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Novelas Inesquecíveis – Kubanacan (2003)


        Hoje vou falar de uma das tramas mais complicadas, polêmicas e até hoje muito citadas e comentadas nas rodas de conversas sobre teledramaturgia.
        Claro que eu estou falando de Kubanacan, uma das últimas novelas marcadas pelo sucesso do autor Carlos Lombardi na Globo. A trama exibida no horário das 19 horas marcava mais uma parceria do autor com o diretor Wolf Maia e como ingrediente principal dessa parceria   muitas cenas de ação, pancadaria, torsos nus e belas mulheres sensuais.
        Em meio a trama confusa de Kubanacan, o misterioso pais del amor, com dizia a abertura, vale destacar  interpretações viscerais de seu elenco, sem dúvidas o ponto mais forte da novela.

        Marcos Pasquim que deu vida ao protagonista transformado em cinco personagens durante o decorrer da trama foi muito além do que “aquele ator que parece sem camisa nas tramas do Lombardi”. O Ator viveu o Esteban Maroto, o Dark Esteban (meu favorito), Pescador Parrudo, Adriano Allende e o Leon Rivera, sem sombra de dúvidas seu melhor momento na tv. 

        Danielle Winits viveu na trama sua melhor personagem em novelas. A Marisol  era muito sensual, mas não apenas isso. A personagem tinha um conteúdo, e com uma vida sofrida,  a sensualidade era mais um estado de espírito do que  pura e simples para chamar a atenção do  telespectador para sua bela plástica. A atriz deu um charme único a personagem que mesmo depois do Esteban e Lola (Adriana Esteves) se transformarem no principal par romântico da história ,  parte do público continuou torcendo para um final feliz entre Marisol e o Pescador Parrudo.

        Outras interpretações que merecem destaque na trama foram o do Vladimir Brichta e Adriana Esteves, que viveram no início da trama o casal Lola e Enrico. Nós não estávamos acostumados a ver a Adriana em uma personagem tão calma, mas os chiliques e delicadeza da Adriana , fizeram da Lola uma das principais da sua carreira.  A personagem ficou ainda mais apaixonante quando começa a cantar.
Assim como o Vladimir que na pele do malandro Enrico, acabou seduzindo o público que torcia  para que ele conseguisse se safar de cada novo “perdido”  que contava a mulher e depois a Rubi (Carolina Ferraz).

        Aliás a Carolina Ferraz que viveu a Rubi, também estreava em um papel diferente de tudo que havia feito na tv anteriormente. A Rubi tinha um perfil masculinizada e sonhava em entrar para o exército , algo impensável na década de 40 e 50,  onde a novela se passava. Mesmo durona, Rubi tinha seu charme e foi conquistando muitos admiradores no decorrer da trama. O Bom trabalho da atriz acabou transformando a personagem em uma das protagonistas da novela, brigando de igual para igual com Adriana Esteves e Danielle Winits.

        Betty Lago, Nair Bello, Lolita Rodrigues foram outros destaques do elenco com uma intepretação inesquecível em seus respectivos personagens. Os duelos entre  as  personagens da Nair e Lolita roubaram muitas risadas do telespectador. Duas divas da tv em cena,  em papéis despretensiosos,  mais feitos com tamanha maestria que nos enchia de orgulho.
        Em   meio a tantos personagens da trama, o que é uma característica das novela do Lombardi,  mas que em Kubanacan pesou na mão, só de participações especiais foram mais de 100, alguns atores não gostaram do rumo de seus papéis e pediram para sair da trama. Foi o caso de Humberto Martins, que vivia Carlos Camacho, que acabou voltando na reta final,   e Ângela Vieira,  a Perla Péron.
        A história da trama  se passa nos anos 50, num país fictício com o nome da telenovela, supostamente localizado no Caribe e com economia fortemente baseada na exportação de produtos agrícolas como a banana. A língua oficial do país seria o espanhol. O protagonista, Esteban Maroto (Marcos Pasquim) é um homem que sofre de amnésia, e que se vê transformado em um herói contra a própria vontade, sendo envolvido inclusive na política do país. Ao longo da trama descobrimos que Esteban sofre de um distúrbio (mais tarde diagnosticado como esquizofrenia) que lhe provoca dupla personalidade. No final, é revelado que quem dizia ser Esteban era, na verdade, Leon, filho dele com Rubi (Carolina Ferraz), vindo do futuro para impedir que a Fênix (uma arma de destruição em massa) matasse várias pessoas, como na época dele. Suas "lembranças", na verdade, eram fruto da árdua pesquisa sobre seu pai Esteban, em conjunto com a desorientação severa causada pela viagem no tempo. Leon descobre que Esteban estava vivo, mas manco de uma perna, devido a um acidente que sofrera ao cair de um avião.


