Já falei há cerca de um mês sobre esses sucessos das reprises,
mas esta semana duas tramas terminaram
suas exibições marcadas pelo sucesso novamente .
A Pandemia obrigou as emissoras a recorrerem aos seus
arquivos garimpando sucessos do passado, e o que poderia ser um problema,
afinal de contas a teledramaturgia é o
carro-chefe ou pelo menos 50% do sucesso
da maioria das emissoras, acabou virando
uma solução mais que agradável.
As reprises na maioria
dos casos repetiram o sucesso da exibição original e , em se falando em Êta Mundo Bom (2016) e Totalmente Demais (2015),
ambas as reprises estão dando ótimos índices de audiência, ultrapassando
antecessoras , e até as tramas inéditas que
vinham sendo exibidas antes da paralisação pela pandemia.
Enfim , esta semana, mais uma vez duas reprises foram
finalizadas e novamente marcadas pelo grande sucesso de audiência e repercussão. A Escrava Isaura (2004),
dos autores Tiago Santiago e Anamaria
Nunes que vinha em sua quinta exibição nas tardes da RecordTv se transformou em fenômeno das tardes da
emissora, e o “Quem Matou Leôncio?”, pela quinta vez se
transformou em assunto comentado em cada canto do país. A emissora que havia gravada cinco finais diferentes para
o encerramento da trama, utilizou nesta
reprise o último que tinha inédito, o que só atiçou ainda mais o interesse do
telespectador.
Nesta sexta (21.08), O Clone (2001), da Glória Perez, se despediu da tela
do Canal Viva. A história que
mesclou clonagem humana , islamismo e o uso de drogas como pilares, fez uma apresentação memorável , assim como na
exibição original ou na primeira reprise no Vale a Pena Ver de Novo.
Acho que as emissoras nunca imaginaram que ao recorrer as
reprises, para tapar os buracos deixados pela Pandemia , isso fosse se
tornar um negócio rentável e catalizador
de telespectador. Até o Canal Viva que já tem tinha as reprises como principal atração, viu o público
se voltar para o canal, que estava no ar com reprises até mais interessantes do que algumas dos canais aberto.
Veja Também:
2002 - O Ano das reprises |
Fonte:
Texto : Evaldiano de
Sousa
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