De maionese a gravidez da Fátima – “Vale Tudo” tem a melhor semana deste a estreia

Com uma semana recheada de grandes cenas com sabotagens, tensão emocional e grandes reviravoltas, o remake do clássico do Gilberto Braga, escrito pela Manuela Dias, parece entrar de vez nos eixos cativando o grande público e se redimindo as críticas.

O Plano maquiavélico da Odete (Deborah Bloch) envenenando a maionese da Raquel (Tais Araujo) foi o ponto alto do início da semana. A Celina (Malu Galli) correndo os restaurantes tentando impedir que todos comessem viralizou nas redes. É Claro que o apagão utilizado como arma de roteiro ficou puxado, mas não prejudicou em nada a sequência. A Sequência ainda nos rendeu uma cena que lavou nossas almas - o tão aguardado tapa da Raquel na vilazona Odete.

Heleninha (Paolla Oliveira) enfrenta seu ponto mais crítico com mais uma recaída que resultou no desaparecimento do filho Tiago (Pedro Waddington) mostrando a ela o risco e trauma familiar a qual ela obriga as pessoas se exporem. Mas cá pra nós, foi muito engraçado a terapeuta tendo que explicar a Heleninha que existe dinheiro e que as despesas de um filho são pagas com ele.

Os encontros literalmente quentes entre Odete e César (CauãReymond) incendiaram a tela. A Dupla esbanjou química e promete render ainda mais explosões cênicas.

Mas o ponto alto da semana foram as sequencias de cenas de duelo entre Celina (Malu Galli) e Fátima (Bella Campos) - a chantagem cresce através das descobertas sobre a associação empresarial de Celina com Raquel que fazem Fátima bater de frente com a tia do marido, que por sua vez já havia descoberto o romance secreto dela com César. A semana termina com a cereja do bolo - Fátima anuncia a gravidez e Celina revela que Afonso ficou estéril quando criança, numa jogada de mestre para jogar a vilã contra a parede, que para tentar se livrar na próxima semana protagoniza a inesquecível cena se jogando das escadarias do Municipal.

Uma semana cheia de cenas que marcaram a versão original e que a autora Manuela Dias, mesmo com uma outra roupagem, conseguiu manter o nível dramaturgo da obra.

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Texto: Evaldiano de Sousa

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