        A novela mesmo apresentada num horário das sete,  ousou em algumas tramas como nas idas e vindas do casal Estevan, Lola, Marisol,  Enrico e Rubi , numa troca de casais nunca vista no horário até então.
        Carlos Lombardi fez uma homenagem à Que Rei Sou Eu?, do autor Cassiano Gabus Mendes, com o entrecho político da trama. Kubanacan apresentava uma alegoria de vícios ruins de países do terceiro mundo, com uma deliciosa sátira política  que deu um charme a mais à trama , o que diferencia Kubanacan de seus trabalhos anteriores,  que além de não ser uma trama atual e urbana, não centrava   única e exclusivamente a sua história   em encontros e desencontros   amorosos.

        O final de Kubanacan é considerado um dos mais polêmicos de todos os tempos. O próprio autor comentou em entrevistas depois do término da trama que a intenção era essa. Fazer o telespectador pensar sobre o final de uma trama e não simplesmente aceita-la. Algumas cenas  do último capítulo deram vazão  a interpretações distintas, como quem teria sido o personagem do Pasquim que entra no camarim de Marisol (Danielle Wintis) e a esbofeteia.  Foi o Estaban, o Dark Estaban,  O Leon . . .?
        Mas nada se compara ao fato de o Esteban ser filho dele mesmo com a  cunhada Rubi (Carolina Ferraz).
        Agora vem spoiler:

        No final da novela, após muitas perseguições, cenas de ação e brigas políticas, Esteban descobre sua verdadeira identidade: ele é o historiador Leon, filho de Rubi e do verdadeiro Esteban, que voltou ao passado em uma máquina do tempo para evitar a destruição de Kubanacan por Alejandro Rivera (Werner Schünemann), presidente exilado pelo general Camacho e inventor da primeira bomba de nêutrons da História, chamada de projeto Fênix. O verdadeiro Esteban e Adriano são, na verdade, irmãos gêmeos, filhos de Alejandro. Esteban não concorda com o projeto do pai e vem tentando impedi-lo de usar a bomba. Ninguém acredita na história de Leon, e ele é internado em um sanatório como louco. Leon (que achamos ser Esteban a novela toda) volta novamente no tempo, desta vez caindo em Kubanacan no dia certo. Ele aparece no mesmo avião onde estão Alejandro, seus capangas e o pai, Esteban, e impede que o pai seja jogado ao mar, como aconteceu na História. Esteban decide ficar no avião para desativar a bomba, salvar de vez Kubanacan e a vida do filho, empurrando Leon do avião, que explode. Leon cai na praia, onde Lola já o esperava, e os dois terminam juntos, em um final feliz.
        Muita loucura e imaginação da cabeça privilegiada do Carlos Lombardi fizeram de Kubanacan uma boa novela, que no mínimo fez o telespectador pensar e não simplesmente receber a trama mastigadinha. Kubanacan até então nunca foi reprisada (algo que não entendo). Quem sabe agora com a faixa indicativa mais flexível possa ser a vez da trama voltar no  Vale a Pena Ver de Novo, e com essa reprise alguns fatos perdidos e não entendidos na exibição original possam ser finalmente revistos e quem sabe melhores interpretados.
        Carlos Lombardi ousou criando uma trama original para ilustrar seu texto ágil de comédia-pastelão e romances-relâmpagos,  o que mostrou um diferencial em seu trabalho que viria a ser repetido na estreia do autor na Rede Record com a trama de Pecado Mortal (2013).

