Emílio Dantas, Adriana Esteves, trilha nostálgica e a Bahia dos anos 90 marcaram a estreia de “Segundo Sol”
Segundo Sol, a nova trama das nove, do autor João Emanuel Carneiro, estreou nesta segunda-feira carregada por um trio elétrico e uma
trilha nostálgica e inesquecível dos
clássicos do axé dos anos 90.
A
novela tem duas grandes missões: segurar a audiência de O Outro Lado do
Paraíso e a qualidade de A Força do Querer,
suas duas antecessoras e , ainda tirar o estigma deixado por A Regra do Jogo no currículo
do Jec.
João
Emanuel Carneiro resolveu não inovar
em Segundo Sol, o que foi apontado como grandes problemas em A Regra do Jogo,
e assim pretende mostrar um folhetim
limpo e seco, regado a muito romance, sensualidade
e vilanias. Enfim ingredientes de um novelão.
No elenco vale destacar de cara Emílio Dantas totalmente entregue ao
protagonista Beto Falcão, e já bem distante do Rubinho de A Força do Querer, personagem que
lhe rendeu a escalação para o fracassado cantor de axé.
Já Adriana Esteves, bastou uma cena para mostrar que a vilã Laureta tem todos os
indícios de finalmente entrar para o hall das grandes vilãs, assim como a
Carminha de
Avenida Brasil (2012).
Um dos meios receios na trama foi a escalação
de Giovanna Antonelli como a
protagonista Luzia. Assim como aconteceu em Sol Nascente, sua escalação foi
criticada por dois motivos: primeiro , por ela não ser a representação de uma
típica caiçara baiana, principalmente depois de divulgado que Camila Pitanga e Taís Araújo, haviam
sido pensadas inicialmente para a personagem. E em segundo lugar, a idade.
Nesta primeira fase, Giovanna, que tem 42 anos, vive uma mulher jovem com
meados de 20 anos, e provou que talento
nunca terá idade mesmo. A Atriz deu um show , tanto por sua beleza quanto pela
caracterização e composição perfeita.
O
Capítulo de estreia , além da
apresentação dos personagens, emocionou
a cada nova versão de clássicos do axé dos anos
90 , regravados em novas versões
tão boas quantas as originais. A Giovanna
Antonelli cantando “Quixabeira”
, do Carlinhos Brown , imortalizado
nos anos 90 pela Banda Cheiro de Amor,
foi a cereja do bolo! Pura emoção!
Fonte:
Texto : Evaldiano de
Sousa
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