Diogo Vilela é , além de um profissional perito e talentoso, um artista versátil –
Passeia pelo drama e a comédia com a maestria de poucos. Estreou na tv aos 12
anos, ainda usando seu nome de batismo (José Carlos Monteiro de Barros), mas a
cada novo personagem foi escrevendo sua história na teledramaturgia nacional e
em pouco tempo já era reconhecido e consagrado em todo país como Diogo
Vilela.
Considerado um dos grandes nomes do teatro, cinema e Tv , coleciona mais de 50 trabalhos entre novelas,
minisséries e programas na linha de shows sempre com destaque.
Em 1996, Diogo Vilela interpretou Nelson Rodrigues
na peça Metralha . E em
1998 foi premiado pelo espetáculo Diário de Um
Louco , entre eles o prêmio Shell
, Sharp e Mambembe de melhor ator.
No cinema participou de filmes como Bete Balanço (1984), protagonizou Rock
Estrela (1986), além de Leila Diniz (1987),
O Auto da Compadecida (2000), que foi apresentado como série na Globo
um ano antes e Caramuru – A Invenção do Brasil
(2001) e O Coronel e o Lobisomem (2005) .
Na Tv, depois da estreia aos 12 anos em A ponte
dos Suspiros (1969), o ator participou
de grandes novelas da história da nossa
tv, assim como o humorístico TV Pirata (1988 à 1990 E 1992) , considerado um marco do humor nacional.
Para comemorar sua volta à tv ,
no Zorra na Globo e na reprise de Sassaricando (1987), que estreia no Viva no próximo dia
08.09, novela onde Diogo viveu o seu grande personagem - O Leonardo Raposo, o e10blog disseca seus melhores personagens no post deste mês.
Gerson de Coração Alado (1980)
Depois da estreia em A Ponte dos
Suspiros (1969) e alguns personagens
menores em tramas como O Semideus (1973), Duas Vidas (1976), Gina (1978) e Memórias de Amor (1979), Diogo Vilela ganha destaque na pele do
Gerson em Coração Alado (1980) , da Janete Clair. Na trama , o
personagem é filho da personagem vivida pela saudosa Eva Todor.
Kiko de Guerra dosSexos (1983)
Em 1983, ele integrou o elenco do fenômeno Guerra dos Sexos, do Silvio de Abreu, como
Kiko, filho da personagem da Glória Menezes – Roberta Leone. Muito
tímido, se considera
o rapaz mais desengonçado do mundo. Foi abandonado pela noiva, Analu
(Ângela Figueiredo), na cerimônia de casamento. Adora experiências químicas
nebulosas. Cansado da vida, tenta uma
mudança radical, contando com a ajuda dos amigos.
Janjão de Tamanho Família (1985)
Em 1984, Diogo Vilela deixa a Globo e contratado
pela Rede Manchete participou de 2 produções
da casa – Viver a Vida (1984) e a de maior destaque – a série Tamanho
Família, escrita por Miguel Falabella, Mauro Rasi, Leopoldo
Serran e Geraldo Carneiro. Tamanho
Família é uma
espécie de releitura de A Grande Família,
série exibida na Globo entre 1972
à 1975, e o Diogo viveu o personagem Janjão, corresponde ao Tuco da série
original.
Leozinho de Sassaricando (1987)
A Consagração de Diogo
Vilela na teledramaturgia veio mesmo em 1987, quando depois da desistência
de Ney Latorraca, ele foi indicado pelo mesmo , para viver o vilão
Leozinho na trama de Sassaricando, que voltou esta semana no Canal Viva.
Leonardo Raposo, o Leozinho , mesmo sendo um vilão e mau caráter, conquistou o
público com suas peripécias ao lado de Cristina Pereira, que vivia sua
esposa, a inesquecível Fedora Abdala. A Química entre o casal foi um dos
destaques da novela e só enriqueceu o
currículo de ambos.
Danilo de Deus nos Acuda (1992)
Em Deus nos Acuda,
outra trama do autor Sílvio de Abreu que Diogo Vilela participou,
dando vida ao misterioso Danilo, suposto
irmão da vilã Elvira, vivida pela Marieta Severo. A pedido da irmã se infiltra como motorista
na mansão de Otto Bismark (Francisco Cuoco). Executa todos os planos da irmã
sem contestar, e só o público fica sabendo que Danilo esconde um segredo
revelado apenas no final da trama. Com o
Danilo, o ator continuou seguindo a
linha cômica que ele havia mostrado que sabia muito bem como fazer a partir do TV
Pirata (1988).
