Sem Volta a série da RecordTv inspirada em Lost terminou nesta sexta-feira (20.01), e
diferentemente das duas primeiras semanas, essa última mostrou toda a
adrenalina que o gênero pede nos deixando em estado de alerta a cada novo corte
de cena.
O roteiro do Gustavo Lipsztein e a
direção do Edgar Miranda deram o
diferencial do produto, e foi fator importante para o bom desempenho do
seriado, que tal qual a Globo fez em 2016 com Supermax, mesclando
teledramaturgia ao terror, inovava ao mesclar ação com suspense e
drama, e foi bem melhor aceita que Supermax, e mesmo nitidamente inspirada em Lost,
teve suas próprias qualidades.
Acho
que posso dizer que o elenco deu o sangue pelo projeto. Atores sem muita
bagagem fizeram um trabalho
impecável na série, o caso da Juliana Schalch (Suzana), a Mariana Molina (Lulli) e o Gustavo Leão (o Sapo).
Já
outros o quais estávamos acostumados vê-los fazendo papéis engessados na tv,
fizeram de Sem
Volta um diferencial para suas
carreiras. Foi o caso do Roger Goberth, irrepreensível na pele
do Sólis, Flávia Monteiro (Inês) e Silvio Guindane (Yordi).
Ângelo Paes Leme, Camila Rodrigues e Nicola Siri, os protagonistas em total sintonia e
numa boa química também foram destaque
em Sem Volta.
Mesmo
com uma audiência razoável, Sem Volta tem
fôlego para uma nova temporada. O roteiro deixou isso subentendido, visto que o vilão Veredas
(Nicolas Siri) não tenha parecido tão morto quanto os outros montanhistas
pensaram. A RecordTv poderia pensar seriamente nisso, mas devemos lembrar que a
minissérie foi gravada no início do ano de 2016, e a maior parte do elenco
desta temporada já está comprometida com
os outros projetos de teledramaturgia da
emissora. Mas não custa sonhar!
Fonte:
Texto : Evaldiano de Sousa
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