substituta à sua altura. Mas vendo as primeiras cenas com a Zezita Gomes o receio logo se desfez e me apaixonei pela personagem e pelo talento dessa grande atriz que não poderia ter ficado tanto tempo reservado apenas para uma região do país.

Lucas (Lucas Veloso)

        Outra grata surpresa de Velho Chico foi o ator/comediante Lucas Veloso, filho do saudoso Chaolin. Na pele do menino Lucas, o personagem   poderia ter passado em branco na trama se não fosse o carisma e o talento nato do Lucas intérprete. O personagem cresceu em cena e em muitos momentos da novela salvou capítulos com as suas “tiradas” de humor dentro da densa história. Inesquecível a cena do Lucas imitando o Silvio Santos nas ruas de Grotas chamando o povo para uma reunião na cooperativa. A imitação foi perfeita,  além de ser uma quebra de tabu dentro da Globo em deixar mencionar um nome tão forte de outra emissora em seus programas.
  
Ceci (Luci Pereira)

        Outra atriz paraibana que dá o tom de Velho Chico é a Luci Pereira. A Ceci Raizeira  é interpretada de uma forma tão crível que  é impossível imaginar que aquilo tudo seja apenas encenação. É muita entrega de uma profissional a um personagem. Claro que o sotaque e a regionalidade da atriz ajudam muito na caracterização, mas  independentemente dessa caracterização as cenas longas de diálogos entre ela e Dira Paes, que faz a professora Beatriz sua filha na trama ou com o Bento, do Irandhir Santos , são verdadeiros espetáculos que só uma atriz com um talento ímpar consegue proporcionar.
Fonte :

Texto : Evaldiano de Sousa 

Comentários

  1. Nqo gostei da piedade, nem do Bento, faltou o Batore nessa lista, também detestável

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