Ela é um espetáculo a parte na trama de Quanto Mais Vida, Melhor, do autor Mauro Wilson.
Quem não se apaixonou pela Paula Terrare , bom sujeito não é.
A Paula é mais uma das
personagens marcantes que Giovanna Antonelli nos presenteia , e como
agradecimento pelos ótimos momentos que a atriz nos proporciona na atual trama
das sete, o e10blog vai homenageá-la pela segunda vez nesta seção.
Em 2014, quando a atriz entrou na terceira fase de Em Família (2014),
o blog fez um post homenageando
suas melhores personagens até então , que pode ser revisto aqui. Agora mais de oito anos depois, Giovanna Antonelli
está merecendo um segundo post para reverenciar suas outras personagens que
ficaram de fora do primeiro post e as que vieram depois.
Clarice de Sete Pecados (2007)
Em 2007, Giovanna Antonelli foi a protagonista da
trama de Sete Pecados, do autor WalcyrCarrasco, ao lado de Reynaldo Gianechinni e Priscila Fantin.
Considerada uma novela complexa, a dobradinha Giovanna e Gianechinni que tinha
dado tão certo em Da Cor do Pecado (2004) e voltaria a se repetir em 2014, na trama de Em
Família, não aconteceu.
Considerado um casal romântico sem química, foi apontado com um dos
responsáveis pela baixíssima audiência da novela. Claro que isso em nada tem a
ver com a composição da personagem, uma doceira simplória apaixonada pelo
marido, um taxista, que acaba se envolvendo com a milionária Beatriz, vivida
pela Priscila Fantin.
Cláudia de Aquele Beijo (2011)
Na trama do Miguel Falabella, AqueleBeijo , Giovanna Antonelli deu
vida a protagonista Cláudia, que lhe rendeu o troféu Contigo de Melhor
atriz daquele ano. Na trama, Cláudia é uma jovem designer, bem sucedida e uma
típica mulher batalhadora e romântica. Sonha em se casar na igreja, de branco,
com tudo que tem direito. O Namorado está indeciso sobre o casamento, muito
influenciado pela mãe, contra a relação dos dois. Em uma viagem à Colômbia,
Cláudia conhece Vicente (Ricardo Pereira), quem acaba se tornando seu grande
amor.
Clara de Em Família (2014)
Em 2014, Giovanna Antonelli viveu uma personagem que
foi mais um divisor em sua carreira, como foram a Capitu de Laços de Família (2000)
e a Bárbara de Da Cor do Pecado (2004) – a Clara de Em
Família, do autor Manoel Carlos. Giovanna
Antonelli e Tainá Muller protagonizaram
um dos entrechos mais complexos e pertinentes da trama. Clara e
Marina, suas personagens , se apaixonam perdidamente, porém
inicialmente Clara mostrada feliz com uma família de comercial de
margarina com Cadu (Reynaldo Gianecchinni), transformou Marina
em uma destruidora de lares e o telespectador ficou apreensivo. Para complicar
ainda mais a situação, Cadu descobre uma doença grave e passa por
uma cirurgia de transplante de coração e isso deixa a
relação entre Clara e Marina ainda mais descaracterizada. Porém o autor
conseguiu a tempo corrigir os entrechos do roteiro e a relação das meninas
finalmente é aceita e revelada dentro da trama e termina com um belo casamento
com direito a um discreto beijo entre elas. Nunca foi a intenção do Manoel
Carlos levantar bandeiras para a relação homossexual das personagens e
foi assim sem muito alarde que a história foi guiada e talvez por
isso seja uma das que mais lembramos dentro da novela. Giovanna
Antonelli como sempre pintou e bordou com uma ótima personagens nas
mãos.
Atena de A Regra do Jogo (2015)
Como não amar,
odiar e amar de novo a Atena, de A
Regra do Jogo, do JoãoEmanuel Carneiro. Uma das personagens mais controversas da história da
teledramaturgia nacional, a Atena
merecia uma novela só para ela. Inicialmente bombardeada por seus exageros, Giovanna
Antonelli convenceu o público que
aceitou a Atena originalmente como era. Sem uma mocinha forte para se apegar o
público catapultou Atena a grande estrela da novela, e mesmo com um caráter
mais que duvidoso a gente torceu por seu final feliz com certeza. Claro que o
carisma da Giovanna e sua dobradinha com AlexandreNero ajudaram para essa empatia, mas não posso deixar de reverenciar o
talento da atriz, que fincou o pé e levou o perfil da personagem na linha
escolhida convencendo o público à aceita-la.
Alice de Sol Nascente (2016)
A frente da trama de Sol Nascente, Giovanna Antonelli foi bombardeada pela
crítica e pelo pessoal da internet que
adora se posicionar contra. A trama do autor Walther Negrão tinha como núcleo
principal uma família descendente de Japoneses, aí começaram as críticas. Apesar da Alice ser filha adotiva, a imprensa
que já havia divulgado a escalação da Daniele Suzuki como protagonista,
cobrou a trama inteira essa escalação. Isso ainda contando com o fato da
Giovanna ter sido considerada velha para fazer par com o Bruno Gagliasso, que na trama tinha um
perfil ainda mais jovem do que ele realmente tem na vida real . Os atores tem
uma diferença de 6 anos de idade. Mas
como sempre, a atriz seguiu em linha
reta, não deu vasão ás críticas, fez o que pode dentro do que tinha nas mãos, e
apesar da Alice não ser uma das mais lembradas da atriz, também é um marco em
seu currículo .
Luzia de Segundo Sol (2018)
Chega ser inacreditável que a Giovanna Antonelli como protagonista não consiga destaque - Atriz é a soma da beleza com o talento e o profissionalismo, mas infelizmente a Luzia de Segundo Sol foi tão podada que, nem mesmo ela conseguiu arrancar brilho da marisxxxxqueira. Verdade que a primeira fase da Luzia, lá em
Boiporã mesmo com todos as críticas sobre a atriz viver uma personagem com
cerca de 20 anos, foi interessante. Porém o roteiro da segunda fase apagou a
Luzia em cena. Reapareceu como a Dj estrela Ariella, mas a personagem em nenhum
momento se preocupou em provar sua inocência e ficou vagando por entre as
tramas até finalmente ter a sua desenrolada. Nesse tempo foram vários
disfarces, mais prisões e fugas , enfim um emaranhado de situações que não
davam força a Luzia em momento algum. A Giovanna Antonelli tem um histórico de personagens complexas que ela
conseguiu com seu talento e carisma salvar – o caso da Atena de A Regra do Jogo, do próprio JEC ou a Alice de Sol Nascente do Walther Negrão. E apesar disso, a Luzia também está entre as minha preferidas
da atriz.
Paula Terrare de Quanto
Mais Vida, Melhor(2021)
A Paula Terrare , de Quanto Mais Vida, Melhor,
que já era um espetáculo como perua , com os trejeitos do
Nenén , depois da troca de corpos, superou todas as expectativas. Com isso, Giovanna Antonelli que já fazia
a trama do Mauro Wilson de palco, ganhou o público de vez como a mais carismática
dos protagonistas e um show a parte nesse
viés do humor.
Muito
bem trabalhado a composição da Paula com Neném (VladimirBrichta) no corpo, o que tornou ainda mais rico o entrecho da Paula dentro da história.
Veja Também:
Meus POersonagens Favoritos da Giovana Antonelli |
Em Familia (2014) |
Daniel Dantas |
Meus Persoangens Favoritos da Priscila Fantin |
Meus Personagens Favoritos da Sophie Charlotte |
Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa
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