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Novelas Inesquecíveis – Esperança (2002)


        Há pouco mais de 15 anos a Globo levava ao ar a novela que tinha o propósito de ser Terra Nostra 2, até então um dos maiores sucessos da Globo na teledramaturgia e  que fez a melhor carreira internacional.
        Com Esperança,  Benedito Ruy Barbosa pretendia mostrar como pano de fundo a Segunda Guerra Mundial, porém ao assistir a estreia de Aquarela do Brasil (2000), do LauroCésar Muniz, o autor viu que tinha perdido seu tema. A ambientação  e o pano de fundo da  minissérie eram o mesmo.  A Globo não quis abrir mão da história que lembrasse a  saga de Terra Nostra(1999), então Benedito usou os mesmos ingredientes de sua trama anterior, só que optando por começar a história em outro momento dramático do século 20, a crise econômica mundial provocada pela quebra da Bolsa de Volores de Nova Iork, em 1929, tendo como principal romance o amor entre o italiano Tony, vivido pelo Reynaldo Gianecchinni e a judia Camille da Ana Paula Arósio.

        Infelizmente, a história promissora, a direção do Luiz Fernando Carvalho, o elenco ímpar  e as credenciais anteriores de Terra Nostra (1999),  não foram suficientes para aparar as arestas de problemas que Esperança  passou e acabou definhando no ar.
        Acidentes e doenças  com atores, atrasos nos capítulos, que duraram quase três meses e que obrigaram a produção inserir  inúmeros flashbacks criando  “barrigas” inesgotáveis dentro de Esperança,  foram responsáveis pelo enfraquecimento da trama, porém a gota d´agua foi o afastamento de Benedito Ruy Barbosa  em dezembro de 2002, por problemas particulares, com  WalcyrCarrasco assumiu a trama.
        Walcyr mexeu bastante em Esperança. Criou novos entrechos, incluiu novos personagens, mudou a personalidade de outros, e conseguiu que o telespectador voltasse a se interessar pela trama, e salvou Esperança do título de menor audiência do horário.
        Porém Benedito não gostou dos rumos que Walcyr Carrasco deu à Esperança e fez questão de declarar isso em entrevista a André Bernardo e Cintia Lopes, para o livro “A Seguir , cenas do Próximo Capítulo” : “Quando ele assumiu a novela, deixei de assistir. Se visse, queria bater nele. Na época, liguei para o Mário Lúcio Vaz [então diretor artístico da Globo] e disse ‘avisa o Walcyr que quando eu encontrar com ele, eu vou dar porrada, entendeu?’ Ele simplesmente acabou com minha novela. Não terminou como eu queria. Depois, mandou uma carta pedindo desculpas. Coitado! (…) No fim, tudo terminou bem.”

        Como tratava de várias colônias estrangeiras que chegaram para tentar vida nova no Brasil, o tema de abertura inovou em apresentar quatro versões diferentes da mesma música “Esperança”. Na primeira semana, a música-tema era cantada em italiano por LauraPausini, na semana seguinte passou para o Hebraico, na voz do cantor e ator Gilbert, depois uma versão em espanhol na voz do Alejandro Sanz e a versão em português gravada pelo Coral Fama.
        Além do triângulo amoroso entre Maria (Priscila Fantin), Tony (Reynaldo Gianecchinni) e Camille (Ana Paula Arósio) outras tramas paralelas chamaram atenção em Esperança: As discussões políticas e trabalhistas, sempre presentes em tramas do autor, em Esperança foram centradas na movimenta pensão  da Dona Mariusa, da saudosa Maria Regina Dourado, com os universitários José Manoel (Nuno Lopes), Felipe (Daniel Lobo), Marcos (Chico Camargo) e Rafael (Mariz).

Italianos, judeus, portugueses e outras nacionalidades eram representadas no enredo da novela, como os espanhóis através dos personagens Manolo, Soledad e Eulália, vividos por  Otávio Augusto, Denise Del Vecchio e Gisele Itié; A saga dos italianos também está presente na história dos personagens Vincenzo (Othon Bastos), Adolfo (Antônio Petrin) e Farina (Paulo Goulart), que compram as terras de decadentes barões de café falidos depois da quebra da bolsa de Nova York, em 1929.

No elenco vários foram os destaques como Reynaldo Gianechinni e Ana Paula Arósio impecáveis na pele dos protagonistas, que em cena eram de tamanha entrega que chegaram a se machucar de verdade em uma sequência de briga do casal.

