Belaventura, a nova trama da RecordTv, do autor Gustavo
Reiz, e não bíblica, estreia
apresentando um primeiro capítulo forte e eletrizante, o que já é uma
diferencial nas tramas da emissora. Com uma trama muito bem desenhada, mostrou
boa parte da história que vai interferir
em toda a novela.
Ao contrário de Escrava Mãe,
que estreou sem nenhuma pretensão, Belaventura tem a
obrigação de aumentar ou pelo mesmo segurar a audiência conseguida por A Escrava Isaura (2004), com o agravante de que a trama estava em sua quarta reprise.
Eu confio no potencial do Gustavo Reiz, ele fez de Escrava Mãe uma das melhores novelas do ano
passado e sem o trunfo de poder molda-la de acordo com a vontade do público,
visto que foi para o ar já totalmente gravada.
Belaventura, mesmo com esse clima medieval, como o próprio autor declarou em entrevistas,
passa longe de ser uma Games Of Trones tupiniquim, e em alguns momentos me remeteu a
clássica Que ReiSou Eu? (1989), do CassianoGabus Mendes. Claro sem aquela vibe
carnalesca explícita.
Nesse primeiro capítulo também emocionou a bela trilha sonora, com
destaque para “Fascinação” na voz da ElisRegina e “Hallelujah” do Rufus Wainwright (mesma versão usada no
seriado Justiça
da Globo em 2016). Espero que a produção explore mais essa trilha no
decorrer da trama.
No elenco, Larissa Maciel sempre impecável, foi a dona do primeiro capítulo. E Mesmo
correndo o risco de ser apedrejado, gostei da Helena Fernandes fazendo uma bruxa Má do mundo Disney!
Belaventura apresentou figurinos, cenários e produção impecáveis sem deixar a desejar nada para os
padrões globais, e com a exceção
da repetição do elenco, um dos graves problemas da RecordTv que tem um casting limitado, pode vir a ser uma das boas novelas da história da emissora.
Fonte:
Texto: Evaldiano de
Sousa
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