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Novelas Inesquecíveis – Salsa e Merengue (1996)


        Salsa e Merengue está completando 20 anos de estreia. A trama foi a primeira novela escrita pelo autor Miguel Falabella, em parceria com a  amiga Maria Carmem Barbosa.
        O ritmo ágil e humor urbano com situações inesperadas fizeram Salsa e Merengue se tornar uma trama inteligente e cheia de novos entrechos a cada semana. Até então Miguel Falabella só havia escrito episódios para o seriado Delegacia de Mulheres (1990) e o Sai de Baixo.

        A trama conta a história Eugênio (Marcelo Antony) que  conheceu e se apaixonou pela doce e simples Madalena (Patrícia França) numa viagem, mesmo tendo a apaixonadíssima e possessiva Theodora (Deborah Bloch) por perto. Mas Eugênio também descobriu que tinha uma grave doença. Só um transplante de medula de alguém da família poderia salvar sua vida. E por causa disso, Guilherme Amarante Paes (Walmor Chagas) teve que revelar que Eugênio não é seu filho, um segredo que abalou toda a poderosa família Amarante Paes.
Mas, para Madalena, o amor por Eugênio resiste a tudo. E foi por esse amor que ela veio para o Rio de Janeiro e acabou conhecendo os moradores da Travessa do Vintém. Esse é o território de Valentim (Marcos Palmeira), que se apaixonou pela moça assim que a viu. Valentim é o amante latino que enlouquece Marinelza (Zezé Polessa), uma senhora casada que brinca com o perigo. A mãe de Valentim é a festeira Anabel Muñoz (Arlete Salles), uma mulher batalhadora que vive um drama: um filho que teve que abandonar ainda bebê e nunca mais encontrou.

E, ao envolver-se com a família de Anabel, Madalena descobre que a salvação para Eugênio está em Valentim, o irmão legítimo que ele desconhecia. Mas como convencer Valentim a ajudar um irmão que ele nem sabia da existência, ainda mais quando disputa consigo o amor de Madalena?
Do outro lado da história está Adriana (Cristiana Oliveira), uma garota interesseira e de vida fácil que se envolve com Guilherme causando o fim de seu casamento com Bárbara (Rosamaria Murtinho). Adriana, mesmo chantageada por Heitor (Victor Fasano), ambicioso e inescrupuloso sócio da mineradora Amarante Paes, alia-se a ele na busca pelo poder.
Salsa e Merengue tinha uma trama gostosa que dosava o humor inteligente, que se tornaria característica principal das novelas do autor, a uma linha policial, que ao se mesclarem nos proporcionaram momentos inesquecíveis criando personagens e tipos que marcaram a teledramaturgia.

Déborah Bloch foi a grande estrela da novela com a hilária Theodora, a eterna apaixonada de Eugênio. A personagem ganhou tanto empatia do público que de vilã acabou se tornando a heroína cômica da trama. Miguel Falabella teve até que mudar a sinopse original da trama onde Valentin terminaria com Adriana e Madalena com Eugênio. Na novo final, Madalena volta para Valentin  para que  Theodora possa finalmente viver ao lado do seu grande amor cuidando de seus dois filhos gêmeos.  Vale destacar também a dupla Débora Bloch e saudosa Mara Manzan, que fazia a empregada Sexta-Feira. Os diálogos entre elas eram um show à parte.

Marcelo Antony vinha do sucesso da primeira fase de O Rei do Gado (1996), e foi alçado a protagonista logo em seu segundo trabalho. Apesar de pouca experiência defendeu muito bem o Eugênio. O Personagem havia sido escrito pensando em Leonardo Vieira, mas desentendimento do ator  com a emissora o impediram de protagonizar a novela. Se a participação do ator tivesse sido acertada, a trama repetira o casal Leonardo Vieira e Patrícia França, sucesso nas tramas de Renascer (1993) e Sonho Meu (1993).

Cristiana Oliveira no auge da sua beleza deu vida a vilã carreirista Adriana e foi outro destaque da trama em parceria com suas cumplices - A mãe Gilda, da saudoso Ariclê Perez e a Tia Ruth, da espetacular Laura Cardoso.

O núcleo pobre  de Salsa e Merengue foi o grande diferencial da novela. Zezé Polessa (Marinelza), Arlete Salles (Anabel), Marcos Oliveira (Candinho), Stella Miranda (Socorro), Zezeh Barbosa (Jacinta)  entre outros foram impecáveis  a frente de seus personagens.

Gabriela Alves viveu na trama a personagem Assumção, que no meio da novela  se casava com Ualter, o personagem do André Gonçalves. Durante a lua de mel dos personagens, Gabriela tirou folga das gravações e viajou para a Itália para protagonizar um ensaio de nu para a revista Playboy editado no mês de maio de 1997.
Através das personagens Dayse (Rosi Campos) e Teresa (Ângela Rebello) o autor, mesmo que discretamente, falou de homossexualidade feminina  com muito humor e estereótipos.

Rosamaria Murtinho teve uma personagem difícil na trama. A esposa traída que ia se apagando  numa depressão por toda a novela. No final de Salsa e Merengue era nítido o descontentamento da atriz com a história da personagem.
Salsa e Merengue  teve inserida em sua trama algumas ações socioeducativas como a preocupação com o Meio Ambiente,  quando Madalena se preocupa com a possibilidade de sua cidade natal ser contaminado com Urânio. E falou também sobre a gravidez precoce de jovens através da personagem Kelly Bolla da Maria Maya.

