Com viés doutrinador e texto alterado, “Apocalipse” termina como a pior trama apresentada pela RecordTv
Apocalipse, trama bíblica da RecordTv, escrita pela autora Vivian
de Oliveira, chegou em seu último capítulo, e ai vale um “Ufa!”
, nesta segunda-feira (25.06). Infelizmente a proposta inovadora de mostrar o Apocalipse segundo a Bíblia, nos dias atuais, o que daria um
fôlego na fotografia de novelas bíblicas que a emissora vinha apresentando,
acabou se escoando em suas primeiras cenas. O viés doutrinador, tendo a igreja
católica metaforicamente mostrada como a
não “Verdadeira Fé” procurada na história, o texto alterado, além de atuações fake , em destaque para o protagonista vivido pelo Sérgio Marone, o anticristo Ricardo,
transformaram a novela na pior já apresentada pela emissora desde Metamorphoses (2004).
Sobre o texto da Vivian de Oliveira, vale ressaltar, que como a imprensa divulgou, a
própria autora passou a não reconhecer seu texto no decorrer dos capítulos,
principalmente nas pregações de Ricardo. A Alta cúpula de executivos da
emissora transformou a novela em uma
propaganda contra a Igreja Católica. Algo imperdoável mesmo. Nós pobres
leitores, talvez nunca saibamos o que o texto original de Apocalipse realmente
trazia, talvez tivesse sido bem mais positivo à trama do que o que fora
apresentada.
O último capítulo não mostrou nenhuma
surpresa. A Nova Babilônia foi destruída, e com isso, Ariela (Leona Cavalli),
Arthur (Junno Andrade), Dudu (Igor Cosso) e Guido (Roberto Birindelli),
morreram. Stefano, o personagem do Flávio Galvão, por sua vez, foi lançado diretamente no fogo do inferno,
mesmo destino de Ricardo, o Anticristo
do Marone.
E num crossover de “Jesus”, a próxima trama bíblica da
emissora, os protagonistas Zoe e
Benjamin, personagens da Juliana Knust e
Igor Rickli, foram levados ao paraíso pelo próprio, o personagem do Dudu Azevedo, que viverá o protagonista da
próxima trama.
Em resumo, Apocalipse foi um grande desperdício por parte da RecordTv. Tinha tudo para ser um
diferencial nas tramas bíblicas, mas a emissora preferiu abrir mão do folhetim
e os fatos históricos, para apresentar uma explícita propaganda de seus
dogmas. Que pelo mesmo isso sirva de lição para as próximas produções.
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Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa
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