A Globo apostou nas belas paisagens de Fernando de Noronha
para brigar com as tomadas naturais que a Rede Manchete exibia toda noite em Pantanal (1990),
assim adaptaram Riacho Doce, do romance
homônimo de José Lins do Rêgo.
A Minissérie que completou 30 anos em julho último, era protagonizada por Vera Fischer e Carlos
Alberto Ricelli, adaptada por Aguinaldo Silva e dirigida pelo Reynaldo Boury, Luiz FernandoCarvalho e o saudoso Paulo Ubiratan.
A Abertura da minissérie já deixava o telespectador
familiarizado com aldeia na qual a história se passava, explorando as belas
imagens, ainda quase virgens, de Fernando de Noronha, ao som da instrumental “Estudo
em Mi Maior Opus 10” do Andre
Kostelanetz.
A minissérie foi um grande sucesso, e assim como em Pantanal, a produção além de explorar as belas
imagens naturais também abusou, com
muita maestria, da nudez das estrelas da minissérie – como não se encantar com
a Vera Fischer e Luiza Tomé
tomando banho ao natural entre as águas de Fernando de Noronha.
O fato é que a
minissérie encantou os telespectadores consagrou Carlos Alberto Ricelli
como grande galã rústico. O Ator vinha do fenômeno ValeTudo (1988), onde viveu o
cafajeste César Ribeiro, e o Nô foi uma
espécie de redenção .
Vera Fischer que já havia brilhado na minissérie Desejo (1990) naquele
ano, emprestou toda sua exuberância para
a sueca Eduarda, mostrando toda a faceta
do seu talento em viver personagens tão física e psicologicamente diferentes.
Riacho Doce marcou a estreia de Ana Rosa na Globo. Antes a atriz havia feito
apenas uma pequena participação na trama de Brega e Chique (1987).
A minissérie , com
mais de 30 anos, é considerada um dos melhores
produtos do gênero apresentados pela Globo naquela década. Curiosamente
nunca foi reapresentada até então pelo Canal Viva, que já reprisou
praticamente todas as minisséries daquela
década. Estamos esperando Viva!
Enquanto isso vamos nos deliciar com a bela abertura da minissérie . . .
Veja Também:
10 Aberturas de Minisséries que marcaram a teledramaturgia |
Novela Inesquecíveis - Pantanal (1990) |
Fonte:
Texto: Evaldiano de
Sousa
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