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10 Aberturas de Minisséries Inesquecíveis (Parte 2)


        Há um ano atrás o e10blog editou um post com 10 aberturas inesquecíveis de minisséries brasileiras, mas claro que não são apenas 10 que foram inesquecíveis, muitas outras ficaram de fora, e para corrigir esse pequeno erro, o  post de hoje vai relembrar, através das suas aberturas, mas 10 minisséries que fizeram história na teledramaturgia brasileira.

10 Aberturas Inesquecíveis de Minisséries Brasileiras


Minissérie do Aguinaldo Silva e Doc Comparato
Com Nelson Xavier e Tânia Alves

        Essa foi a primeira experiência da Globo no gênero “minissérie brasileira” que se consagraria no decorrer dos anos. Os intérpretes foram escolhidos levando em consideração semelhanças físicas com os personagens da vida real. A Caracterização de Nelson Xavier como Lampião foi tão perfeita que o ator chegou a ser confundido com o próprio  por uma figurante já idosa e que conhecera o cangaceiro quando criança.  Lampião e Maria Bonita foi  premiada com a medalha de ouro no festival de filmes e televisão de Nova York. Em 2015, a minissérie foi transformada em telefilme para ser apresentada em comemoração os 50 anos da Globo no especial Luz, Câmera, 50 anos.
        A abertura da minissérie mostrava algumas cenas da história, porém marcou mais pelo seu tema “Mulher Nova Bonita e Carinhosa, faz o Homem gemer sem sentir Dor” , o clássico imortalizado na voz de Amelinha.

Marquesa de Santos (1984)

Minissérie do Autor Wilson Aguiar Filho
Baseada no livro de Paulo Setúbal
Com Maitê Proença, Gracindo Jr e Edwin Luisi

        Milionária produção feita pela Rede Manchete que entrava com unhas e dentes no ramo da teledramaturgia. Com um elenco de globais estrelar e destaque absoluto para interpretações de Maitê Proença (A Marquesa), Edwin Luisi (O Chalaça) e Gracindo Jr (D. Pedro I), a minissérie foi considerada um bom momento da emissora. Aliás, Gracindo Jr tinha uma difícil missão, reviver D. Pedro I que estava imortalizado em nossa memória com a imagem de Tarcisio Meira, que havia feito o papel com maestria no filme Marquesa de Santos, do Carlos Coimbra.
        A abertura da minissérie mostrava lindas cenas extraídas da história entre  Maitê Proença e Gracindo Jr ,   revelando  o grande amor que existia entre a Maquesa e D. Pedro I.

Grande Sertão: Veredas (1985)

Minissérie do autor Walter George Durst
Baseada no romance homônimo de Guimarães Rosa

        Um dos maiores espetáculos produzidos pela Globo em forma de minissérie foi a adaptação do clássico do Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas.  Os idealizadores Durst e Walther Avancini, o diretor do projeto,  disseram em entrevistas na época que, se trouxessem pelo menos 15% do universo de Guimarães Rosa  para a tv,  já se davam por satisfeitos. Mas o resultado foi muito melhor do que esperado com muito elogios da crítica, consagrando seus atores (Tony Ramos e Tarcísio Meira) em destaque  Bruna Lombardi,  que deu vida ao Diadorim, personagem que fingia ser homem durante boa parte da minissérie.
        Para a abertura da trama foram usadas imagens marcantes da minissérie mostradas através do letreiro do logotipo da produção.

A E I O Urca (1990)


Minissérie dos autores Doc Comparato e Antonio Calmon
Com Déborah Bloch, Carlos Alberto Ricelli, Raul Cortez  e Renata Sorrah


        Verdadeiros espetáculos recriando os áureos tempos de sucesso dos shows  do Cassino da Urca   foram o grande destaque da minissérie. Ambientada em 1939 e 1945 , contava a história de espionagem política, que tem como pano de fundo a Segunda Guerra Mundial.
        Na abertura da minissérie, ao som de uma versão instrumental criada por André Sperling de “Aquarela do Brasil” , em um letreiro musical  eram apresentadas várias imagens que marcaram a época como Carmem Miranda, Getúlio Vargas entre outros.

O Sorriso do Lagarto (1991)


Minissérie do Walther Negrão e Geraldo Carneiro
Baseado no romance homônimo de João Ubaldo Ribeiro
Com Tony Ramos, Maitê Proença e Raul Cortez


        O Sorriso do Lagarto foi um projeto independente do diretor Roberto Talma, com elenco e equipe técnica cedida pela Globo. Foi o primeiro projeto assim apresentado pela emissora. A Minissérie  é considerada um “biscoito fino”  com grandes intepretações.  O Sorriso do Lagarto  foi o último trabalho do ator Carlos Augusto Strazzer, morto em 1993.
        A Abertura  foi gravada no estúdio do Ganibal sob direção do Hans Donner. O Vídeo era estrelado por um lagarto teju-açu, emprestado pelo Zoológico do Rio de Janeiro. O Tema de abertura ficou na voz do Ritchie na música “Mercy Street”.

O Fantasma da Ópera (1991)


Do Autor Geraldo Vietri
Baseado na Obra Gaston Leroux
        A Rede Manchete tentou abrasileirar o clássico de Gaston Leroux  e mostrou numa produção feita a toque de caixa a história do Fantasma da Ópera. Infelizmente a minissérie deixou muito a desejar,   e o único destaque mesmo foi a impecável interpretação de Cláudio Marzo na pele do pianista fantasma.
        O Vídeo da abertura mostrava um concerto com o pianista fantasma e sua  corista no microfone principal. Nos créditos da abertura Fafy Siqueira era apresentada como “Atriz cedida pelo SBT”.

