Sabe quando a gente diz que uma estrela nunca perde seu brilho!
Assim era Sandra Bréa, sinônimo
de beleza, luxo e uma estrela que mesmo depois da sua precoce morte, nunca se
apagou.
Atriz, cantora, apresentadora e modelo, Sandra Bréa
ganhou ainda mais notoriedade por ser uma das primeiras famosas a declarar
publicamente, em agosto de 1993, ter sido contaminada pelo vírus do HIV, usando
seu nome para brigar contra o preconceito e discriminação. Sete anos depois, em 2000,
Sandra nos deixou vítima de um câncer de pulmão.
Sandra iniciou sua
carreira aos treze anos de idade, como modelo. Aos quatorze, seguiu para
o Teatro de Revista do Rio, onde estrelou Poeira de Ipanema.
Na
Tv sua estreia foi em 1970 na novela Assim na Terra como no Céu, do Dias Gomes , mas a Sandra sempre teve
uma estrela que explodia a cada novo trabalho, e a atriz não se conteve apenas
com as telenovelas.
Foi
estrela dos programas de humor, entre os mais famosos o Faça Humor, Não Faça Guerra, onde conheceu o
também saudoso Luís Carlos Mielle, que viria a ser seu parceiro em
vários outros projetos que misturavam interpretação, canto e dança, como o programa Sandra
e Miele apresentado na Globo em 1976.
Graças
a sua beleza e sensualidade estrelou vários filmes eróticos e
pornochanchadas, onde a atriz aparecia nua ainda na época da
ditadura militar, e várias capas de revistas entre elas a Status e
Playboy.
Sandra brilhou muito na teledramaturgia com destaque para a
Thelma Paraguaçu de O Bem Amado (1973), que inclusive foi vendo essa personagem agora
na Globoplay, que resolvi fazer esse post ressaltando o talento e a
falta que ela faz a tv. Depois ainda veio a Isadora de Corrida do Ouro (1974),
a Vanda de Elas por Elas (1982), a
Jaqueline de Ti Ti Ti (1985), a Glória Muller de Bambolê (1986), a Francisco
Matoso de Pacto de Sangue (1989) e a Rosita de Felicidade (1991) entre outros.
Para homenagear a memória de Sandra Bréa, selecionei
duas cenas de tramas nas quais a
atriz encantou e emocionou com seu
talento :
A Cena Final da Isadora
de Corrida do Ouro (1974)
Em Corrida do Ouro (1975), do Lauro César Muniz e GilbertoBraga, Sandra Bréa deu vida a Isadora, que assim como sua intérprete,
era cantora e atriz , no último capítulo dava um show em um barzinho
cantando o tema de abertura da novela. No primeiro capítulo, Sandra com direito a dueto com o Djavan cantou a música “Maracatu Atômico”. A Sandra Bréa inclusive gravou para a trilha da trama a
música “Nem Pensar”. Por sua
atuação em Corrida
do Ouro
foi premiada com o Troféu Imprensa de “Destaque Feminino”
na televisão em 1974, apesar de já ter brilhado um ano antes como a
contestadora e feminista Thelma de O Bem Amado.
Cena no último capítulo
de Zazá (1997)
Em 1997, já visualmente debilitada devido ao vírus, Sandra
participou como ela mesma no último capítulo de Zazá(1997),
trama também do Lauro César Muniz.
Sandra veio para o lançamento do livro de Jaqueline, personagem da Adriana
Lõndono, que na trama também era soropositivo. A Atriz fez um discurso
otimista sobre as pesquisas que buscam a cura da doença. Essa foi a última novela na qual Sandra participou. No dia 04 de maio de 2000, três
anos depois, a atriz nos deixou.
Veja Também:
Meus Personagens Favoritos da Sandra Brea
Novelas Inesquecíveis - Corrida do Ouro (1973)
Novelas Inesquecíveis - Zazá (1997)
Fonte:
Texto : Evaldiano de
Sousa
Linda homenagem, Evaldiano de Sousa! Estou sempre revendo os filmes dessa grande atriz que são exibidos no Canal Brasil. Alguns já vi diversas vezes. Que pena que faleceu tão jovem, mas vou levar em conta o que ela queria que escrevessem na sua lápide: "não era para as pessoas chorarem, porque no túmulo estava uma mulher muito feliz e que viveu super bem". Eu sigo amando ver os vídeos com homenagens a ela no Youtube e revendo sempre seus filmes que considero maravilhosos.
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