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10 Motivos para rever “O Salvador da Pátria” no Viva

 


        O Salvador da Pátria, um dos clássicos da teledramaturgia nacional dos anos 80 está de volta a partir desta segunda-feira (12.04), no Canal Viva substituindo a reprise de Sassaricando  (1987), no horário das 14:15.

        Protagonizada por Lima Duarte, que imortalizou Sassa Mutema, a trama é de autoria do autor Lauro César Muniz , e traz no seu elenco nomes como Maitê Proença, Francisco Cuoco, Susana Vieira, Betty Faria, José Wilker entre outros.

        Um dos títulos mais pedidos para reprise desde a estreia do Canal Viva, a novela de cunho político,   mesmo apresentada no período pós ditadura, LauroCésar Muniz teve que driblar reações de alguns partidos políticos na época, e mesmo assim  teve que mudar a sinopse original para que  O Salvador da Pátria pudesse continuar.

        São muitos os motivos para não perder essa reprise, a memória afetiva, o registro histórico da época entre outros   ...  o e10blog cita abaixo 10 motivos que transformaram O Salvador da Pátria em sucesso absoluto e a fazem uma trama imperdível,  mesmos mais de 30 anos depois da sua exibição original.

 

A Trama de Cunho Político



        O ponto de partida foi o Caso Especial da TV Globo O Crime do Zé Bigorna, também estrelado por Lima Duarte, escrito pelo próprio Lauro César Muniz, exibido em 1974 e transformado em filme em 1977. Sassá Mutema era, praticamente, uma reedição de Zé Bigorna.   Logo que entrou no ar a trama foi acusada de fazer apologia a companha a presidência da república do candidato Luís Inácio Lula da Silva. Sassa Mutema, um boia-fria analfabeto, era tido como uma representação do candidato do partido dos trabalhadores.

        Diante da polêmica, Lauro César Muniz ainda declarou que a sinopse original da trama  transformava sim Sassa Mutema em Presidente, depois que o candidato eleito não pudesse assumir, e Sassa que seria o vice usado para representar o povo assumiria. A Confusão teria sido ainda maior. Se O Salvador da Pátria ajudou ou não campanha de Lula, o certo é que ele não ganhou as eleições daquele ano, a primeira depois de anos de jejum de eleições diretas para presidente, que teve Fernando Collor como candidato eleito.

 

Lima Duarte -  Sassá Mutema



        Lima Duarte foi crucial para o sucesso de O Salvador da Pátria, sua composição e interpretação do Sassa Mutema  foi impecável,  era impossível imaginar que o Lima realmente não fosse um boia fria, tamanha entrega do  ator ao personagem.  O Sassa Mutema virou um ícone da teledramaturgia, um personagem que entrou para a história e que pontou o currículo do ator que já tinha nomes como Zeca Diabo de O Bem Amado (1973) e Senhorzinho Malta de Roque Santeiro (1985). Por Sassa Mutema  Lima Duarte recebeu  o Troféu Imprensa de Melhor Ator , dividido com José Mayer por Tieta (1989).

       

Luiz Gustavo  - Juca Pirama



        O Radialista Juca Pirama, vivido pelo Luiz Gustavo, era uma das figuras principais da novela, embora morresse assassinado no capítulo 17, junto  com a personagem da TássiaCamargo, numa trama arquitetada pelos seus inimigos políticos e que dava o ponta pé inicial na ascensão de Sassa Mutema.   No desenrolar da história, o autor promoveu uma “volta” do personagem como parte da trama engendrada pela organização criminosa da história. Porém, Luiz Gustavo não quis voltar à cena. Foram então utilizados áudios gravados por um imitador, que reproduzia quase que perfeitamente a voz e o timbre do ator. “Meninos, eu Vi!”  o bordão do personagem ganhou os quatro cantos do Brasil.  O Bordão foi sugerido pelo próprio Luiz Gustavo, que lembrou-se da poesia de Gonçalves Dias I-Juca-Pirama   e inclusive mudou o nome do personagem, que antes se chamaria Juca Santana.

 

Betty Faria  - Marina Cintra



        Uma das tramas paralelas de O Salvador da Pátria era protagonizada por Betty Faria, na pele da Marina Sintra.  Mulher forte e determinada, é mãe de Camila  (Mayara Magri) e Alice (SuyzRêgo). Viúva de um importante militante político de esquerda, ela é a principal opositora de Severo Branco (Francisco Cuoco), tantos nos negócios quanto na política. No decorrer da trama,  Marina acaba se envolvendo com João Mattos, o personagem do José Wilker, irmão de Juca Pirama. João é envolto na trama do tráfico de drogas,  embora seja inocente e,  para isso conta  com a ajuda de Marina.