Do autor  Dias Gomes
        A Ideia de escrever a minissérie surgiu depois que Dias Gomes assistiu uma reportagem no Fantástico, sobre o caso de Heraldo Madureira, morador de Niterói no Rio de Janeiro, que matava suas vítimas vestidas de noiva.  Donato, o personagem vivido pelo Miguel Falabella foi seu primeiro protagonista na tv, em uma rara atuação dramática do ator.  A Minissérie juntou Miguel Falabella e Tássia Camargo, que são considerados dois dos rostos que mais representam o Vídeo Show. Ela como apresentadora do programa na década de 80 e ele na década de 90 e 2000. O charme da minissérie ficou por conta de sua locação, quase que 100% ambientada no bairro de Copacabana.
        Na abertura, belas imagens de Copacabana mescladas com uma manequim vestida de noiva sendo destruída ao ser jogada ao chão. “Copacabana” , do João de Barros e Alberto Ribeiro, ganhou uma nova versão instrumental gravada especialmente para abertura  da minissérie  por Guilherme Dias Gomes, filho do autor.

Aquarela do Brasil (2000)


Minissérie do Autor Lauro César Muniz
Com Maria Fernanda Cândido, Edson Celulari e Thiago Lacerda


        A Áurea época de sucesso do rádio e as tensões políticas da Segunda Guerra Mundial foram pano de fundo para a história de Isa Galvão, uma aspirante a grande cantora.  Mesmo com uma rica reconstituição de época e produção impecável, o horário de exibição e desentendimento entre autor e direção prejudicaram o andamento de Aquarela do Brasil. No elenco destaque para Maria Fernanda Candido e Thiago Lacerda, que vinham do grande sucesso que fizeram em Terra Nostra (1999), trama do autor Benedito Ruy Barbosa. E eu não posso deixar de citar também Daniela Escobar,  que teve noções de romeno e aprendeu a falar com sotaque, emagreceu dez quilos e cortou os cabelos de forma irregular, desempenhando perfeitamente sua personagem, a sofrida judia Bella Landau.
        Na abertura, ao som de “Aquarela do Brasil” na voz da Roberta Lombardi, várias imagens que marcaram o Brasil durante a segunda guerra mundial era apresentadas em preto e branco, e mudavam  com a passagem de um aparelho de rádio na tela.

Mad Maria (2005)


Baseado no romance Homônimo de Márcio  Souza
Com Ana Paula Arósio, Fábio Assumpção, Priscila Fantin e grande elenco


        A Minissérie contou a história da construção da ferrovia Madeira-Mamoré, no norte do Brasil, um dos maiores desafios arquitetônicos do século XX. A Minissérie estava engavetada nos arquivos da Globo há 24 anos devido a complexidade da viabilidade do projeto. Ana Paula Arósio e Fábio Assumpção novamente fizeram par romântico como em Os Maias (2001). Fidelis Baniwa, o índio que é um dos protagonistas da trama e divide o amor da personagem da Ana Paula com o do Fábio, é da tribo dos Baniuas, que vivem na fronteira do Brasil com a Colômbia e a Venezuela. O Ator, nascido em Santa Isabel do Rio Negro, no Amazonas,  se formou em teatro em Manaus, e a minissérie era seu primeiro trabalho em Tv.  Alguns personagens marcantes da História do Brasil “participaram” da minissérie. O ator Renato Borghi interpretou o jurista Rui Barbosa, e Othon Bastos, o então presidente do Brasil, o Marechal Hermes da Fonseca.
        A abertura foi produzida a partir de fotos do americano Dana Merrill, fotógrafo que acompanhou todas as etapas da construção da ferrovia, de 1907 a 1912. Um fio vermelho percorria o caminho dos trilhos da estrada de ferro, simbolizando o sangue derramado na construção do empreendimento. O tema de abertura foi feito por Marcelo Barbosa

Maysa – Quando fala o Coração (2009)


Do autor Manoel Carlos
Baseado na vida e obra da cantora Maysa


        A minissérie  biográfica foi uma das mais realistas apresentadas pela emissora até então. Toda a trajetória de sucesso, polêmicas  e escândalos  da mulher da sociedade que chocou o Brasil ao se tornar uma das maiores cantoras do Brasil. Larissa Maciel que imortalizou a Maysa,  mesmo sendo fisicamente muito parecida com a cantora,  teve que fazer vários testes para que o diretor, Jayme Monjardim visse sua mãe em cena. A Atriz nasceu exatamente no ano em que Maysa morreu,  Dois filhos do diretor viveram o pai em duas fases da minissérie: André Matarazzo, aos 10 anos, filho do diretor com a atriz Daniela Escobar, e Jayme Matarazzo, de 22 anos, filho dele com Fernanda Lauer. Jayme seguiu a carreira de ator e depois da minissérie estrelou vários outros trabalhos e é considerado um dos grandes nomes da sua geração.
        A abertura da minissérie mostrava imagens do quarto e camarim da Maysa na trama vazios, sem a presença da artista. Os temas de abertura foram as canções “Demais”, do Tom Jobim e Aloysio de Oliveira, e “Meu Mundo Caiu” da própria Maysa, um dos seus grandes sucessos.

Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa

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