João da Paz de Incidente em Antares (1994)
Na minissérie Incidente em Antares, baseada na obra de Érico Veríssimo,
escrita por Charles Peixoto e Nelson Nadotti, Diogo Vilela deu
vida a um personagem dramático, o João da Paz , um dos “mortos-vivos” da
história. João da Paz era uma figura
triste, melancólica . . . Torturado até a morte, o personagem depois de
“retornar” do mundo dos mortos apresenta vários hematomas pelo corpo
representando as torturas que sofrera.
Fortunato de Quatro por Quatro (1994)
Em 1994, Diogo Vilela não gostou dos rumos do seu
personagem em Quatro por Quatro , do Carlos Lombardi, e o mesmo foi se apagando no decorrer da
trama, sendo um dos primeiros dos “maridos” a ser vingado pelas quatro
justiceiras da trama.
Uálber de Suave Veneno (1999)
Na obscura trama de Suave Veneno,
do autor Aguinaldo Silva, no finalzinho da década de 90, Diogo Vilela
foi o grande destaque na pele do Guru Uálber, que começou timidamente, mas
depois virou a grande figura do ser iluminado do bem dentro do entrecho
maniqueísta que tinha na outra ponta Marcelo Barone, o personagem do Fúlvio
Stefaninni. O Personagem mesclava
esse ar espiritual com a
comicidade, e foi exatamente nessa área
que ele deitou e rolou, em dobradinha
com o saudoso Luís Carlos Tourinho,
seu secretário e saco de pancadas Edilberto. O sucesso do Guru foi tamanho que, Diogo estrelou a capa da trilha internacional
caracterizado de Uálber. Mais um ponto
forte dentro do currículo do Vilela.
Eurico de O Auto da Compadecida (1999)
Em 1999, Diogo Vilela foi um dos destaques do clássico
O Auto da Compadecida, minissérie com
roteiro de Adriana Falcão, Guel Arraes e João Falcão, baseada na
obra de Ariano Suassuna, com direção do Guel Arraes. O ator deu
vida ao corno Eurico, que sempre era “engabelado” pelas astúcias da fogosa
esposa Dora, vivida pela Denise Fraga.
Juvenal de Amazônia de Galvez a Chico Mendes (2007)
Na trama da minissérie Amazônia de
Galvez a Chico Mendes, da autora Glória Perez, baseada nas
obras Terra Caída de José
Potyguara da Frota e Silva e O Seringal de Miguel Ferrante, Diogo Vilela
deu vida a um personagem que realmente existiu,
o poeta Juvenal. Recém-chegado ao território para o ocupar o cargo de
promotor de justiça. No entanto, nunca comparece ao trabalho nem sequer para
pegar os vencimentos. Juvenal Antunes é um
personagem real que nasceu no Rio Grande do Norte e viveu no Acre. Excelente
poeta, dono de um humor irônico e mordaz, figura querida e lembrada em todo o
estado. Em 2007, foi inaugurada em Rio Branco uma estátua em sua homenagem.
Felizardo de Aquele Beijo (2011)
O
Felizardo de Aquele Beijo, do autor MiguelFalabella, foi outro personagem dosado no humor vivido pelo Diogo na tv.
Comanda a confecção Shunel, uma fábrica de roupas que imita grifes famosas,
tendo como principal cliente a Comprare. Mulherengo, vive traindo a esposa. Ele começa a trama à
procura de uma irmã desaparecida que ficou na Paraíba, seu estado natal. No
decorrer da trama encontra a tal irmã, porém depois descobre que, na verdade
ela é uma impostora.
Dr. Zoltan de Pé na Cova (2013 à 2016)
A partir da terceira temporada de Pé
na Cova , a série humorista do Miguel Falabella, Diogo Vilela apareceu
como o esquisito Dr. Zoltan. O falso médico do humorístico tinha uma aparência
macabra, e fazia bizarras cirurgias pelos arredores do bairro.
Texto: Evaldiano de
Sousa
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