Ficha Técnica:
Novela do Autor Carlos Lombardi
Direção Geral : Wolf Maia
Elenco :
MARCOS PASQUIM – Esteban Maroto / Adriano Allende / León
ADRIANA ESTEVES – Lola
DANIELLE WINITS – Marisol / Frida
VLADIMIR BRICHTA – Enrico
CAROLINA FERRAZ – Rubi
HUMBERTO MARTINS – Carlos Camacho
BETTY LAGO – Mercedes
WERNER SCHÜNEMANN – Alejandro Rivera
ANDRÉ MATTOS – Augustin Tavalera
MARCO RICCA – Celso
LETÍCIA SPILLER – Laura
NAIR BELLO – Dolores
ÂNGELA VIEIRA – Perla Perón
DANIEL BOAVENTURA – Johnny
BRUNO GARCIA – Dagoberto
LUIZ GUILHERME – Manolo
LOLITA RODRIGUES – Isabelita
DANIEL DEL SARTO – Guijermo
RAFAELA MANDELLI – Soledad
IRAN MALFITANO – Carlito
TATYANE GOULART – Mercedita
MÁRIO GOMES – Ferdinando
FRANÇOISE FORTON – Concheta
WOLF MAYA – Don Diego
ÍTALO ROSSI – Trujillo
OSWALDO LOUREIRO – Coronel Pantoja
ROGER GOBETH – Jesus
ÉRIKA EVANTINI – Dulcinéia
GERO PESTALOZZI – Ramón
THALMA DE FREITAS – Dalila
MARCELO SABACK – Capacho
RAUL GAZOLLA – Herrera
FERNANDA DE FREITAS – Consuelo
BRUNO GRADIM – Calígola
WILSON DE SANTOS – camareiro do Night Club Copacabana
HAÍRTON JR. – coreógrafo do Night Club Copacabana
MÁRCIA MANCINI – Maria
ADRIANA TOLENTINO – Pinta
ELENA TOLEDO – Niña
ANDRÉA LEAL – Celeste
GABRIELA LINHARES – Bilma
NÁDIA ROWINSKY – Madalena
GLÁUCIO GOMES – Eliseu
as crianças
PEDRO MALTA – Gabriel
THAÍS MÜLLER – Antônia
RAISSA MEDEIROS – Pilar
JOÃO VÍTOR SILVA – Othelinho
THAMIREZ GUTIERREZ – Julieta Ofélia
AIMÉE UBACKER – Paloma
PEDRO HENRIQUE CRUZ – Thiaguinho
e
ADRIANO REYS – Pitágoras
ALEXANDRE PATERNOST – Henrique
ALEXANDRE ZACCHIA – Sanchez
ANA ROSA – Piedad
AUGUSTO NOVAES – noivo de Lúcia
AUGUSTO VARGAS – Pancrásio
BENVINDO SIQUEIRA
BETE COELHO – Cristal
CAIO ZACARIOTTO – Zazá
CARLA MARINS – Oleana
CARLOS BONOW – Pablo
CARLOS GREGÓRIO – (falso) Moralez
CARLOS MACHADO – Batista
CARLOS VEREZA – Schindler
CAROLINA ABRANCHES – Bernarda
CAROLINA KASTING – Zelda
CASTRO GONZAGA – Dr. Contreras
CECIL THIRÉ – Senador
CHICO DIAZ – Sebástian
CHRISTINE FERNANDES – Blanca
CLÁUDIA ALENCAR – circense
CLÁUDIA RODRIGUES – Milagros
CLÁUDIO CORREA E CASTRO – Tijon
CRISTIANA OLIVEIRA – Helena
DANIELA ESCOBAR – Vanda
DARTAGNAN JÚNIOR – Solano
DELANO AVELAR – Dimitri
DUDA RIBEIRO – Advogado
EDUARDO CANUTO – Raul
EDUARDO MOSCOVIS – Rodrigo
EMÍLIO ORCIOLLO NETO – Dr. Cristóban
ERNANI MORAES – Miguel
FÁBIO SABAG – Arrabal
FELIPE MARTINS – enfermeiro no hospício
FLÁVIA BONATO – Teresa
FLÁVIA MONTEIRO – Alma
FLORIANO PEIXOTO – Bolívar
GABRIELA DUARTE – Veruska Verón
GABRIEL BRAGA NUNES – Victor
GISELLE ITIÉ – Belinda
GUILHERME CORRÊA – Mendonça
HEITOR MARTINEZ – (novo) Esteban
HELENA FERNANDES – Marieta
IGOR ROBERTO LAGE – policial
ILYA SÃO PAULO – Galeano
INGRID GUIMARÃES – Rosita
JARDEL MELLO – Dualde
JAYME PERIARD – Fernando
JOANA FOMM – Caridad
JOÃO CAMARGO – Maldonado
JORGE PONTUAL – Felipe
JUAN PADILHA – Renato Crespo
KADU MOLITERNO – Dr. Moralez
KICO MASCARENHAS – Cindy
LÍCIA MAGNA – Tia Cotinha
LUCIANO VIANNA
LUIZ CARLOS TOURINHO – Everest
MALU VALLE – Remédios
MARA MANZAN – Ágata
MARCELO FAUSTINI – sentinela na Casa Amarilla
MARCELO MELLO – Bigode
MARCOS BREDA – Che Lopez / comandante do navio que traz Celso Camacho
MARIANA DU BOIS – Núbia
MARIANA HEIN – Lúcia
MARIA REGINA
MARILU BUENO – Sodoma
MAURO MENDONÇA – Sandoval
MICHEL MAX – Peloton
MIRIAN PIRES – viúva cega do dono do posto
MURILO ELBAS – delegado
MYLLA CHRISTIE – Cassandra
NATÁLIA LAGE – Frida
OTÁVIO AUGUSTO – Hector
OTHON BASTOS – Dr. Ortiz
PAULA FRANCO – Pepita Pantoja
PAULA HUNTER – Catarina
PAULO BETTI – Chacon
PAULO FIGUEIREDO – Fernando
PAULO REIS – Chico
PIA MANFRONI – Fiametta
RAQUEL NUNENS – Lúcia Allende
REGINA DUARTE – Maria Félix
RENATO RABELLO – Hernán
ROBERTO BOMTEMPO – Perón
SILVIA PFEIFER – Amanda
SOLANGE COUTO – mãe de santo
STÊNIO GARCIA – Rúbio
STEPAN NERCESSIAN – Gofredo
TATIANA MONTEIRO – Magrit
TELMA RESTON – Gomorra
THAÍS DE CAMPOS – Lulu
TONY TORNADO – macumbeiro
VANESSA GERBELLI – Amapola
VANESSA LÓES – Anabela
VICK MILITELLO
VIVIANNE PASMANTER – Lorena

Exibição : 05 de Maio de 2003 à 24 de Janeiro de 2004
Capítulos: 227

Fonte:
Texto : Evaldiano de Sousa

        

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