Hipertensão
adaptação do sucesso da autora Nossa Filha
Gabriela, apresentada
pela Rede Tupi em 1971, está
de volta a partir do dia 1º. Setembro
pela Globoplay Novelas.
Ivani Ribeiro mudou o nome de alguns personagens, inclusive o nome da
protagonista, que de Gabriela, passou para Carina, incluiu
outras tramas à espinha dorsal e apresentou a novela que parecia uma novela das
seis apresentada no horário das sete.
Abaixo o e10blog cita 10 dos vários motivos que fazem
de Hipertensão uma trama imperdível.
Trama Principal
O grupo de artistas, liderado por Sandro
Galhardo (Cláudio Cavalcanti), é formado por Carina (Maria Zilda Bethlem),
Renata (Elizabeth Savala), Túlio (César Filho), Fratello (Antonio Calloni) e Pé
de Meia (Anderson Martins). Quando se apresentam na praça da cidadezinha,
Napoleão, Candinho e Romeu entram em choque ao reconhecerem que Carina, membro
da trupe, é muito parecida com suas ex-mulheres. Eles se aproximam da moça e,
durante uma conversa com ela, perguntam detalhes sobre sua vida. Carina lhes
revela que sua mãe, já falecida, tinha duas irmãs gêmeas, criando a
possibilidade de ser filha de um dos três. A partir daí, a trama central da
novela se apresenta: quem será o pai da jovem?
Uma Trinca de atores inesquecíveis
Hipertensão trouxe em seu elenco um trinca de
atores que deu o tom do sucesso da trama : Paulo Gracindo, Ary Fontourae Cláudio Correa e Castro, que viviam os queridos velhinhos – Candinho ,
Romeu e Napoleão, respectivamente. CláudioCorrêa e Castro voltou a interpretar o mesmo personagem que havia
feito em Nossa Filha Gabriela: o metódico e autoritário Napoleão.
Maria Zilda com
protagonista
MariaZilda viveu a protagonista Carina , no auge da sua beleza. A
Personagem passava a trama inteira na dúvida de qual dos velhinhos era o
seu verdadeiro pai. Em Nossa Filha Gabriela a personagem foi
da Eva
Wilma.
O horário equivocado da
trama
Hipertensão não é considerada um grande sucesso da
autora, apesar da sua trama água com açúcar ter conquistado o público que se
apegava a um ou outro personagem. Porém o estilo mais voltado para trama das
seis do que das sete, o horário em que ela foi veiculada, fez da trama uma
novela certa apresentada em um horário que não lhe fez justiça. Apresentada
entre as novelas Cambalacho (1986)
e Brega
e Chique (1987) , dois clássicos do horário, do Silvio
de Abreu e Cassiano
Gabus Mendes respectivamente, ambos já consagrados com o
estilo que perpetuava a novela das sete da década de 80. Assim quando
entrou Hipertensão o público sentiu a falta do humor com mais
força em seus entrechos.
O Quem matou de “Hipertensão”
Uma das tramas paralelas que chamou atenção em Hipertensão foi
o núcleo de Donana, da inesquecível e saudosa Georgia Gomide. A
viúva é mulher autoritária exerce grande influência sobre a
comunidade de Rio Belo. Ela tem dois filhos: Raquel (Deborah
Evelyn), a quem hostiliza por considerá-la responsável pela morte do
marido, e Raimundo, o Rai (Taumaturgo Ferreira), um playboy que
deixou a cidade para estudar na capital. Quando volta a Rio Belo, Rai acaba se
envolvendo com Luzia (Cláudia Abreu), filha de Odete (Lupe Gigliotti),
empregada da fazenda Santa Lúcia. Os dois vivem um conturbado romance, que se
complica quando ela engravida. No decorrer da novela, Luzia morre
misteriosamente. Rai, o principal suspeito, foge. Enquanto permanece
desaparecido, Donana se esforça para inocentar o filho, mas ele é preso, para
desespero da mãe. No final, ela vai até a delegacia e revela ao delegado Joel (Nelson
Xavier) que é a verdadeira assassina de Luzia. Donana conta ao delegado que
ofereceu dinheiro para a moça, na tentativa de que ela desistisse de se casar
com Rai e se mudasse para bem longe de Rio Belo. Luzia recusou o dinheiro, e as
duas começaram a se agredir fisicamente. Donana, então, empurrou Luzia, que
rolou barranco abaixo.
O Desfecho desse assassinato que mobilizou a reta final de Hipertensão acabou
duplicando Cláudia
Abreu no ar. A Atriz que já estava no elenco de O
Outro (1987), aparecia simultaneamente nas duas novelas.
Outros personagens interessantes
da trama
Rio Belo contava também com outros habitante
importantes e que marcaram a trama, como o índio Chico, do Stênio Garcia , que era a reedição do personagem que o ator viveu em A Muralha, novela que a autora adaptou em
1968 para a Tv Excelsior; além do médico Assunção do Ruy
Resende e o Padre Vicente do Oswaldo Louzada.
Fifi – A Fofoqueira
Fafy Siqueira imortalizou na trama a beata
fofoqueira Fifi – que vivia nas janelas tecendo comentários maldosos contra
todos da violência. O Sucesso da personagem foi tão grande que
“Fifi” acabou virando sinônimo para se referir a pessoas futriqueiras e
mexeriqueiras – “Ela é uma Fifi!”.
Abertura
Outro ponto da trama que chamava atenção é sua abertura. Ao som de “Gosto do Prazer”
da orquestra Cor do Som com participação especial do Gilberto
Gil, um caminhão de teatro mambembe cortava as cidades espalhando
brilho e cor por onde passava, simbolizando a alegria que o espetáculo
traria onde parasse.
Atores que estrearam na
trama
Hipertensão marcou a estreia em novelas dos atores Antônio
Calloni, Cláudia
Abreu, Carla Marins, Eri Johnson e Alexandra Marzo. O Ator Jonathan
Nogueira, então com sete anos, também estreou na tv na trama. César
Filho, já famoso como apresentador, estreou como ator na trama, e seu
personagem Túlio teve muito destaque ganhando inclusive a capa da trilha
internacional com seu par romântico na trama, a atriz Carla
Marins.
Trilha Sonora
Internacional Recordista
A trilha internacional de Hipertensão foi lançada no início do ano de
1987, e trazia em sua capa um casal que virou um dos mais queridos da trama
- Carla Marins e César Filho, que viviam na trama os
apaixonados Carola e Túlio.
O
disco da trilha foi recorde de vendagens entre as novelas do horário
das sete de todos os tempos - são mais de 990 mil cópias. É
praticamente um hit parade – das 14 faixas, pelo menos 11 estouraram
nas FMs do Brasil e reúne nomes como Madonna, The Human, Peter Cetera, Gregory Abbot entre
outros.
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Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa
Pesquisa : www.wikipedia.com.br
www.memoriaglobo.com.br
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