        Betty Faria protagonizou O Salvador da Pátria e a trama seguinte no horário Tieta (1989). A atriz havia comprado os direitos os direito do  romance  e tinha que ser ela a protagonista.  Assim Betty  ficou em O Salvador da Pátria até o último capítulo e como Tieta foi dividida em 2 fases, Betty Faria entrou na trama do Aguinaldo Silva  a partir do capítulo 18.

 

Lúcia Veríssimo – Bárbara  



        LúciaVeríssimo era estrela absoluta das tramas das décadas de 80 e 90. Em O Salvador da Pátria ela viveu a bela Bárbara, neta do banqueiro Hermínio (Benjamim Cattan_). Determinada, sabe o quer. Estudou na Europa e tem atração por aventura. Seu status lhe permite brincar um pouco com as pessoas. Sente-se muito atraída por Severo (Francisco Cuoco), e depois apaixona-se verdadeiramente por ele.

        Agora vem Spoiler: No último capítulo de O Salvador da Pátria, Bárbara é revelada como a chefe da organização do narcotráfico que movimentou toda a trama. Naquela época sem internet,  só sabíamos realmente  o desenrolar das tramas na hora  em que iam ao ar, e as  apostas para quem seria o chefe foram  grandes.

 

Trilha Sonora 



        A trilha sonora internacional de O Salvador da Pátria (com a  Maitê Proença na capa) foi o primeiro disco de novela lançado em CD e foi recordista de vendagem até então. De acordo com o livro Teletema, a História da Música Popular através da Teledramaturgia Brasileira” (de Guilherme Bryan e Vincent Villari), foram vendidas 1.463.543 cópias. O recorde anterior era da trilha internacional da novela antecessora no horário, ValeTudo. O recorde foi superado em 1996, pela trilha volume 1 de ORei do Gado.

        A trilha nacional, com o saudoso José Wilker na capa,   foi marcada pelo faixa “Lua e Flor”, do Oswaldo Montenegro. A Música era o tema de amor de Sassá e Clotilde (MaitêProença), e tocou nos quatro cantos do Brasil, e até hoje é sucesso nas rádios nostálgicas.

 

E Sobre o Lula novamente  . . .

        Acusada de favorecer Lula, nas eleições de 1989, é uma incrível coincidência que a trama esteja de volta em reprise justo agora quando o ex-presidente ganhou de volta seus direitos políticos.

 

Ações Socioeducativas

        No último mês da trama, foi veiculada uma campanha social sobre a AIDS. Por meio dos diálogos dos personagens, o autor Lauro César Muniz divulgava informações a respeito do tratamento dispensado às pessoas infectadas e dos preconceitos gerados pela doença. O objetivo principal era sensibilizar o público a exercitar a solidariedade aos pacientes. A Iniciativa foi resultado de uma parceria entre a Rede Globo e a Divisão de Aids do Ministério da Saúde.

 

       

Abertura



        A  abertura da trama, desenvolvida pela equipe de Hans Donner, foi idealizada a partir de cinco quadros que retratavam a evolução política de Sassá Mutema. Para isso, foram pintados painéis realistas nos estúdios e projetados elementos de cena sobre eles.

        No Vídeo,  ao som de “Amara o Teu Arado a Uma Estrela” do Gilberto Gil,  Sassá Mutema passeava sobre os quadros.

         

Breno Moroni de Sassa Mutema na abertura

https://www.youtube.com/watch?v=dQH_OTUj10A

        Engana-se quem pensa que o Sassá Mutema da abertura era  vivido pelo Lima Duarte. Na verdade Breno Moroni foi quem viveu o Sassá Mutema para a abertura. Breno Moroni, para os que não lembram , é mais conhecido por ter vivido o Mascarado da trama de A Viagem (1994), que atualmente está em reprise também no Canal Viva. O Ator e diretor também já havia estrelado outra abertura de novela  - Champagne (1983).

 

Artistas que já morreram de OSalvador da Pátria



        A Reprise de O Salvador da Pátria vai nos dar mais uma chance de ver o trabalho de artistas que infelizmente já nos deixaram- Além do protagonista José Wilker, vai valer a pena relembrar nomes como Cécil Thiré, Thales Pan Chacon, Cláudio Cavalcanti, Lutero Luiz, Luiz Maças, Ivan Cândido, Mário Lago, Marcos Paulo, Tácito Rocha, João Carlos Barroso, Flávio Migliaccio, Nelson Dantas, Norma Geraldy, Ana Maria Nascimento e Silva, Thelma Reston, Germano Filho, Hermilcio Fróes, Waldyr Sant´anna, Jorge Cherques, Walmor Chagas, Benjamim Cattan, George Otto, Eduardo Galvão, Valter Santos.

Veja Também:

Trilha Sonora Eterna - O Salvador da Pátria (1989)


Trilha Sonora Eterna - O Salvador da Pátria (1989)


Novelas Inesquecíveis - O Salvador da Pátria (1989)


Fonte:

Texto : Evaldiano de Sousa

       

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