Brega e Chique, um dos
grandes sucessos do Cassiano Gabus Mendes, exibida originalmente em 1987,
terminou sua reprise pelo Canal Viva
nesta segunda-feira (07.09), novamente marcada pelo sucesso e apresentando a
uma nova geração a força das tramas dos anos 80, charmosas e despretensiosas.
Quando Brega e Chique foi
apresentada pela primeira vez, em 1987, eu
tinha apenas 9 anos, na reprise pelo Vale a Pena Ver de Novo,
em 1989, apenas 11 anos, também não pude
apreciar e entender como deveria a a trama. De lá para
cá , vendo algumas cenas pela internet e críticas da época, Brega e Chique é
titulada como a novela da Marília Pêra , devido o grande destaque que teve
como a protagonista afetada Rafaela Alvaray, que marcou o retorno da atriz as
novelas depois de um hiato de 13 anos – Sua última novela havia sido Supermanoela em 1974.
Vendo agora completinha pelo Viva , do capítulo 1 ao
173 sem nenhuma exceção, percebi que a Rafaela é sim a grande estrela de Brega e Chique, isso não se discute, fazendo jus a todos os
prêmios e elogios que rendeu a sua intérprete,
porém não só ela, outras personagens
femininas, talvez até então injustiçadas,
puderam nos mostrar o quão importantes
foram para a história – Podemos dizer então que Brega e
Chique é uma novela feminina com personagens de força e muito, muito charme.
Glória Menezes e a
sua Rosemere, sempre citada como suplantada pelo sucesso da Rafaela, não se
deixou abater. A Rosemere e tão interessante quanto, dentro do seu perfil, mais
popular , e quando ficou rica, a
caricatura da Rosemere rica também é um
show a parte.
Assim como Patrycia Travassos que estreava na trama e
fez da Mercedes uma personagem inesquecível, além das atuações impecáveis de grandes estrelas femininas - Nívea Maria, a Zilda , Alpha 3 e, as saudosas Céliar Biar como a Dona Francine e Neuza
Amaral como a Luci.
Além da dobradinha hilária de Rafaela e Montenegro (Marco
Nanini) , outro entrecho citado como destaque de Brega
e Chique, e que realmente
rendeu momentos memoráveis, vale
citar também a dobradinha do CássioGabus Mendes, como o Bruno (Aliás um
grande momento do ator na tv ) e Mercedes; a fila para ir beber água gelada na
marcenaria, um sentido duplo bem infantil, mas que funcionou muito bem; o caça dólares
que se formou na reta final; o efeito Rosinha (Suzy Camacho) que quase derrubou
Teddy (Tarcisio Filho) e Amaury (Cacá Barrete) entre outros.
Brega e Chique é uma trama sofisticada, porém simples, não teve
grandes segredos a ser descobertos, todos que haviam o público ficava sabendo bem
antes dos personagens, e o que aguçava o telespectador
era como ele seria revelado, e mesmo sem grandes sobressaltos ou ganchos , não teve “barriga”, sendo assim uma trama apaixonante e gostosinha de
acompanhar.
Veja Também :
Novelas Inesquecíveis - Brega e Chique (1987)
Trilha Sonora Eterna - Brega e Chique (1987) |
Brega e Chique Internacional (1987) |
Fonte:
Texto : Evaldiano de
Sousa
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