Ser
mãe é padecer no paraíso! Esse ditado clássico pode ter uma outra versão se
levarmos em conta algumas mães apresentadas pela teledramaturgia nacional. No
caso dessas, muitos padeceram sobre suas vilanias, às vezes contra os próprios filhos.
Para
comemorar o Dias Das Mães, o e10blog vai relembrar algumas mães que
de tão vilãs nem deveriam nunca ter tido o dom de serem progenitora de alguém. É Uma homenagem às avessas à essas mulheres
que nos deram a vida e com certeza dariam novamente por nós.
O Post é no mínimo um
curso rápido de como não ser uma mãe com as melhores professoras da história da
tv.
Odete Roitmann, Beatriz Segall em Vale Tudo (1988)
Odete
Roitmann tinha que ser a primeira desta lista. Se existe uma mulher que não
nasceu para ser mãe foi ela. A personagem de Vale Tudo, novela do Gilberto Braga, esbanjou maldades por
toda a trama e o público ficou ainda de boca aberta quando ela se aliou a Maria
de Fátima (Glória Pires) em prol da dita “felicidade” do filho Afonso (Cássio
Gabus Mendes) e quando é descoberto todo o mal que causara a filha alcoólatra
Heleninha (Renata Sorrah). Se aproveitando da embriaguez da filha, deixou que
ela pensasse que tinha posto fogo no apartamento da família com o filho dentro
e ainda teria causado a morte do irmão mais velho num acidente de trânsito. Na
verdade Odete foi a causadora de tudo, e culpara a filha, que bêbada não lembrava de nada. Por essas e
outras é que Odete Roitmann é o principal exemplo de como não ser uma
mãe!!
Ela
era praticamente um urubu e usava o nome
de Deus para todas as vilanias que fez dentro da trama de Tieta, do autor Aguinaldo Silva, baseado no romance homônimo de Jorge Amado. A Inesquecível Perpétua da
Joana Fomm, era mãe de Ricardo
(Cássio Gabus Mendes) e Peto (Danton Mello) e em nome da felicidade desses
filhos foi capaz de muita maldade e covardia a todos que a cercavam. Jogou o filho
Ricardo para a cima de sua irmã Tieta (Betty Faria) com o único interesse em
herdar sua fortuna, além de outras
vilanias aqui e acolá que a
transformaram na mãe mais sombria de Santana do Agreste e do Brasil!
Laurinha Albuquerque Figueroa, Glória Menezes em Rainha da Sucata (1990)
A
Sofisticação em forma de mulher, Laurinha Albuquerque Figueroa, de Rainha da Sucata,
do autor Silvio de Abreu, mentiu a
paternidade do filho Rafael (MaurícioMattar), só para não vê-lo feliz ao lado da mulher simples que amava; fez a
filha Adriana (Cláudia Raia) sofrer ao pensar não ser filha legítima de Betinho
(Paulo Gracindo), além das outras várias
maldades que cometeu com os outros personagens da trama. A Laurinha pode até ter dado uma aula de
fineses, mas a maternidade não lhe caia bem mesmo!
Joana Flores, YaraAmaral de Fera Radical (1988)
A
Grande matriarca da Família Flores, com
mão de ferro, foi capaz de todas as
atrocidades dentro da trama de Fera Radical, tudo em nome do amor e união da sua família.
Incendiou a casa de Cláudia (Malu Mader) com toda sua família dentro e mesmo
assim passou a trama posando de grande mãe e protetora. Minou até não poder
mais o relacionamento do filho Fernando (José Mayer) com a Fera Radical Cláudia, e quando viu que
tudo que fez havia sido em vão, num ato de desespero, tenta tirar a vida de Cláudia com um revólver,
mas na briga corpo a corpo acaba sendo ela a atingida pelo tiro, em uma das
cenas mais emblemáticas da trama do WaltherNegrão. A Mãezona vilã Joana Flores foi o último trabalho
da atriz, que morreria no réveillon de 1989 no naufrágio do Beteau Mouche.
