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Novelas Inesquecíveis -Vida Nova (1988)



Há 30 anos , Benedito Ruy Barbosa tecia uma rede de relacionamentos entre imigrantes, principalmente italianos, contando a saga da imigração até os anos 40.

        A Trama de Vida Nova se iniciava exatamente nos anos 40, e era uma espécie de continuação de Os Imigrantes (1981-1982), trama que o Benedito Ruy Barbosa escreveu na Rede Bandeirantes marcada pelo sucesso. O Autor deixara a trama exatamente na segunda fase no início dos anos 40. Porém a Rede Bandeirantes contratou novos autores (Renata Palottinni e Wilson Aguiar Filho) que escreveram Os Imigrantes – Terceira Geração.

        Vida Nova se iniciava na São Paulo, 1945, fim da Segunda Guerra Mundial. A alegre Lalá (Yoná  Magallhães) é uma ex-prostituta que arranjou-se na vida com um senador da República, seu falecido amante, que a deixou em uma excelente situação financeira, já que tivera uma filha com ela, Marialina (Gabriela Oliveira). Lalá é cortejada pelo simplório italiano Antônio Sapateiro (Carlos Zara), homem tímido e sonhador apaixonado por ela.

Em um cortiço no bairro do Bixiga, vivem outros casais. Como Gema (Nívea Maria), que, julgando-se viúva, se casa com Pietro (Osmar Prado), um italiano apaixonado, e vive feliz até que o primeiro marido, Sebastião (Roberto Bomfim), aparece vivo. Também o jovem casal Bruno (Giussepe Oristânio) e Bianca (Patrícia Pillar), que prospera com uma rede de cantinas. E Sara (Aída Leiner), bela dona de uma pensão cortejada pelo libanês Michel (Luis Carlos Arutin), um de seus hóspedes, bem mais velho que ela.

E o italiano Antônio do Mercado (Antônio Petrin), um trabalhador incansável que mantém com sacrifício o filho Toninho (Marcos Winter) em um dos melhores colégios da cidade. Mas não vê com bons olhos o amor dele pela jovem Marialina, por ela ser filha de Lalá, uma ex-prostituta, e por achar que um namoro atrapalhará o seu futuro.

Também o envolvente caso de amor do português Manoel Vitor (Lauro Corona) e da judia Ruth (DéborahEvelyn), proibido pelos pais da moça por causa da religião, e abalado pelas intrigas da ardilosa caipirinha Gracinha (Iara Jamra), filha do poderoso Coronel Antenor (Mauro Mendonça), apaixonada pelo português.

Vida Nova teve um lançamento forte e promissor mesmo para uma trama do horário das seis e uma brilhante reconstituição de época da São Paulo dos anos 40. Ao redor de um grupo de personagens,  em sua maioria imigrantes,  centralizados em um cortiço, foi traçado um perfil do desenvolvimento da cidade que se preparava para ser a grande metrópole brasileira. Tudo isso regado a muito folhetim. Porém faltou à Vida Nova um fio condutor que costurasse as histórias e despertasse o interesse do grande público.

Grandes interpretações marcaram a trama. Destaque para Yoná Magalhães em mais uma bela e sensual personagem. A atriz deu a Lalá todo o glamour e sobriedade que a ex-prostituta pedia, foi sem dúvidas um dos seus melhores momentos na tv. Nívea Maria com a exuberante Gema apresentou uma italiana crível numa interpretação visceral e sanguínea.
José Lewgoy precisou usar a língua iídiche, adotada pelo judeus, para dar maior veracidade ao seu personagem Samuel.
Suzana Faini que deu vida a personagem Maria em Vida Nova, foi premiada como melhor atriz coadjuvante pela APCA e Marcos Winter, que estreou em novelas na trama ,  foi eleito a revelação masculina do ano.

Infelizmente Vida Nova ficou marcada por um episódio triste. Lauro Corona que  interpretou o português Manoel Vitor, por motivos de doença teve  que se afastar da novela. Ele veio a falecer em julho de 1989, após o término da novela vítima de problemas decorrentes da AIDS. A última aparição dele em cena foi marcante e emocionou equipe e telespectador. Na trama, Manoel Vitor partiu de volta para Portugal, em um carro escuro, noite de chuva, ao som de um poema de Fernando Pessoa, declamado em off pelo ator.
Depois de Vida Nova, nunca mais ouviu se falar de Gabriela Oliveira, atriz que deu vida a Marialina, filha de Lalá. Lembro-me que a personagem teve muito destaque na trama, mas curiosamente a atriz não apareceu em nenhuma  outra produção da casa. Nem na internet consegui achar nada atual sobre ela.

        Rubens de Falco foi o primeiro nome cogitado para viver Antônio do Mercado, papel que ficou com Antônio Pedrin. Juca de Oliveira , viveria Francesco, que acabou sendo dado ao Paulo José. E o primeiro ator pensado para Pietro foi Nuno Leal Maia, que acabou vivido pelo magistral Osmar Prado.

A Abertura da novela é mais uma daquelas da década de 80 que entraram para o hall das melhores. O Vídeo ao som do clássico “Nada Além” do Nelson Gonçalves, mostrava beijos de vários casais que iam se rejuvenescendo com imagens da Segunda Guerra Mundial ao fundo.