Para a abertura de Salsa e Merengue, que mostrava vários bailarinos dando um show de salsa na tela,  foi escolhida a música “Maria” do cantor Rick Martin, que na época já tinha estourado em todas as rádios do Brasil. O cantor fez uma leve alteração na letra da música especialmente para a versão que seria inserida na trilha da novela incluindo o título da trama a uma estrofe da música.
Salsa e Merengue foi agraciada com dois troféus da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), o de Melhor Novela e Melhor Atriz para Arlete Salles  que viveu a Anabel. O prêmio de melhor atriz foi dividido entre Arlete e Drica Moraes por sua atuação em Xica da Silva (1996) na Rede Manchete.
Salsa e Merengue é na minha opinião ( e da  imprensa especializada) o melhor trabalho do Miguel Falabella e da sua parceira Maria Carmem Barbosa, seja pelo sucesso de audiência e seu público cativo ou pela cativante história que mesclava ricos e pobres, brasileiros e latinos em uma só trama. Depois da trama a dupla ainda escreveu A Lua me Disse (2005) e Miguel continuou sua trilha como autor de novelas em Negócio da China (2008) e Aquele Beijo (2012), sendo que em nenhuma delas chegou  perto do que foi Salsa e Merengue.
A novela  foi uma das boas tramas das sete da década de 90  e tal qual aconteceu com Cheias de Charme em 2012, era uma trama de autores estreantes, apesar de Maria Carmem Barbosa já ter colaborado com outros autores anteriormente. 

A trama que completa 20 anos hoje (30.09), curiosamente nunca foi reprisada, nem no Vale a Pena Ver de Novo na Globo ou no Canal Viva, mesmo sendo uma trama com todos os ingredientes e atrativos para uma boa reprise. Teve uma boa audiência em sua exibição original, não tem cenas de violência e pouquíssima sensuais que  se cortadas não alterariam em nada sua coerência, lembrando que talvez nem precise de cortes depois da implementação da nova leia da faixa etária indicativa. É uma trama que já entrou para a memória afetiva de muitos telespectadores que não poderiam deixar de aplaudir a trama novamente 20 anos depois.
Ficha Técnica:

Novela dos autores Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa
Direção Geral : Wolf Maia
Elenco:
MARCOS PALMEIRA – Valentim
PATRÍCIA FRANÇA – Madalena
MARCELLO ANTONY – Eugênio Amarante Paes
DÉBORA BLOCH – Theodora Bentes da Gama
ARLETE SALLES – Anabel Muñoz
CRISTIANA OLIVEIRA – Adriana Campos Queirós
ROSAMARIA MURTINHO – Bárbara
JOSÉ WILKER – Urbano
VICTOR FASANO – Heitor Lobato
PAULO PIRES – Vasco
MARQUES D’AREDE – Rodolfo
LAURA CARDOSO – Ruth
ARICLÊ PEREZ – Gilda
DARTAGNAN JR. – Edgar
DIOGO VILELLA – Caio Graco Leão
ADRIANA GARAMBONE – Clarisse
ALEXANDRE BARILARI – Antônio
MARIA MAYA – Kelly Bolla
ZEZÉ POLESSA – Marinelza
OLWALDO LOUREIRO – Bolla (Walmir Bolla)
BIA NUNNES – Remédios
THAÍS DE CAMPOS – Amparo
GABRIELA ALVES – Assunção
ANDRÉ GONÇALVES – Uálter
MARCOS OLIVEIRA – Candinho (Candelário)
STELLA MIRANDA – Socorro
LUÍS SALÉM – Lázaro
MARIA GLADYS – Neném
JOHNNY RUDGE – Moa
ROSI CAMPOS – Dayse
ÂNGELA REBELLO – Teresa
NELSON XAVIER – Mestre Bento
JACQUELINE LAURENCE – Eglantine Billard
ADEMIR ZANYOR – Jairzinho
ESTELITA BELL – Dona Imaculada
CHICO DIAZ – Ramiro Morales
MÔNICA TORRES – Lídia
ZEZEH BARBOSA – Jacinta
MARA MANZAN – Sexta-Feira
JULIANA BARONI – Inês
RICARDO PETRÁGLIA – Tito Soares da Cunha
MARIA LÚCIA DAHL – Laís
BRUNO MURTINHO – Uélinton
REGIANA ANTONINI – Deusa
NELSON FREITAS – Cristóvão
ADRIANO GARIB – Juarez
CRISTINA AMADEO – Dalva
MAURÍCIO GIMENEZ – Hélio
VANESSA DANTAS – Flávia
AUGUSTO BITTENCOURT – Bruno
LUKA RIBEIRO – Marcão
RENATA GHELLI – Leonor
ROBERTA CIPRIANI – Rosaura
MÔNICA AREAL – Sandrinha
e
BETTY ERTHAL
CLÁUDIO CAVALCANTI – Olavo (médico que trata da doença de Eugênio)
MARCOS PAULO – Gaspar (milionário que cai na lábia de Adriana)
SUSANA VIEIRA – Dolores Molidor
WALMOR CHAGAS – Guilherme Amarante Paes (marido de Bárbara, amante de Adriana, morre no início)
Exibição: 30 de Setembro de 1996 à 03 de Maio de 1997
Capítulos: 185
Fonte:
Texto : Evaldiano de Sousa
Pesquisa : www.memoriaglobo.com.br  www.wikipedia.com.br

Comentários

  1. Amo demais essa novela pra mim foi a melhor novela das 19:00 horas da Globo

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  2. A novela é divertida e ágil. Mas o final dos personagens principais, achei forçado. O final original que Miguel pretendia, era melhor.

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