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Séries/Seriados - Balanço 2019

A Garota da Moto (SBT) – Sob Pressão (Globo) – Filhos da Pátria (Globo) – Carcereiros (Globo) – Cine Holliúdy (Globo) – Segunda Chamada (Globo)



        No  campo das séries e seriados  2019 foi um dos melhores, Sob Pressão  apresentou  sua terceira  temporada  aclamada pela crítica e audiência, assim como Filhos da Pátria e Carcereiros que se firmaram em suas segundas temporadas  e A Garota da Moto no SBT , um suspiro adulto de teledramaturgia no canal sempre com o foco na teledramaturgia infantil.
        As novidades  do ano também foram muito bem aceitas. Cine Holliúdy, baseado no filme homônimo que se transformou em referência do cinema cearense e  Segunda Chamada,  uma espécie de Sob Pressão da educação pública trouxe para tela da tv a  dura realidade que alunos e professores dessa camada passam dia a dia.
        Num ano em que as novelas ficaram devendo muito em qualidade, as séries e seriados esbanjaram neste quesito.
        Sob Pressão em sua terceira temporada,  além da sua essência,  apresentou uma temporada ainda mais preocupada em acertar  na parte social e utilidade pública. Filhos da Pátria, mudou de época mais não perdeu a graça e nem a crítica ácida ao mostrar que o jeitinho brasileiro pode levar o Brasil para um lugar ainda mais perigoso. Carcereiros continuou firme em sua trajetória mostrando os dramas e dilemas do sistema carcerário, porém com uma temporada mais folhetinesca do que jornalística.  Fechando a  trinca crítica brasileira, depois da saúde e o sistema carcerário, Segunda Chamada trouxe sem nenhuma pincelada a realidade da  educação pública atual.

A Garota da Moto (SBT – Segunda Temporada  – 06 de Março a 09 de Abril de 2009)

        Depois de um hiato de quase 3 anos, a série A Garota da Moto,  criada por  David França Mendes e João Daniel Tikhomiroff,  voltou à grade do SBT em 2019.
        Com personagens bem definidos, ou seja o maniqueísmo se tornou ainda mais forte dentro história – O mal é mal e o bem é o bem - a série se aproxima bem mais de  uma novela do que uma série propriamente dita. Podemos dizer que A Garota da Moto é a novela adulta nacional do SBT.
        Com um misto de ação, mistério, vilanias e até um escapismo do humor, a série que foi  bem recebida em 2016  em sua primeira temporada, exatamente pela diferença com o restante da teledramaturgia do canal, apresentou  um bom desempenho nessa segunda temporada, embora  tenha ficado nítido que a qualidade  de produção ficou  um degrau abaixo da temporada  de  3 anos atrás.
        Essa segunda temporada se calçou  muito na boa atuação de seu elenco. Chris Ubach, assim como na estreia mostrou que está segura na pele da correta protagonista Joana – forte e crível,   a atriz é uma das boas  da sua geração e certamente futuramente  teremos muito o que elogiar dessa profissional em ascensão. Daniela Escobar dá credibilidade a sua vilã, que mesmo num tom acima, seu talento controla certos exageros do texto e do perfil da personagem.
        Série com essência de folhetim, A Garota da Moto, parceria do SBT com a produtora Mixer, dada às devidas proporções,  é uma boa opção adulta  dentro da teledramaturgia do SBT.

       
Sob Pressão  (Globo – Terceira Temporada – 02 de Maio a 25 de Julho de 2019)

        Criada por Luz Noronha, Cláudio Torres e Renato Fagundes, a partir da ideia original de Mini Kerti inspirada no livro “Sob Pressão – A Rotina de Guerra de um Médico Brasileiro”, do Márcio Maranhão  com redação final do Jorge Furtado, a série  é o melhor produto dos últimos anos no campo da teledramaturgia da Globo.
        É nítido que Sob Pressão tem muito fôlego e entrechos dos mais variados para no mínimo mais duas temporadas, se fosse apresentada lá fora, certamente ficaria no mínimo umas 10 no ar. A junção história com entrechos social, direção cirúrgica e um elenco primoroso transformaram a série é uma compilado de grandes momentos  que entraram para a história da Tv, um divisor de águas.
Nesta temporada, Sob Pressão apresentou uma sequência de dois episódios que,   certamente ficaram para a história da série.  O episódio  foi totalmente rodado em três longos planos-sequência, com dois únicos cortes  -apenas para a abertura e intervalo comercial.
        O Episódio que foi dirigido por Júlio Andrade, o Evandro, ao contrário do que acontece em produções internacionais, não criou nenhum artifício para enganar o telespectador  para manter a sequência, foi bolada  uma coreografia milimetricamente coordenada entre elenco e câmera para que o resultado fosse o melhor, e como vimos , foi bem mais que o melhor.
Se para nós ,  como telespectador é um orgulho assistir uma produção nacional deste nível,  imagino para os autores, elenco e direção, o prazer que deve dar está envolvido num projeto tão rico.

