Com a total falta de química dos seus
protagonistas, além do fato de não dá para engolir a Giovanna Antonelli vivendo
uma mocinha apaixonada romântica no auge
dos seus trinta e poucos (Dentro da trama), e o Bruno Gagliasso na pele do rebelde sem causa da terceira idade do
Mário, Sol
Nascente vem se segurando em
suas tramas paralelas.
A Lenita, personagem da Letícia Spiller por si só, já era uma boa personagem com essa vibe roqueira
e arrasando no canto. No decorrer dos capítulos a personagem ainda ganhou a
história da relação com o Vitório, do Marcelo Novaes, e na semana passada ainda revelou o trauma de ter dado um filho em
adoção no passado, depois de ter sofrido da síndrome da rejeição pós-parto.
Vale citar também a história da
organização liderada pela vovozinha do mal vivida pela Laura Cardoso, que infelizmente por problemas de saúde teve que se afastar da trama, mas o
pouco tempo que passou foi tão
marcante que a história até pode seguir sem ela.
A história das caiçaras versus japoneses da praia é outra trama que promete
render. O triangulo Dora (Juliana Alves) /Tiago (Marcelo Mello Jr) e Yune
(Jacqueline Sato) começa a tomar formas ainda mais definidas depois que
Dora começa a sofrer uma patologia pós-perda
do bebê.
Ainda falta o tão aguardado reencontro de Sirlene (Renata
Dominguez) com o César (Rafael Cardoso), que engravidou e foi abandonada por
ele no início da trama. Sua personagem tem uma forte ligação profissional com o Ralf (Henri Castelli) e a
Lenita, e certamente vai render um bom entrecho.
Eu também ainda aposto agora no provável
romance entre o Ralf e Milena (Giovanna Lancelotti); o retorno da Loretta, a
personagem da Cláudia Ohana, mãe dos
filhos do Vitório; e revelação do César
para os outros personagens como o verdadeiro vilão da trama, o que só vai
enriquecer ainda mais o personagem do Rafael
Cardoso.
Enfim, a trama em seu conjunto é uma boa novela, como várias outras que Walther Negrão e sua equipe já nos apresentaram.
O único erro sem dúvidas foi a escalação
da Giovanna e o Gagliasso simultaneamente para os papéis principais. Além da
falta de química já citada entre eles, o mais grave é o fato de o perfil de seus personagens ser totalmente contrastante com o dos intérpretes. Claro que a falta de descanso da imagem da Giovanna Antonelli, que vem de uma forte personagem anterior (A Atena de A Regra do Jogo)
também ajuda a não enxergar a Alice nela.
Fonte:
Texto :
Evaldiano de Sousa
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