A Novela Boogie Oogie,
atual trama das seis global, do autor Ruy Vilhena, se passa em meados de
1978, ou seja, quase inicio dos anos 80, e vem a cada dia conquistando novos
adeptos. Seja pelo fato de ter sido enrolado pela trama ágil e cheia de
acontecimentos, ou simplesmente para ficar brincando de adivinhar se em 1978 alguma roupa, adereço, objeto de cena ou
veículos apresentados na novela já existiam.
Prestes a completar um mês no ar, a trama já fez com que
protagonista Rafael (Marco Pigossi) descobrisse o principal segredo da novela e
que vai desenrolar todos os outros acontecimentos : A troca dos bebês na
maternidade. Outros atores segurariam essa informação ainda por uns 50
capítulos.
Antes mesmo da estreia da trama fiz um post falando sobre o fato de ter me apaixonado por
ela antes mesmo de conhece-la. Claro que era tudo afetivo, afinal ela se passa
exatamente no ano em que nasci, e seria incrível ver algumas coisas da época. Mas
a estreia mostrou que Boogie Oogie é um
puro folhetim, e dos bons. São velhos
clichês pintados com as cores fortes do final da década de 70, e que nos fazem
torcer para chegar o dia seguinte a cada novo gancho de final de capítulo.
Essa agilidade e esses ganchos me
remetem à clássicos dos anos 80, década em que minha opinião, foi
melhor para teledramaturgia nacional.
O Horário das seis precisava de uma Boogie Oogie, que pode não ter uma audiência do nível
de uma A Gata Comeu (1985),
Direito de Amar (1987), Bambolê (1988), Fera Radical
(1988) entre outras, mas que nos leva a
pensar que o horário tem chances de sobreviver.
Fonte :
Texto : Evaldiano de
Sousa
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