         Marjorie Estiano
  na pele da Carolina foi a grande estrela da temporada. Que atriz  ímpar e visceral , que entrega  cênica, sem dúvidas sua melhor personagem,  e se  ainda faltava uma credencial para que ela entrasse com pé direito no hall das grandes atrizes do mundo, a Carolina é esse passaporte. Uma pena que o Emmy não veio, mas em nada altera o impecável trabalho da atriz e a importância da personagem.
Drica Mores foi o reforço do elenco principal desta temporada, também impecável e visceral como a infectologista Vera.
Com uma  temporada ainda mais preocupada em acertar  na parte social e utilidade pública, Sob Pressão é mágica,  apresentou  com doses milimetricamente acertadas o tom folhetinesco  do entretenimento com essa preocupação em panfletar paro  o grande público os problemas e feridas da nossa saúde pública. Um tapa na cara da administração pública.
A Série que  teve anunciada como última essa terceira temporada já está confirmadíssima para a quarta em meados de 2021. Melhor notícia do ano.



Carcereiros (Globo – Segunda Temporada – 16 de Abril a 30 de Julho de 2019)

        A série que mostrou uma primeira temporada mais documental  tendo como único foco os problemas carcerários do Brasil, resolveu sair do epicentro e mostrar o lado mais humano do seu protagonista e dos  personagens ao seu redor.
        Rodrigo Lombardi novamente fez jus ao protagonismo e foi espetacular a frente do Adriano. Que personagem crível, bem construído, e nesta temporada suas outras nuances como as fraquezas e as dúvidas éticas depois do  envolvimento com a detenta Érica, num trabalho  também primoroso da Letícia Sabatella.   Descaracterizou o herói construído na primeira temporada, mostrando que ele é humano, portanto  passível de erros.
        Mas não só o Adriano mostrou novas nuances e cresceu na série. Vale destacar o ótimo entrecho do casal Tibério e Solange, vividos pelo Othon Bastos e Samantha Schmutz, outros que mostraram desvio de seus caracteres, e Lívia, filha do Adriano, um ótimo momento da já  não mais mirim atriz Giovana Ríspoli, e sua via cruzes em busca da mãe. Aliás, a cena final do reencontro de mãe e filha foi pura emoção.  
        Mas claro que não faltou o documental, o diferencial da produção, que tal qual a primeira temporada falou sobre  corrupção, seja no sistema político ou no policial nas mais variadas ramificações que isso se reflete como problema social nos presídios.
         A Segunda temporada mostrou que Carcereiros pode fazer sua ação social chamando foco para o precário sistema carcerário brasileiro ,  mas também investir no folhetim com personagens complexos e interessantes que dão fôlego a produção  do Fernando Bonassi, Marçal Aquino e Denisson Ramalho e a credenciaram  para uma próxima leva de episódios fechando  o ano com um filme em todas as salas de cinema.

Cine Holliúdy (Globo – 07 de Maio a 23 de Julho de 2019)

          Cine Holliúdy, a série baseada no filme homônimo do diretor Halder Gomes, sucesso de bilheteria em 2013  manteVE  o melhor do filme -  a essência do típico humor nordestino.
        Estrelada por Edmilson Filho, astro do filme, e um das revelações do humor aqui no Ceará, a série lembra muito outro clássico do gênero O Auto da Compadecida , do Guel Arraes e João Falcão, que comemorou 20 anos neste mês.
        Com narrativa e prosódia toda particular  e regional,  as expressões são um deleite para os nordestinos vendo nosso vocabulário sendo pronunciado para o mundo.
        O Elenco é um show à parte – Edmilson Filho, dispensa apresentações na pele do Francisglaydson, e não ficou devendo em nada para o personagem dos dois filmes. Haroldo Guimarães, o Munízio, fiel escudeiro de Francis, é outro destaque do elenco, com um tempo perfeito para humor cearense. 
        Matheus Nachtergaelle (o prefeito Oleário)  e Heloísa Perissé  (a primeira-dama Maria do Socorro) são os astros do humor nacional inseridos na série para dar uma “cosmopolizada” na produção.
        A Série é uma mistura de show, poesia, humor e regionalidade que só enriquecem a dramaturgia nacional,  e a temática da luta do cinema para sobreviver com a chegada da televisão nas cidades do interior no início dos anos 70  é uma grande homenagem mútua as duas artes.
Uma pena mesmo que o excesso de séries exibidas nesses  seis primeiros   meses de 2019  e  a competição como dois nomes fortes (Sob Pressão e Carcereiros) somada a pouca  divulgação da Globo , tenha  enfraquecido  a audiência da séroie.  
PS: A série tem um gostinho ainda mais delicioso para mim. Os dois filmes foram gravadas em Pacatuba no Ceará, minha cidade natal, e a série apesar de  ter sido gravada em uma cidade do interior de São Paulo, lembra muito a cidade do filme.
       



