A Terra Prometida, trama do Renato Modesto na Record
que continua contando a saga do povo Hebreu chega esta semana ao capítulo 100.
Mesmo com a forte temática bíblica a cada dia a trama apresenta mais entrechos
folhetinescos, no ponto certo para
cativar o público que não se renderia só a trama bíblica didática propriamente
dita.
Três fortes passagem da bíblica já
marcaram a trama até então: A Passagem do Rio Jordão com Arca da Aliança, A
queda das muralhas de Jericó e o Gigante de Canaã, que é a passagem atual na
história da novela.
Mesmo sem esquecer esses pontos importantes
da bíblia, a trama tal qual as duas temporadas de Os Dez Mandamentos (2015 – 2016),
mescla essa didática à bons entrechos folhetinescos com muito romance, vilanias
e traições.
Em A Terra Prometida sem
dúvidas o ponto mais forte da trama que
desde o primeiro capítulo já chamou atenção,
é a história da prostituta Raabe.
Além de ser interpretada por uma das grandes estrelas da casa, que tem um talento
ímpar, a atriz Mírian Freeland, a
luta da personagem para salvar a família e seu amor por Salmon (Rafael Sardão) foi a história principal por muitos meses da
trama até aqui.
Vale também citar a história de amor
entre Josué (Sidney Sampaio) e Aruna
(Thaís Melchior), e a terceira ponta
desse triângulo vivida pela Samara (Paloma Bernardi); a trama da mãe da Aruna, Yana vivida pela Luciana Braga ; e a o personagem traidor
vivido pela Kadu Moliterno, o mais cruel vilão do povo Hebreu, exatamente
pelo fato de ser um deles.
A novela ainda investiu em um núcleo
cômico, algo que não teve nas duas fases de Os Dez Mandamentos. Os núcleos
familiares do Haniel, vivido pelo Paulo
César Grande, e a luta da sua família para fazê-lo tomar banho e , o do
Pedael, vivido pelo Ernani Moraes, e
sua luta em voltar a cortejar um mulher para se casar novamente.
Todas essas histórias entre outras, fogem do tema bíblico e enriquecem a
novela como conteúdo e chamariz.
Enfim, é muito mais do que uma trama bíblica, é sucesso por que também é uma
boa novela, que mesmo fora da Globo, e sem grandes atuações, conquista um público diferenciado, que quando
se rende a história dos Hebreus se torna cativo
inconscientemente.
Fonte:
Texto :
Evaldiano de Sousa
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