Daniel Ortiz
mostrou que não veio pra brincadeira com
Salve-se Quem Puder. Apresentou um
primeiro capítulo esbanjando carisma e talento das protagonistas da trama, para
deixar o telespectador já familiarizado com os três pilares da comédia
romântica.
Aliás
, esse primeiro capítulo já provou
que a escalação de Deborah Secco, Vitória Strada e Juliana Paiva foi um grande acerto.
As atrizes estão completamente no tom do perfil de cada personagem e, foi isso que mais encantou.
Déborah Secco foi um show à parte com a sua Aléxia Máximo, que apesar de ter um
perfil já conhecido no currículo da
atriz – a exuberante mulher que chama atenção onde passa – é bem diferente de
uma Natalie Lammour de Insensato Coração (2011)
ou a Darlene de Celebridade (2003).
Juliana Paiva,
como a romântica Luna, é a delicadeza
entre as três, e sua intérprete promete mais uma grande personagem dosado em
uma simples interpretação.
Mas
o grande destaque do capítulo mesmo foi Vitória
Strada, que em sua terceira novela e terceira protagonista, mudou
radicalmente o perfil do seu trabalho com a atrapalhada Kira. A atriz tem
um tempo ótimo para o humor e roubou a
cena, mostrando que vai muito além das mocinhas românticas que a consagraram em
Tempo de Amar (2017) e Espelho da Vida (2018).
Gostei
muito também da criativa abertura, que ao som de “Beija-Me” do Zeca Pagodinho,
gravado especialmente para a novela pela Ludmila,
mostrou um resuminho da trama em desenho
animado. Lembrou a abertura de AFavorita (2008), do João EmanuelCarneiro.
Salve-se Quem
Puder me deu uma impressão
de trama solar e leve, que vai primar pelo humor com aquelas velha pinceladas
de romantismo que a gente gosta tanto de ver no horário das sete. Ou seja um
clássico novelão que eu espero que nos surpreenda a cada novo capítulo.
Texto: Evaldiano de
Sousa
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