Filhos da Pátria (Globo – Segunda Temporada – 1 de Outubro a 02 de Dezembro de 2019)

        Filhos da Pátria, minissérie do Bruno Mazzeo  e Alexandre Machado, apresentou  sua segunda temporada este ano e,  transportada para era Vargas, a minissérie não poderia ser tão atual, infelizmente!
        Algumas das expressões usadas logo nas primeiras cenas por Maria Thereza, a protagonista vivida pela Fernanda Torres, cabem como uma luva nos dias de hoje:
Acabou a Mamata”
“Esse é uma país que vai pra frente”
“Mas pode tirar um presidente assim, só porque o povo quer? Adorei isso”
“Meninas vestem rosa, meninos vestem azul”
        É para gargalhar mesmo! 

            O Humor perito e preciso de Filhos da Pátria é  o seu melhor. Com texto inteligente e um elenco em sintonia perfeita.  A narrativa inédita  me agradou, a família Bulhosa simplesmente se teletransportou  do Brasil pós-independência (época retratada na primeira temporada)  para a era Vargas nos anos 30, o que deu  um fôlego bem mais interessante a produção.
        O elenco é outro primor. Fernanda Torres e Alexandre Nero perfeitos. Jonny Massaro e Lara Tremouroux   mostraram um  Geraldinho e Catarina  ainda mais interessantes. E a Jéssica Ellen   com uma Júcelia ainda mais realista e pontual  é a cereja do bolo  e uma das boas revelações da minissérie.
        Com fôlego para mais outras temporadas, a Globo pode comemorar que Filhos da Pátria – Era Vargas -   é  uma importante produção de crítica com humor a nossa vergonhosa política. E Se depender do nosso cenário político temos pano para várias outras temporadas –  Estado Novo , Golpe Militar, Color, Lula,  Bolsonaro  e nossa eterna esperança de que dessa vez o Brasil vai!

                   
Segunda Chamada (Globo – 08 de Outubro a 17 de Dezembro de 2019)

        Apelidada de “Sob Pressão”  do ensino, a série Segunda Chamada coprodução da Globo e da 02 Filmes, escrita por Carla Faour e Julia Spadaccini com direção geral e artística de Joana Jabace,  já estreou  impactando o telespectador  com a dura realidade do ensino público brasileiro em destaque para o noturno com os alunos em uma zona de risco extremada.
        Com uma abordagem agressiva, mas perita,  o primeiro episódio apresentou sistematicamente todos os alunos e seus dramas – o motoboy cansado de trabalhar (Felipe Simas), a mãe solteira (Carol Duarte), a travesti marginalizada (Linn da Quebrada), o garoto de programa, enfim várias camadas da sociedade que terão seus problemas explanados  entre uma aula e outra.  Os professores são outro show à parte. Também com dramas particulares, são o “grito de basta” do pouco caso com a educação no Brasil.  
        O elenco afiado mostrou que  é um dos ingredientes que fizeram   Segunda Chamada valer a pena. Déborah Bloch magistral fazendo drama. Sempre fico impressionado  como a atriz consegue passear pelo humor e o drama de forma impecável. Nesse campo Thalita Carauta, imortalizada  com personagens cômicos, com a Janete do Zorra Total, é outro destaque, com o drama da professora Eliete.  Uma das novidades da produção é o retorno de Paulo Gorgulho à Globo depois de anos na RecordTv
 Linn da Quebrada,  a cantora, compositora e ativista dos direitos civis da comunidade LGBT e da população negra, que vive a transexual Natasha,   estreou  na série como atriz  - foi a revelação da produção com um trabalho impecável .
    Segunda Chamada fechou o ano já  com uma segunda temporada garantida, o que prova a importância do tema ser discutido assim em tv aberta sem filtros ou maquiagem.


Fonte:

Texto : Evaldiano de Sousa

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