“É preciso voar!” Essa frase foi usada pela Glória Perez para explicar alguns absurdos no roteiro de Salve Jorge,
e desde então a gente até dá uma “voadinha” para algumas incoerências em
novelas.
Mais em A
Lei do Amor, atual trama das nove, da autora Maria Adelaide Amaral, com o intuito de adequar a trama ao gosto do
público, andou errando a mão, e nem com voos de foguetes, dá
para engolir certas situações na trama.
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Além da eliminação sem controle de alguns personagens que
mereciam ficar na trama, e a chegada de outros que inexplicavelmente brotam do
nada na história, um dos últimos absurdos se centraliza exatamente na volta da Isabela, a personagem da Alice Weigmann, que dada
como morta depois de ser jogada de uma lancha no mar, reaparece como Marina.
Até ai tudo bem. O problema é o fato de vários personagens que conviveram com a
Isabela, sequer acharem a Marina parecida com Isabela. Com exceção do
Pedro (Reynaldo Gianechinni) que comentou isso quando encontrou com Marina na
sala da sua casa, e o Tião (José Mayer) no final do capítulo desta sexta (20.01).
Para piorar a
situação, Marina entre outros predicativos é fisioterapeuta, e seu primeiro
cliente no spa da Gigi (Mila Moreira) foi quem? O
Antônio, do Pierre Baitelli, que se
eu não muito me engano era um dos melhores amigos da Isabela na faculdade.
Agora o que eu não
consigo entender é o seguinte:
·
Digamos que a Marina seja realmente a Isabela – Ela conseguiu
fazer uma faculdade de fisioterapeuta nesse curto espaço de tempo que ficou
fora? Tá bom pode ser um curso intensivo, né?
·
Outra hipótese seria o fato de a Marina ser mesmo irmã gêmea da
Isabela? Assim ela teria entrada na história da vingança para ajudar a irmã.
Quer dizer, abandonou a sua vida toda em prol da outra!
Enfim, eu juro que até tento, mas cada dia fica mais difícil defender a trama.
Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa
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