O Post de hoje vai trazer para as pistas
de dança o inesquecível grupo As
Frenéticas. Grupo vocal feminino
formado inicialmente por seis
integrantes, surgiu em 1976 no Rio de
Janeiro, no auge do sucesso das discotecas no Brasil.
A Ideia para a criação do grupo surgiu
da cabeça privilegiada de Nelson Motta,
que em 5 de agosto de 1976, inaugurou num shopping do bairro da Gávea, no Rio
de Janeiro, a discoteca Frenetic Dancing
Days, que se tornou a febre das noites cariocas. Para servir as poucas
mesas no espaço ocupado por uma enorme pista de dança, Motta contratou garçonetes que, vestidas de malhas
colantes, com saltos altíssimos e maquiagem carregada, fariam o atendimento,
mas com uma inovação : no meio da noite, subiriam de surpresa ao palco,
cantariam três ou quatro músicas, antes de voltar a servir. Sandra Pêra, cunhada de Motta, na época
casado com Marília Pêra, se
interessou pela colocação e trouxe para o grupo as amigas Regina Chaves, Leiloca e Lidoka, que fizeram parte do conjunto Dzi Croquettes, e a cantora Dhu Moraes. Para completar o sexteto, Edyr Castro, que fora indicada pelo DJ
da discoteca. As meninas escolheram um
repertório e foram ensaiadas por Roberto
de Carvalho, que na época namorava Rita Lee.
O Sucesso das Frenéticas, como foram batizadas foi imediato. E a cada nova
apresentação o público pedia mais músicas e mais números.
Com o fechamento do Frenetic
Dacing Days, passaram a
apresentar-se no Teatro Rival,
atraindo um público mais diversificado.
As Frenéticas foram as primeiras
a serem contratadas pela gravadora Warner,
que recém se instalava no Brasil. O primeiro compacto “A Felicidade bate à sua porta”
do Gonzaguinha, foi muito executado
nas rádios e o primeiro LP, “Frenéticas”, vendeu mais de 150 mil cópias e recebeu um
Disco de Ouro. No final da década de 70,
o grupo chegou às trilhas de novelas e deixou escrito para sempre seu nome na
história da MPB.
O Grupo voltou a se reunir algumas vezes
para projetos pontuais, mas o sucesso nunca chegou nem perto do que foi na
década de 70.
Das integrantes do grupo, Sandra Pera e Dhu Moraes, que já tinham
uma tímida carreira como atriz, continuaram atuantes com personagens de destaque em várias
novelas. Sandra Pêra e Leiloka,
fizeram uma participação como elas mesmas na trama de Cheias
de Charme em
2012, onde Dhu Moraes já fazia a
personagem Walda. Foi pura emoção! A
Cena inclusive está prestes a ser exibida novamente no Vale a Pena Ver de Novo, onde a trama está sendo reprisada.
Para continuar nesse clima de sucesso e
nostalgia, abram as asas,
soltem as feras para curtir ao máximo as
músicas do grupo em trilhas de novelas.
Dancin´Days (Dancin´Days – 1978)
Depois do sucesso das Frenéticas na Frenetic Dancin´Days da vida
real, o grupo foi convocado para cantar
o tema de abertura homônimo de Dancin´Days, novela do autor Gilberto Braga, que foi inspirada na histórica boate criada
por Nelson Motta. O Tema de abertura
foi composto por Motta e Rubens Queiroz
e entregue as Frenéticas para
gravar. Assim como a novela, o tema se transformou em sucesso imediato e levou
o grupo para o top hits das paradas. Sem dúvidas é a música que mais identifica
as meninas. Não tem que não tenha caído na gandaia ao som desse música mesmo
quase quarenta anos depois.
Em 1979, As Frenéticas voltaram as aberturas de novelas. As meninas gravaram “O Preto que Satisfaz” do Gonzaguinha especialmente para a
abertura da trama de Feijão Maravilha,
do autor Bráulio Pedroso.
“Agito
e Uso” era o tema da personagem Gelly, a protagonista de Chega
Mais, vivida pela atriz Sônia Braga. A personagem foi a última
que a atriz viveu em novelas aqui no Brasil antes de se mudar para os Estados
Unidos iniciando sua carreira internacional.
Em 1992, o Grupo se reuniu novamente
para gravar a música “Perigosas Peruas” especialmente para a
abertura da novela homônima do autor Carlos Lombardi.
Ai, se eles me Pegam Agora (Joia Rara –
2013)
“Ai,
se eles me Pegar Agora” integrou a
trilha da novela Joia Rara, das autoras Thelma Guedes e Duca Rachid. A Música embalava os acontecimentos
dentro do Cabaré Pacheco Leão.
Fonte:
Texto
: Evaldiano de Sousa
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