A Carola de “Direito de Amar” no Viva e a Yara de “História de Amor” no Viva
Ela vem nos despertando 2 sentimentos nas atuais reprises em
que está no ar- Nos apaixonamos pela doce e sensual Carola de Direito de Amar(1987) e ao mesmo tempo muita raiva da implicante Yara de História de Amor (1995),
ambas as tramas no Canal Viva. Essa tamanha discrepância entre as duas
personagens só comprovam o grande talento de Cristina Prochaska - a
estrela do post desta quinzena.
Atriz, apresentadora e jornalista Cristina Prochaska
iniciou na carreira no teatro aos 11 anos, mas sua estreia na televisão só
ocorreu em 1981, na Tv Bandeirantes, onde já era radialista da BAND
FM. Sua primeira novela foi Sabor de Mel, apesar de ter aparecido na Globo
um ano antes como uma das modelos da novela Plumas ePaetês (1980).
Como apresentadora Cristina passou pelo Programa de
Domingo na Rede Manchete, onde
fazia as vezes de atriz, produtora e repórter. Foi uma das
apresentadoras do Vídeo Show e do Pequenas Empresas e Grandes
Negócios, na Globo.
Nos cinemas estreou em 1990, participando de um dos clássicos dos trapalhões
– Uma Escola
Atrapalhada. Participou ainda de Avassaladoras(2002), O Cavaleiro Didi e a Princesa Lili (2006) e Verônica(2008).
Tem ainda 2 filmes nos quais participou ainda a estrear – Nova Amasterdam e
Vou Nadar até Você.
Na teledramaturgia Cristina Prochaska tem uma carreira
linear com personagens importante na história do gênero como a Lais de ValeTudo (1988), a Charlottte de QueRei Sou Eu?(1989), a Sheila de Felicidade (1990) e sua primeira protagonista- A Estela de Estrela de Fogo(1988) entre outras.
Cristina Prochaska
esta longe da tv desde 2012, desde a participação
em um dos episódios da série As Brasileiras.
Em 2018, a atriz
explicou sua ausência da tv pela falta de oportunidades. Pedia trabalhos,
mandava currículos, correu atrás por três anos, batendo de porta em porta e diz
nunca ter entendido do porquê de tantos nãos.
Eu confesso que também não entendo, e basta revermos as
reprises para comprovar como ela foi importante para o gênero e como faz falta às
nossas novelas, cada vez mais escarças de grandes talentos.
O e10blog vai relembrar hoje as mais importantes personagens
da atriz em novelas , homenageando e clamando por sua volta.
Carola de Direito de Amar (1987)
A Carola de Direito de Amar,
trama do autor Walther Negrão,
marcou a estreia da Cristina na Globo. A personagem era uma jovem
elegante, sensual e que quebrava com algumas tradições daquele século - assim não era bem vista pela sociedade,
principalmente pelas mulheres. Despertava o ciúme nelas ao mesmo tempo que
encantava os homens. Carola teve um grande
destaque na história e a Cristina já pulou da trama para apresentação do Vídeo Show, que na época
apostava como apresentadores em nomes
novos que se destacavam no cenário da teledramaturgia.
Laís de ValeTudo (1988)
Em 1988, Cristina Prochaska ganhou um polêmico personagem
na trama de Vale Tudo, do Gilberto Braga.
Pela primeira vez, uma novela discutiu de forma explícita a homossexualidade. Cristina Prochaska
e Lala Deheinzelin viveram Laís e Cecília, duas amigas, donas de uma pousada
e que tinha um declarado relacionamento. Reza a lenda que a censura interveio na história e o Gilberto
acabou tendo que matar a Cecília, criando um outro entrecho, os direitos de
Lais com a morte da companheira, que teve que brigar na justiça com o irmão desta
o vilão Marco Aurélio (Reginaldo Faria). Gilberto Braga nunca confirmou
essa versão e sempre declarou que a morte da personagem sempre esteve na
sinopse. Polêmicas a parte, o certo e que Cristina deu um show a frente da personagem, mostrando com toda delicadeza
essa abordagem. No final de Vale Tudo a personagem
ganha um novo amor, Marília (Bia Seidl).
Charlotte de QueRei Sou Eu?(1989)
Em Que Rei Sou Eu?(1989),
do Cassiano Gabus Mendes, Cristina deu vida a Charlotte, que junto com o
irmão Michel (Marcelo Picchi), encontram
Berjeron (Daniel Filho) na floresta, depois dele ter sido jogado e quase morto
pelos os outros conselheiros. A Dupla chega à Avilan em busca de seu pai biológico,
um nobre que os abandonou no passado, no caso o conselheiro Gaston (Oswaldo Loureiro).
Charlotte acaba se apaixonando por André, o nome que deram a Berjeron, sem saber
que ele já é casado com a doce Madeleine(Marieta Severo).
Sheila de Felicidade (1991)
A Sheila de Felicidade,
do autor Manoel Carlos, foi a
pedra no sapado da Helena (Maitê Proença), enquanto esta ainda morava em sua
cidade natal. Sheila era casada com um dos
funcionários do banco da cidade , se achava melhor que todos, e não
suportava a beleza de Helena e adoração que os homens, inclusive seu marido
tinha por ela. No decorrer da história,
anos depois se torna amiga de Déborah (Viviane Pasmanter), e conta alguns dos “podres”
da Helena do passado, para ajudar a arqui-inimiga destruí-la.
Yara
de História de Amor (1995)
O Manoel Carlos deu outra personagem insuportável a
Cristina em História de Amor, que estamos
revendo na reprise do Viva, a
Yara, gerente da clinica de médicos do Carlos (José Mayer). Por ser
amiga de Paula (Carolina Ferraz), implica com todas as outras mulheres
que cercam o Carlos. Fez um inferno da vida de Sheila, a personagem da Lília
Cabral.
Estela de Estrela
de Fogo(1998)
Em 1998, Cristina Prochaska sai da Globo e na RecordTv
ganha
sua primeira protagonista, a Estela na trama de Estrela de Fogo, da autora Ives Dumont, na qual fez par com o ator Fulvio
Stefanini, que viveu Gustavo.
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Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa
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