Nesta
semana a Globo trouxe de volta em duas produções da casa o tema da AIDS, que embora “fora
de moda” na teledramaturgia, ainda é
um tema pertinente e preocupante.
No episódio desta terça (22.08) do seriado
Sob Pressão,
um homem vive o drama da dúvida de ter
infectado a esposa e a filha ainda em sua barriga, depois de ter uma relação
extraconjugal com uma infectada. A
História tem um final feliz com o casal reconciliado, depois dos exames provarem que a esposa e o recém-nascido não
foram infectados.
Em Os Dias Eram Assim o assunto começou a ser tratado
com maior abrangência depois da Nanda (Júlia Dalávia) ter sido diagnosticada com
o vírus. A Minissérie que se passa na metade da década de 80, pega exatamente a fase em que a a doença começou se proliferar no Brasil e ainda quando
nem os médicos sabiam praticamente nada sobre ela.
As abordagens são mais que pertinentes , e já há um bom tempo que o
tema não era retratado na teledramaturgia, veículo que na década de 80 e 90, foi crucial para informação sobre o vírus em uma época em que a Tv era a internet.
A primeira vez que o assunto foi tratado
na teledramaturgia foi em 1989, na trama
da novela Carmem,
da autora Gloria Perez, na Rede Manchete. A Personagem, vivida pela Thereza Amayo, era infectada
depois de uma transfusão de sangue.
Na Globo o assunto ganhou uma minissérie
especial, O Portador de 1991, nascida de uma argumento de Herval Rossano, protagonizada por Jayme Periard, que na trama era
infectado também através de uma transfusão de sangue doado por um homossexual.
O Assunto ainda foi tratado nas novelas Antônio Alves, Taxista (1996),
do Sbt; em Zazá (1997),
do Lauro César Muniz, na Globo
e em 2000 foi um dos temas
abordados na novela Vidas Cruzadas da RecordTv e na temporada de Malhação, com destaque para Samara Fellipo,
que viveu a soropositivo Érica.
Fonte:
Texto: Evaldiano de
Sousa
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