“O Sétimo Guardião” que não chama atenção nem na reta final
Poucas vezes em mais de 30 anos que acompanho novelas vi uma trama de horário
nobre tão sem atenção em sua reta final como O Sétimo Guardião. Confesso que não tenho o menor
tesão em acompanhar as “ditas emoções finais” da trama do Aguinaldo Silva, que tanto prometeu
e nada entregou.
A falta de química entre os protagonistas,
a vilã flopada, personagens e entrechos esquecidos no meio do caminho e as
histórias incoerentes foram minando a trama no decorrer dos
capítulos , e hoje praticamente passa em branco no horário nobre
da emissora. Nem a identidade do serial
killer que está “apagando” os Guardiões da fonte foi suficiente para dar uma alavancada nos
entrechos finais.
Claro que a audiência do horário persiste, não
baixou nada tão significativamente, até por que independentemente da trama, o horário tem seu público, mas O Sétimo Guardião nem se compara a outras clássicas tramas que prenderam
o Brasil inteiro na frente da tv, e o
telespectador nem cogitava a possibilidade
de perder nenhuma sequência – o caso de Tieta (1989),
Pedra sobrePedra (1992), A Indomada (1997)
ou Senhora doDestino (2004).
Acho
que nem Em Família (2014), do Manoel Carlos e A Lei do Amor (2016), da Maria AdelaideAmaral e Vincent Villari, duas
tramas consideradas as piores em audiência e atenção dos telespectadores desta década, tiveram reta finais e histórias sem graça para prender o telespectador. Uma
pena mesmo!
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Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa
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