A Berenice de “Direito de Amar no Viva”
Eu estou me deliciando com a delicadeza e perícia dela no ar na reprise de Direitode Amar no Viva, como é bom
ver a Célia Helena vivendo a doce Berenice e antes eu já estava curtindo
o trabalho dela em Partido Alto (pela Globoplay), onde ela viveu a elegante e
compreensiva Izildinha, esposa do bicheiro Célia Cruz (Raul Cortez).
Célia Helena,
além de uma das nossas grandes e
magistrais atrizes, foi diretora e pedagoga.
Mesmo tendo nas mãos personagens contidas, elegantes e/ou
serenas, era uma atriz que sabia popularizar seus trabalhos, mas foi no teatro
paulistano que consolidou sua carreira contracenando com nomes como Paulo Autran,
Cacilda Becker entre outros. Faz sem dúvidas parte da história da formação e consolidação do teatro brasileiro.
Fez questão de passar esse seu talento na formação de vários outros atores no Célia
Helena Centro de Artes e Educação, onde fazia questão de dar atenção pessoal a cada aluno. É uma das poucas
atrizes a ter um teatro que ela mesma fundou com seu nome – Teatro Escola
Célia Helena (TECH).
Na tv estreou em 1968, na novela O
Décimo Mandamento na Rede Tupi, e apesar de
trabalhos pontuais, sempre nos
presenteou com grandes personagens, além das já citadas Izildinha e Benenice,
de Partido Alto (1984) e Direito de Amar(1987)
respectivamente já citadas, vale lembrar da Regina de Brilhante (1981) e a Ceres de Mandala(1987),
sua última novela.
A última aparição da Célia
Helena na Tv foi em 1995, numa participação em um episódio do Você Decide.
Célia Helena nos deixou em 29
de março de 1997, poucos dias depois de completar 61 anos, no Hospital Albert Einstein, onde
esta internada para uma cirurgia de um câncer
raro, que atacava as paredes dos vasos sanguíneos.
Teve duas filhas: A atriz e bailarina Elisa Ohtahe,
com Ruy Ohtake, e a atriz e diretora
teatral Lígia Cortez, que
teve com Raul Cortez.
Será sempre um espetáculo ver Célia Helena em Cena!
Veja Também:
Joao Carlos Barroso |
Marly Bueno |
Uma Saudade |
Leonardo Villar |
Eloisa Mafalda |
Uma Saudade |
Trilha Sonora Eterna -Mandala (1987) |
Novelas Inesquecíveis - Mandala (1987) |
Aberturas Inesquecíveis - Brilhante (1981) |
Brilhante Nacional (1981) |
Brilhante Internacional (1981) |
Fonte:
Texto: Evaldiano de
Sousa
Comentários
Postar um comentário