A Globo começou uma operação de guerra para a divulgação do remake de Vale Tudo, escrita pela Manuela Dias, aproveitando o
trocadilho do nome, esse remake é uma espécie de tudo ou nada para o
horário, está proibido dar errado.
Já temos 3 chamadas no ar
- a primeira uma apresentação oficial da novela,
outra especificamente sobre a personagem Raquel
Aciolly, a protagonista
vivida pela Tais Araújo e
a terceira com a Bella Campos
apresentando a Maria de Fátima.
As comparações serão inevitáveis , não tem como assistir sem teclar a memória afetiva e relembrar a versão
original escrita pelo GilbertoBraga.
Eu confesso que já gostei de
alguns atores dentro do
personagem apesar de ter
visto pouco através das chamadas – Déborah
Bloch parece já ter uma vibe de Odete. A cena dela descendo do helicóptero criada
especialmente para primeira chamada foi
impactante e surtiu o efeito esperado. Seria impossível
imaginar essa primeira chamada ser vermos Odete Roitmann, apesar de
saber que ela só entra na trama
por volta do capítulo 20.
Tais Araújo conseguiu imprimir uma nova Raquel , não menos visceral que a da Regina Duarte em 1988, mas
a atriz parece que se encontrou dentro do personagem
perfeitamente.
Até então minha única preocupação é a Bela Campos como Maria de Fátima e o Cauã Reymond como César Ribeiro.
Eu ainda tenho em minha memória a Bella de Pantanal (2022) que era uma personagem muda e não precisava de tantos artifícios e a
Jennifer de Vai na Fé (2023), que nos apresentou uma interpretação engessada. É claro que pela chamada
especial da personagem deu para ver uma Bella Campos bem mais solta e serena
em cena, mas a Maria de Fátima precisa
de muitos ingredientes
para funcionar no ar – um misto de empatia da intérprete junto
ao público somado a construção da vilã.
Cauã Reymond
foi escolhido para viver o
César pela estética isso é fato. Mas o ator é bem mais que um corpinho, porém ultimamente ele não
tem dado sorte com seus personagens
- o apagado Caio de Terra e Paixão (2023) e os
complexos gêmeos Cristian e Renato de
Um Lugar ao Sol (2021). O Cesar Ribeiro apesar de ser um cafajeste que usava da sua beleza
para se dar bem, foi interpretado de uma forma tão perspicaz pelo Carlos Alberto Ricelli
que fica quase impossível imaginar
outro.
Esse não é o primeiro remake de ValeTudo, em 2002, a Globo
produziu “Vale Todo”,
uma novela em língua espanhola realizada em parceria com a Telemundo,
emissora norte-americana voltada para o público latino.
A
narrativa unia atores de diversas nacionalidades latinas, como mexicanos,
argentinos, cubanos e venezuelanos, apesar de ainda ser ambientada no Rio de
Janeiro, tal qual a produção original. Aliás, o ator Antônio Fagundes,
que viveu o protagonista Ivan na primeira versão, fez aqui uma participação
especial como Salvador, o pai de Maria de Fátima, aqui interpretada pela
mexicana Ana Cláudia Talancón.
A
trama era basicamente a mesma e tinha como ponto de partida um golpe que Maria
de Fátima dava em sua mãe, Raquel, aqui vivida pela mexicana Itatí Cantoral,
famosa por ter sido a cruel e ensandecida vilã Soraya Montenegro na novela Maria do Bairro (1995).
A famosa vilã Odete Roitman teve seu nome alterado para Lucrécia Roitman e
ficou a cargo da atriz cubana Zully Montero.
Esse remake apesar de está entre as cinco novelas mais vistas do
canal não foi o estouro na audiência que
a emissora esperava.
Mas a torcida pelo remake brasileiro continua . .
. que venha Vale Tudo e seja o
grande sucesso que nós
estamos carecendo no horário.
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TBT Vale Tudo (1988) |
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Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa
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