Ela é
a mais bem sucedida ex-paquita da Xuxa.
Você não sabe o que foi uma “PAQUITA”?
Em meados de 1986 elas surgiram com assistentes de palco da Xuxa em seu programa matinal da Globo. Não existiu uma menina sequer
que não tenha sonhado ser uma.
Voltando para a Spiller . . . Ela
estreou no Xou da Xuxa em 1989 dando
vida a Pituxa Pastel. O Apelido de pastel foi dado pela própria Xuxa, por causa do jeito desligado da
menina.
Letícia
Spiller além do Xou da Xuxa,
participou do programa da apresentadora na Argentina e depois no Xuxa Park. Em 1992 ela alçou novos voos
e estreou como atriz numa pequena participação na novela Despedida de
Solteiro, do autor Walther Negrão.
Em 1994, em menos de 2 anos de sua
estreia, Letícia Spiller foi
catapultada a grande estrela ao dar vida a primeira personagem da lista das
personagens favoritas do e10blog que
a atriz interpretou.
Com vocês Letícia Spiller – de Paquita a estrela nacional!
Babalu de Quatro por
Quatro (1994)
Quatro por Quatro é a novela de maior sucesso do autor Carlos Lombardi, e Letícia
Spiller foi a grande estrela dessa novela. A Personagem Babalu tomou vida
própria e ganhou o Brasil de paixão. O Visual , o figurino e os trejeitos da
personagem foram copiados em todos os cantos do pais. Letícia Spiller viu do dia pra noite seu trabalho ser reconhecido e
ganhou status de grande estrela. Sua química com Marcelo Novaes, que vivia seu par romântico, foi tão grande que
pulou da ficção para a vida real e os dois se casaram depois do término da
trama.
Beatriz de Zazá (1997)
Com Marcelo Novaes na capa da trilha internacional da novela |
Em 1997, Letícia Spiller e Marcelo Novaes voltaram a fazer par romântico. Desta
vez na trama da novela Zazá, do autor Lauro César Muniz. Na novela, Letícia deu vida a sua primeira protagonista oficial,
a chefe de cozinha Beatriz. Outro sucesso em sua carreira.
Giovanna Berdinazzi de O Rei do Gado
(1996)
Com Leonardo Brício |
Depois do show na comédia que foi a
Babalu de Quatro por Quatro, Letícia Spiller mostrou em O Rei do Gado, novela do autor Benedito Ruy Barbosa, que estava
nascendo uma grande atriz. Ela viveu Giovanna Berdinazzi na primeira e
elogiadíssima fase da novela, e nos presentou com cenas lindas e emocionantes
que transformaram a fase num clássico na tv.
Flávia de Esplendor (2000)
Na capa da trilha |
A Flávia de Esplendor, novela da autora Ana
Maria Moretzsohn, foi outra
protagonista vivida pela Letícia. Era a típica mocinha, romântica, ingênua e
sofredora, mas nem por isso a atriz fez uma personagem sofrível. A Composição foi impecável e sua dobradinha com Floriano Peixoto foi a cereja desse
bolo. A Flávia era uma personagem dúbia, afinal de contas ela usurpou o lugar
de outra pessoa para se livrar da acusação de um crime, mas o carisma da
Letícia conquistou o público de tal maneira que a torcida por um final feliz do casal tomou o Brasil.
Anália de Amazônia (2007)
As personagens sensuais sempre fizeram
parte do currículo da Letícia Spiller,
e como esquecer a beleza brejeira e nativa da Anália da minissérie Amazônia ? A Personagem
criada por Glória Perez, mostrou uma
Letícia Spiller naturalmente sensual
protagonizando tórridas cenas com Humberto
Martins.
Maria Eva de Duas Caras (2007)
Em 2007, na trama de Duas Caras, do autor Aguinaldo Silva, Letícia Spiller deu
vida a perua Maria Eva. Uma mulher tresloucada que só sabia fazer compras e se
comportar tal qual Evita Perõn, a diva argentina. No decorrer da trama Maria Eva torna-se guia turística
dos ricos que passam a frequentar a
favela da Portelinha, uma espécie de safari urbano. Hilário e inesquecível Maria Eva em cima de
bug´s mostrando as atrações da favela para seus turistas.
Antônia de Salve Jorge (2012)
Na trama de Salve Jorge, da autora Glória
Perez, a atriz deu vida a doce Antônia, uma ex-modelo que por exigência do
marido abandonou a profissão para casar-se. No decorrer da trama a personagem
de Letícia é usada para falar sobre alienação parental dentro da novela. Antônia, depois de aguentar os desmandos do
marido Celso (Caco Ciocler) resolve se separar e acaba se envolvendo com Carlos
(Dalton Vigh). Com raiva de ter sido abandonado pela esposa, Celso passa a
fazer uma imagem negativa de Antônia para a própria filha. Um assunto
pertinente, uma pena que autora tenha desenrolado a núcleo já na reta final de Salve Jorge. O Tema merecia mais espaço.
Maria Regina de Suave Veneno (1999)
Pode parecer estranho que eu termine a
lista dos preferidos da Letícia Spiller
com a Maria Regina de Suave Veneno.
Logo a personagem mais criticada da atriz. Na verdade apesar da grande vilã da
trama de Aguinaldo Silva ter sido
bombardeada pela imprensa, que alegou uma interpretação caricata por parte da
Letícia ( o que era realmente), para mim ela é o melhor momento da Letícia na
tv. Depois da Babalu, foi a Maria Regina a personagem mais falada dos interpretados por ela. Ao mesmo tempo em
que foi caricata, foi visceral. No meio de toda a maldade e ódio alimentados por Maria Regina contra seu pai Valdomiro
(José Wilker), ela acaba se envolvendo com ex-presidiário Adelmo (Ângelo
Antônio) e acaba se apaixonando mesmo pelo rapaz. A partir de então nos é
apresentada uma nova Maria Regina, capaz de amar e sofrer por esse amor. Mil
vivas para a inesquecível Maria Regina e seu apelidos que virariam “memes” nas redes sociais se em 1999 as
novelas já fossem assistidas através delas. Nunca me esqueci da “Advogadinha
cor de Jambo” se referindo a Clarice , a advogada e meia-irmã de
Regina, interpretada por Patrícia França.
Fonte
:
Texto
: Evaldiano de Sousa
Pesquisa
: memóriaglobo.com e Wikipédia.com
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