Priscila Fantin foi a grande revelação da novela vivendo sua primeira protagonista depois do destaque na temporada de Malhação em 1999 e uma personagem coadjuvante em As Filhas da Mãe (2001). A atriz foi a estrela de capa da trilha sonora nacional da novela.

Outros destaques do elenco: Lúcia Veríssimo  e sua Francisca Mão-de-Ferro; Gabriela Duarte com  a prostituta Justine; Maria Fernanda Cândido como Nina; Míriam Freeland que deu vida a Beatriz; Giselle Itié e  a esfuziante Eulália entre outros.

Simone Spoladore,   destaque na primeira fase da minissérie Os Maias (2001), estreou em novelas na trama de Esperança, com a inesquecível Catarina.
Ranieri Gonzalez, depois de alguns pequenos personagens em tramas como da novela Força de Um Desejo (1999) e no seriado A Justiceira (1997),  estreava com personagem de grande destaque  na trama.

        O Cantor Paulo Ricardo estreou como ator na trama, vivendo o  judeu Samuel, que no decorrer de Esperança se  interessa por Camille. Outro cantor a integrar o elenco da novela foi o judeu egípcio Gilbert, que na trama deu vida ao pai de Camille,  Ezequiel.
        Esperança foi a última novela dos atores José Lewgoy, que morreu em 10 de fevereiro de 2003, na última semana de exibição da novela; e Zilka Zalaberry , falecida em 10 de março de 2005.
      
Curiosamente, Esperança fez uma boa trajetória internacional  com sucesso de audiência e crítica em vários países onde foi veiculada.  Na Itália, a novela rebatizada de Terra Nostra 2 multiplicou a audiência  do canal Rette 4. Em Israel, com  o título de Terra Esperança praticamente parou o pais na cena do casamento hebraico entre Tony e Camille.
Esperança traçou um painel social do estado de São Paulo através dos imigrantes  que tiveram participação ativa no processo de industrialização e na formação do movimento operário tão importante para  o estado. Comprovando mais uma vez a perícia do autor em falar sobre a imigração, que sempre foi um ingrediente importantíssimo em suas obras.
Talvez  até por injustiça, e quem sabe numa reprise da novela isso possa ser corrigido, Esperança marcou a saída de Benedito Ruy Barbosa do seleto grupo de autores do horário nobre global. Rebaixado ao horário das seis e supervisão dos seus remakes reescritos pela suas colaboradoras e filhas Edilene e Edmara Barbosa,  o autor  consagrado com sucessos como Pantanal (1990), Renascer (1993), O Rei do Gado (1996) e Terra Nostra (1999), só voltou ao horário nobre depois de uma dança das cadeiras do horário com Velho Chico em 2016.

Eu sou fã de Esperança e nunca enxerguei tantos defeitos assim na trama. Reynaldo Gianecchinni se firmou de vez como grande ator ao viver  um protagonista que em nenhum momento foi apagado pelo talento dramático de Ana Paula Arósio, o que era um dos meus medos. Afinal toda a  beleza e talento da Ana Paula estava em seu maior grau na pele da Camille. Saia a sofredora Giuliana, que mais chorou do que interpretou em Terra Nostra, e entrava uma mocinha sim,  sofredora sim, porém forte dramaturgicamente e  Inesquecível. Além de outros atores que enriqueceram a trama com a Lúcia Veríssimo, que há anos não ganhava uma personagem boa em novelas como foi sua  Francisca Mão-de-Ferro, ou a Gabriela Duarte que pela primeira vez ganhava uma personagem fora do estereótipo da mocinha frágil e chata. A prostituta Justine fez um bem enorme para o currículo da eterna filha da namoradinha do Brasil.

