A RecordTv
encerrou nesta segunda-feira (22.04) a novela bíblica Jesus,  que mesmo sendo a passagem bíblica mais
conhecida de todas – calvário , morte e ressureição de Jesus Cristo – a autora Paula 
Richard, apresentou a história de  um Jesus mais humanizado, mostrando os
entrechos de personagens que passaram  e
foram tocados por ele, criando ótimos ganchos para a parte folhetinesca da
trama. 
        Uma pena que tal qual   acontecera com Apocalipse, a trama antecessora, Jesus foi deixada de lado pela audiência  logo na sua primeira fase quando Maria, a mãe
de Jesus que foi concebida sem pecados, na trama vivida pelas
atrizes Juliana Xavier e Claudia Mauro em
fases diferentes, foi mostrada como uma mulher que amava, que teve uma vida ao
lado do marido e inclusive outros filhos. A Igreja  boicotou a trama com direito  à discursos inflamados de padres para as suas
ovelhas. 
        Mas a autora não se amedrontou, e como
já havia anunciado nas entrevistas de estreia da trama, seguiu a linha  de humanização da história que foi além da
doutrinação ou da entrega de Jesus para
salvar  o mundo simplesmente.
        Curiosamente, Jesus é
sucesso absoluto no Estados Unidos. Claro que estou falando da audiência latina
do país. A população  hispânica sintoniza
a saga de Jesus  no Prime Time (20h) pelo Canal Unision e até o momento foram
mais de 110 capítulos exibidos. Desde a estreia, Jesus lidera
no horário nobre batendo canais como Telemundo,
principal concorrente e UniMás, da Rede Univision. 
        Dudu
Azevedo como o protagonista, ainda ficou devendo muito, mas é justo lhe dar
os créditos pelo personagem. O Ator se saiu muito bem nos momentos em que a
trama mais lhe exigiu, como a crucificação de Jesus, que a RecordTv
estendeu até onde pode. Foi uma das sequencias mais aguardadas da novela e sem
dúvidas a que mais emocionou o público, principalmente por que a emissora
roteirizou  para que ela  fosse apresentada exatamente durante a Semana
Santa, quando os católicos relembram a calvário de Jesus.
        Jesus foi uma
superprodução pouquíssima valorizada, uma pena, mas acho que entra naquela
conta da defasagem das histórias bíblicas que a RecordTv  insiste em emendar
uma na outra, além das reprises intercalando. Cansa e confunde o telespectador,
que perde a vontade de se apegar as produções. 
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Fonte:
Texto: Evaldiano de
Sousa   







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