Maria Altiva, EvaWilma de A Indomada (1997)
Oh my
God! Lá vem Maria Altiva
Pedreira de Mendonça e Albuquerque, que entre outra maldades dentro da trama de
A Indomada,
do Aguinaldo Silva, foi capaz de
rejeitar o próprio filho Artêmio, vivido pelo Marcos Frota, criado como empregado dentro da sua própria casa. Foi
mais uma aula de como não ser mãe, tendo
a espetacular Eva Wilma como
professora.
Branca, SusanaVieira de PorAmor (1997)
A
Branca, que a Susana Vieira viveu em
Por Amor,
do Manoel Carlos, a primeira vista
era uma grande mãe. Mas claro, só do filho
Marcelo (Fábio Assumpção). Para Milena e Leonardo, vividos pela Carolina Ferraz e Murilo Benício só
sobravam patadas e humilhações. A Branca sempre com seu Martine a mão, foi
capaz de forjar uma crime envolvendo Nando (Eduardo Moscovis), só para separá-lo
de sua filha Milena. Tudo isso sem um pesar sequer na consciência!
Nazaré Tedesco, Renata Sorrah de Senhora do Destino (2004)
Tenho
que dizer que a Nazaré Tedesco, que a Renata
Sorrah imortalizou em Senhora do Destino, do Aguinaldo Silva, é a mãe mais gostosa desta lista, como ela mesmo
gostava de se elogiar no espelho. Não
teve filha do seu próprio ventre, mas para prender o marido acabou sequestrando
Isabel (Carolina Dieckmann) para apresentar como sua. Verdade seja, a Nazaré
amava a Isabel incondicionalmente, mas claro que isso não abona nem um pouco
todas as maldades que aprontou dentro de Senhora do Destino, o que lhe rendeu o título de
vilã de todos os tempos, ficando no mesmo patamar que Odete Roitmann.
Flora, PatríciaPillar em A Favorita (2008)
Patrícia Pillar em 2008, mudou o status de vilã para Flora! Sem sombra
de dúvidas a mais perversa mãe vilã desta lista. Enquanto todas as outras mães
fizeram o que fizeram por amor aos filhos, a Flora nunca fez questão de
demostrar que gostava de Lara (Mariana Ximenes), sua filha que havia sido
criada por sua grande rival Donatella
(Claudia Raia). Um dos grandes momentos
de maldades da vilã dentro de A Favorita, do João Emanuel Carneiro, foi a cena em que ela provoca o infarto do
sogro Gonçalo (Mauro Mendonça), lhe fazendo pensar que ela havia matado sua
esposa e neta ao aparecer ensanguentada.
Carminha, AdrianaEsteves de Avenida
Brasil (2012)
Ela
foi a estrela absoluta de Avenida Brasil, outra trama do João Emanuel Carneiro. Mas não pense
que foi por ter sido uma ótima mãe para Jorginho (Cauã Reymond) ou Àgatha (Ana
Carolina Lannes), muito pelo contrário.
Carminha sempre que podia fazia bulling com a filha que estava um pouco acima
do peso, e com Jorginho, de quem ela
dizia gostar, foi capaz de mentir sobre sua paternidade, além de infernizar sua
vida depois do seu envolvimento com Nina (Debora Falabella), filho do seu
primeiro marido e que representava todo aquele passado sombrio que ela havia deixado para trás.
Yunet, Adriana Garambone em Os Dez Mandamentos (2015)
No
fenômeno Os Dez
Mandamentos, novela bíblica da Vivian
de Oliveira, apresentada na RecordTv,
Adriana Garambone deu vida a
ardilosa Yunet, mãe de Nefertari que viria a se tornar a Rainha do Egito, graças a muitas
armações e vilanias dela , que sonha com os louros que ganharia ao ser mãe da
toda poderosa.
Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa
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