As  duas trilhas de Vida Nova  não foram  nada comerciais, porém a nacional, com a Patrícia Pillar na capa,   foi  um compilado de clássicos e regravações que marcaram aquele início da década  que a novela retratava.  A trilha internacional, com a Yoná Magalhães na capa, trazia uma misto de músicas em italiano, judeu e português   para ilustrar  os tipos imigratórios que recheavam a história.
Vida Nova não teve um “FIM” tradicional. A Cena do último capítulo que mostrava o casamento de Marialina e Toninho, os personagens da Gabriela Oliveira e Marcos Winter,   é congelada e aparece a mensagem “ESTA HISTÓRIA NÃO TEM FIM”, surgindo então  a imagem de São Paulo vista de cima que ia se modernizando e os créditos do encerramento subindo sobre ela.

Uma novela que tal qual Os Imigrantes mostrava todo o potencial do Benedito em escrever sobre imigração e suas vertentes. Depois de Vida Nova, Benedito se mudou para a Rede Manchete e ganhou status de autor de primeira linha com o sucesso de Pantanal (1990). De volta a Globo se dedicou as tramas mais regionais como Renascer (1993), O Rei do Gado (1996), que apesar de terem  alguns núcleos de imigrantes, o autor só voltou a mergulhar nesse campo de imigração mesmo com Terra Nostra (1999), a novela que se transformou em fenômeno falando da importância da imigração para a formação da sociedade brasileira.
Ficha Técnica:
Novela do Autor Benedito Ruy Barbosa
Direção Geral: Reynaldo Boury
Elenco:
YONÁ MAGALHÃES – Lalá (Laura)
CARLOS ZARA – Antônio Sapateiro
OSMAR PRADO – Pietro
NÍVEA MARIA – Gema
LAURO CORONA – Manoel Vitor
DEBORAH EVELYN – Ruth
PAULO JOSÉ – Francesco
GIUSEPPE ORISTÂNIO – Bruno
PATRÍCIA PILLAR – Bianca
ANTÔNIO PETRIN – Antônio do Mercado
MARCOS WINTER – Toninho
GABRIELA OLIVEIRA – Marialina
LUÍS CARLOS ARUTIN – Michel
AÍDA LEINER – Sara
MAURO MENDONÇA – Coronel Antenor
IARA JAMRA – Gracinha
ROBERTO BONFIM – Sebastião (Zé Adhemar)
JOSÉ LEWGOY – Samuel
MÍRIAM MEHLER – Fanny
ROGÉRIO MÁRCICO – Amadeu
SUZANA FAINI – Maria
FELIPE CARONE – Giácomo
ABRAHÃO FARC – Abrahão
IRVING SÃO PAULO – Alcebíades
DEDINA BERNADELLI – Henriqueta
COSME DOS SANTOS – Tatu (Antenor)
ÍRIS NASCIMENTO – Clara
VERA ZIMERMANN – Marta
ANDRÉA AVANCINI – Mariana
CLÁUDIA SCHER – Jurema
STELLA FREITAS – Marieta
CLÁUDIA BORIONI – Nena
AUGUSTO OLÍMPIO – Cupim
HENRIQUE CÉSAR – Juca
LUÍS FABIANO – André
OSMAR DI PIERI – Fogueira
os meninos
JONATHAN NOGUEIRA – Dino
FELIPE FONSECA – Gino
e
AGUINALDO ROCHA – delegado
ANGELITO MELLO – juiz
ANTÔNIO DE BONIS – marido de Marieta
CHAGUINHA
CLÁUDIO CORRÊA E CASTRO – padre que celebra o casamento de Gema e Pietro
CHRISTIANA GUINLE – Irmã da Luz
ELOÍSA MAFALDA – dona de bordel
ELIZABETH HARTMANN – Shatlain (casamenteira que arranja o enlace entre Ruth e Israel)
ÊNIO SANTOS – Mariano (funcionário da fazenda de Antenor)
FERNANDO JOSÉ – funcionário da fábrica
GERMANO FILHO – fazendeiro
IDA GOMES – madre superiora no colégio onde Marialina estudou
JACK MILITELLO – marido de Nena
JULIANA TEIXEIRA – Odete (filha do farmacêutico, namorada de Cupim)
LOUIS ANDRÉ – Jean (violonista da cantina)
LOURDES MAYER – dona do bordel
MÁRIO LAGO – senador da República, pai da Marialina (em off)
PAULO CASTELLI – Israel (marido de Ruth, morre no decorrer da trama)
PAULO FIGUEIREDO – gerente do banco
TONICO PEREIRA – Juvenal
TONY VERMONT
TURÍBIO RUIZ – Padre Antônio
Exibição : 21 de Novembro de 1988 à 06 de Maio de 1989
Capítulos: 143
Veja Também: 
Nossos Autores - Benedito Ruy Barbosa 
Meus Personagens Favoritos da Yona Magalhães
Meus Personagens Favoritos do Lauro Corona
Meus Personagens Favoritos da Nivea Maria
Novelas Inesquecíveis - Terra Nostra (1999)
Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa

Comentários

  1. A Gabriela Oliveira decidir virar pesquisadora e hoje é professora universitária. Ela é uma referência na área de Educação.

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