Enfim, só uma reprise no  Vale a Pena Ver de Novo ou no Viva (Apesar da trama ter apenas 15 anos) para corrigir esse injustiça (talvez) que paira sobre Esperança.
Ficha Técnica:
Novela do Autor Benedito Ruy Barbosa
Escrita por Benedito Ruy Barbosa e Walcyr Carrasco
Direção Geral: Luiz Fernando Carvalho
Elenco:
REYNALDO GIANECCHINI – Toni
PRISCILA FANTIN – Maria
ANA PAULA ARÓSIO – Camilli
RAUL CORTEZ – Genaro
MARIA FERNANDA CÂNDIDO – Nina
NUNO LOPES – José Manoel (Murruga)
PAULO GOULART – Farina
LÚCIA VERÍSSIMO – Francisca Mão-de-Ferro
OTHON BASTOS – Vicenzo
ARACI ESTEVES – Constância
SIMONE SPOLADORE – Caterina
RANIERI GONZALEZ – Maurício
MARCOS PALMEIRA – Zequinha
EMÍLIO ORCIOLLO NETO – Marcello
MYRIAN FREELAND – Beatriz
LAURA CARDOSO – Madalena
PAULO RICARDO – Samuel
JOHN HERBERT – Jonathan
GABRIELA DUARTE – Justine
CHICO CARVALHO – Marcos
GILBERT – Ezequiel
ELIANA GUTTMANN – Tzipora
GISELLE ITIÉ – Eulália
OTÁVIO AUGUSTO – Manolo
DENISE DEL VECCHIO – Soledad
REGINA MARIA DOURADO – Mariusa
MARELIZ RODRIGUES – Isabela
CLÁUDIO GALVAN – Bruno
OSCAR MAGRINI – Humberto
LIGIA CORTEZ – Silvia
JUSSARA FREIRE – Amália
LUCIANA BRAGA – Adelaide
CHICA XAVIER – Nhá Rita
SHERON MENEZES – Júlia
OSMAR PRADO – Jacobino
JACKSON ANTUNES – Zangão
COSME DOS SANTOS – Chiquinho Forró (Alcides)
DAN STULBACH – André
DÉBORA OLIVIERI – Mira
TATIANNA MONTEIRO – Malu (Ruiva)
MARIZ – Rafael
DANIEL LOBO – Felipe
EDUARDO MANCINI – Amadeu
CLÁUDIO MENDES – Mário
SÉRGIO MIGLIACCIO – Sebastião
ANÍDIA MARTINS – Mafalda
RENATA SOFFREDINI – Julieta
EDSON LOZANO – Januário
OLIVETTI HERRERA – Paulo
TADEU DI PIETRO – Delegado Homero
CHARLE MYARA – ajudante de Homero
NEWTON MARTINS – Onofre
ÁLISSON SILVEIRA – Tomás
o menino
THIAGO AFONSO – Martininho (filho de Maria)
e
AMILTON MONTEIRO – médico que cuida de José Manoel
ANA LÚCIA TORRE – mãe de Marcos
ANTÔNIO FAGUNDES – Giuliano (pai de Maria)
ANTÔNIO FRAGOSO – policial
ANTÔNIO GONZALEZ – oficial que matou Genaro
ANTÔNIO PETRIN – Adolfo (pai de Gaetano, um dos sócios de Vicenzo na fazenda)
BEATRIZ SEGALL – Antônia (mãe de José Manoel)
CAMILO BEVILACQUA – escrivão
CLÁUDIO CORRÊA E CASTRO – Agostino (escultor italiano que mora em São Paulo e hospeda Toni)
EDGARD AMORIM – policial
ELIAS GLEIZER – João Alfaiate
EMILIANO QUEIRÓZ – padre
EVA WILMA – Rosa (mulher de Genaro, mãe de Toni)
FERNANDA MONTENEGRO – Luiza (avó de Maria, sogra de Giuliano)
GIANFRANCESCO GUARNIERI – Pelegrini
GILBERTO MARMOROSCH – amigo de Genaro
GRACINDO JÚNIOR – Miguel
IDA GOMES – Míriam
JOSÉ AUGUSTO BRANCO – Marcílio
JOSÉ LEWGOY – Padre Romão
JOSÉ MAYER – Martino (casa-se com Maria quando Toni parte para o Brasil)
KENYA COSTA – Noêmia (mulher de Matias)
LUÍS DE LIMA – Antônio (pai de José Manoel)
LUIZ GULHERME – delegado
MÁRIO CÉSAR CAMARGO – dono do cinema
MASSIMO CIAVARRO – Luigi (dono de uma taberna, na Itália)
MILTON GONÇALVES – Matias (estivador do cais que acolhe Toni quando ele chega clandestino ao porto de Santos)
MILTON WARLEY – pretendente de Camilli
PIETRO MÁRIO – juiz
PLÍNIO SOARES – oficial que matou Genaro
ROBERTO PIRILO – corretor
SUMARA DEL CASTEL – Fiorella (mulher de Farina)
VIRGÍNIA SALOMÉ – Concheta (moradora do cortiço)
WALMOR CHAGAS – Giuseppe (irmão mais velho de Genaro, pai de Nina, morre no início)
XANDO GRAÇA – barbeiro (patrão de Zequinha)
ZÉ VICTOR CASTIEL – Gaetano (filho de Adolfo, apaixonado por Caterina)
ZILKA SALABERRY

Exibição: 17 de Junho de 2002 à 15 de Fevereiro de 2003
Capítulos: 209
Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa

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